segunda-feira, 29 de outubro de 2018


PF DESCOBRE “HIDING PLACE” DE PRODUÇÃO DE FAKE NEWS EM MARABÁ E PARAUAPEBAS
O ESCONDERIJO CAIU!
O “holding place” era constituído de infraestrutura de informática que produzia fakes contra o candidato Márcio Miranda, conforme informação da Polícia Federal. Depois de uma ação de busca e apreensão, foram tomados no Ministério Publico Eleitoral de Marabá os depoimentos de Geovana e Marcelo Barbosa, surpreendidos no local da busca juntamente com Thales Varanda.
Conforme ainda nota da PF, no momento dos depoimentos estavam presentes dois promotores eleitorais (Paulo Morgado e Geovana), dois delegados da Polícia Civil, além de um delegado da Polícia Federal. Nos depoimentos Geovana e Marcelo mencionaram que “trabalham para um indivíduo de nome Michel Thuller, proprietário da empresa de publicidade “Alcateia”“.
Geovana e Marcelo mencionaram ainda que possuíam as funções de disseminar Fake News produzidas pela empresa de Michel contra o candidato Márcio Miranda, utilizando-se para isso de “programas de computadores fornecidos por Michel”. Mencionaram também que durante a campanha para governador em primeiro turno trabalharam para Michel em Parauapebas.
Marcelo e Geovana mencionaram que para propalar fake News possuíam mais de mil grupos de pessoas que seriam os destinatários das noticias.
Geovana e Marcelo mencionaram que para isso recebiam cerca de 5.000 reais. As duas pessoas também disseram que “Michel possui parentesco com o ex-prefeito de Marabá, João Salame”.
Os dois criminosos digitais presos também mencionaram que nos computadores apreendidos, em virtude do Mandado de Busca e Apreensão, não existe nada relacionado com o repasse de Fake News, existindo talvez nos celulares também apreendidos.
Os depoimentos foram filmados e após o acontecimento dos mesmos os promotores eleitorais decidiram por requisitar a instauração de inquérito policial pela PF, encaminhando a documentação produzida para a PF para providências.
Os objetos apreendidos serão encaminhados para a PF para perícia. Apurou que o dono da agência “Alcateia” trata-se de Michel Truller, genro do ex-prefeito João Salame, que atua também em Parauapebas produzindo serviços publicitários digitais para a prefeitura do município.
As investigações iniciais suspeitam de que grande parte das notícias falsas produzidas contra Márcio Miranda pela agência de Michel foi disparada para grupos através do “hiding place” desbaratado. O grande beneficiário, claro, da produção criminosa de fakes era o candidato Helder Barbalho, opositor de Miranda. Fonte: Hiroshi Bogéa.
Outro lado: O jornalista tentou falar com Helder Barbalho, candidato ao governo, mas não obteve sucesso. A assessora do candidato, por telefone, disse que Helder estava em uma carreata em Belém e não poderia falar com ele. Ela disse desconhecer a ação da PF.
Ela ficou de indicar alguém do comando da campanha do emedebista para prestar esclarecimentos ao jornalista, mas não retornou a ligação. De qualquer maneira, ainda aguarda a posição de Barbalho.


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