PF
DESCOBRE “HIDING PLACE” DE PRODUÇÃO DE FAKE NEWS EM MARABÁ E PARAUAPEBAS
O
ESCONDERIJO CAIU!
O “holding
place” era constituído de infraestrutura de informática que produzia fakes
contra o candidato Márcio Miranda, conforme informação da Polícia
Federal. Depois de uma ação de busca e apreensão, foram tomados no
Ministério Publico Eleitoral de Marabá os depoimentos de
Geovana e Marcelo Barbosa, surpreendidos no local da busca juntamente com
Thales Varanda.
Conforme
ainda nota da PF, no momento dos depoimentos estavam presentes dois promotores
eleitorais (Paulo Morgado e Geovana), dois delegados da Polícia Civil, além de
um delegado da Polícia Federal. Nos depoimentos Geovana e Marcelo mencionaram
que “trabalham para um indivíduo de nome Michel Thuller, proprietário da
empresa de publicidade “Alcateia”“.
Geovana e
Marcelo mencionaram ainda que possuíam as funções de disseminar Fake News
produzidas pela empresa de Michel contra o candidato Márcio Miranda,
utilizando-se para isso de “programas de computadores fornecidos por Michel”. Mencionaram
também que durante a campanha para governador em primeiro turno trabalharam
para Michel em Parauapebas.
Marcelo e
Geovana mencionaram que para propalar fake News possuíam mais de mil grupos de
pessoas que seriam os destinatários das noticias.
Geovana e
Marcelo mencionaram que para isso recebiam cerca de 5.000 reais. As duas
pessoas também disseram que “Michel possui parentesco com o ex-prefeito de
Marabá, João Salame”.
Os dois
criminosos digitais presos também mencionaram que nos computadores apreendidos,
em virtude do Mandado de Busca e Apreensão, não existe nada relacionado com o
repasse de Fake News, existindo talvez nos celulares também apreendidos.
Os
depoimentos foram filmados e após o acontecimento dos mesmos os promotores
eleitorais decidiram por requisitar a instauração de inquérito policial pela
PF, encaminhando a documentação produzida para a PF para providências.
Os objetos
apreendidos serão encaminhados para a PF para perícia. Apurou que o dono da
agência “Alcateia” trata-se de Michel Truller, genro do ex-prefeito João
Salame, que atua também em Parauapebas produzindo serviços
publicitários digitais para a prefeitura do município.
As
investigações iniciais suspeitam de que grande parte das notícias falsas
produzidas contra Márcio Miranda pela agência de Michel foi disparada para
grupos através do “hiding place” desbaratado. O grande beneficiário, claro, da
produção criminosa de fakes era o candidato Helder Barbalho, opositor de
Miranda. Fonte: Hiroshi Bogéa.
Outro lado: O jornalista tentou falar com Helder
Barbalho, candidato ao governo, mas não obteve sucesso. A assessora do
candidato, por telefone, disse que Helder estava em uma carreata em Belém e não
poderia falar com ele. Ela disse desconhecer a ação da PF.
Ela ficou de
indicar alguém do comando da campanha do emedebista para prestar
esclarecimentos ao jornalista, mas não retornou a ligação. De
qualquer maneira, ainda aguarda a posição de Barbalho.
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