Agenda reformista
De acordo
com a Reuters, o recuo do dólar ante o real já durante a corrida pelo segundo
turno das eleições foi em decorrência da precificação da presença do liberal Paulo
Guedes na equipe de Bolsonaro como ministro da Fazenda, responsável
por implementar medidas caras ao mercado, como ajuste fiscal, privatizações e
reforma da Previdência. Mas esse otimismo entre os investidores só vai se
manter se a agenda reformista andar.
"O
mercado confia no Paulo Guedes, há a crença de que ele pode atrair
investimentos grandes e duradouros para o país, o que significa que pode entrar
bastante dinheiro no Brasil e o dólar vai ficar mais barato", avaliou à
Reuters o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer.
Desta
forma, entre os profissionais do mercado, segundo a Reuters, a moeda entre R$
3,60 e R$ 3,70 seria um bom intervalo de preços para esse cenário principal
imediato, com potencial adicional de queda com novidades que agradem o mercado,
como a confirmação de que Ilan Goldfajn pode permanecer na presidência do Banco
Central, cargo que ocupa desde junho de 2016.
A
projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de
R$ 3,75 para R$ 3,71 por dólar, segundo previsão de economistas de instituições
financeiras divulgada pelo boletim de mercado, também conhecido como relatório
"Focus". Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por
dólar.
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