Ex-superintendente do INCRA em Santarém vira réu em processo criminal
Mário Sérgio, que é irmão do deputado Wlad Costa é acusado de peculato,
prevaricação e falsidade ideológica.
O juiz federal Domingos Daniel
Moutinho instaurou processo criminal contra o ex-superintendente do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Santarém, oeste do Pará,
Mário Sérgio da Silva Costa. Ele vai responder por prevaricação, peculato,
desobediência à decisão judicial, usurpação de função pública e falsidade
ideológica. Se condenado, o réu pode pegar até 25 anos e dez meses de prisão, e
multa.
Segundo o Ministério Público Federal
(MPF), Mário Sérgio utilizou a máquina pública para promover politicamente o
partido ao qual ele é filiado, o Solidariedade, e para promover o irmão, o
deputado federal Wladimir Costa, e o sobrinho, Yorann Costa, ambos os
candidatos nas eleições deste ano e também filiados ao Solidariedade.
O ex-superintendente do INCRA foi
proibido de exercer qualquer cargo, emprego ou função na administração pública,
e não poderão entrar nos prédios da autarquia no oeste do estado, participar de
qualquer atividade institucional da autarquia ou fazer contato com servidores,
colaboradores ou prestadores de serviços do órgão.
Em decisão liminar assinada na
quarta-feira (24), o juiz federal Domingos Daniel Moutinho também obrigou o réu
a entregar o passaporte, a comparecer quinzenalmente na 1ª Vara da Justiça
Federal em Santarém, e a informar a Justiça caso mude de endereço. O
ex-superintendente está proibido de se ausentar de sua residência por mais de
oito dias sem autorização judicial.
Caso qualquer uma dessas medidas for
descumprida pelo réu, a Justiça vai decretar sua prisão preventiva. O MPF
chegou a pedir à Justiça que a prisão preventiva fosse decretada já na decisão
liminar do caso, mas o pedido foi indeferido por enquanto.
O G1 fez contato
com Mário Sérgio e aguarda retorno.
Palanque, fraudes e
desobediência.
Ao todo, 16 procuradores da República
assinam a denúncia que relata que o réu se valeu do cargo para transformar as
ações institucionais da entidade – especialmente a entrega de Contratos de
Concessão de Uso (CCU) – em grandes eventos políticos, com o objetivo de
conseguir apoio para a sua família, associando a imagem de seus familiares à
concessão dos documentos.
Entre setembro de 2017 e agosto deste
ano, quando exerceu o cargo de superintendente, Mário Sérgio emitiu CCUs com
informações falsas. Para isso, segundo o MPF, o ex-superintendente dispensava
os servidores da autarquia de verificar se os assentados preencheriam, de fato,
os requisitos e condições legais necessárias para que fossem beneficiados pelas
políticas públicas executadas pelo INCRA.
Mário Sérgio, de acordo com a
denúncia, foi o responsável por diversas irregularidades, como a outorga de
mais de um contrato de concessão ao mesmo beneficiário e a emissão de CCU a
pessoa já falecida.
O réu teria praticado os crimes de
usurpação de função pública e desobediência à decisão judicial, segundo o MPF,
porque, mesmo após ter pedido exoneração do cargo de superintendente, continuou
a coordenar as ações do INCRA, decidindo sobre questões ligadas à missão
institucional da autarquia. Servidores relataram que o réu usava uma sala na
sede do órgão, informou a ação.
A decisão liminar é de um processo em
que o MPF acusa o ex-superintendente de improbidade administrativa. A decisão
havia proibido Mário Sérgio de fazer uso político da autarquia e de vincular as
ações institucionais do INCRA à imagem de seu irmão.
Ex-superintendente do INCRA em Santarém vira réu em processo criminal
Mário Sérgio, que é irmão do deputado Wlad Costa é acusado de peculato,
prevaricação e falsidade ideológica.
O juiz federal Domingos Daniel
Moutinho instaurou processo criminal contra o ex-superintendente do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Santarém, oeste do Pará,
Mário Sérgio da Silva Costa. Ele vai responder por prevaricação, peculato,
desobediência à decisão judicial, usurpação de função pública e falsidade
ideológica. Se condenado, o réu pode pegar até 25 anos e dez meses de prisão, e
multa.
Segundo o Ministério Público Federal
(MPF), Mário Sérgio utilizou a máquina pública para promover politicamente o
partido ao qual ele é filiado, o Solidariedade, e para promover o irmão, o
deputado federal Wladimir Costa, e o sobrinho, Yorann Costa, ambos os
candidatos nas eleições deste ano e também filiados ao Solidariedade.
O ex-superintendente do INCRA foi
proibido de exercer qualquer cargo, emprego ou função na administração pública,
e não poderão entrar nos prédios da autarquia no oeste do estado, participar de
qualquer atividade institucional da autarquia ou fazer contato com servidores,
colaboradores ou prestadores de serviços do órgão.
Em decisão liminar assinada na
quarta-feira (24), o juiz federal Domingos Daniel Moutinho também obrigou o réu
a entregar o passaporte, a comparecer quinzenalmente na 1ª Vara da Justiça
Federal em Santarém, e a informar a Justiça caso mude de endereço. O
ex-superintendente está proibido de se ausentar de sua residência por mais de
oito dias sem autorização judicial.
Caso qualquer uma dessas medidas for
descumprida pelo réu, a Justiça vai decretar sua prisão preventiva. O MPF
chegou a pedir à Justiça que a prisão preventiva fosse decretada já na decisão
liminar do caso, mas o pedido foi indeferido por enquanto.
O G1 fez contato
com Mário Sérgio e aguarda retorno.
Palanque, fraudes e
desobediência.
Ao todo, 16 procuradores da República
assinam a denúncia que relata que o réu se valeu do cargo para transformar as
ações institucionais da entidade – especialmente a entrega de Contratos de
Concessão de Uso (CCU) – em grandes eventos políticos, com o objetivo de
conseguir apoio para a sua família, associando a imagem de seus familiares à
concessão dos documentos.
Entre setembro de 2017 e agosto deste
ano, quando exerceu o cargo de superintendente, Mário Sérgio emitiu CCUs com
informações falsas. Para isso, segundo o MPF, o ex-superintendente dispensava
os servidores da autarquia de verificar se os assentados preencheriam, de fato,
os requisitos e condições legais necessárias para que fossem beneficiados pelas
políticas públicas executadas pelo INCRA.
Mário Sérgio, de acordo com a
denúncia, foi o responsável por diversas irregularidades, como a outorga de
mais de um contrato de concessão ao mesmo beneficiário e a emissão de CCU a
pessoa já falecida.
O réu teria praticado os crimes de
usurpação de função pública e desobediência à decisão judicial, segundo o MPF,
porque, mesmo após ter pedido exoneração do cargo de superintendente, continuou
a coordenar as ações do INCRA, decidindo sobre questões ligadas à missão
institucional da autarquia. Servidores relataram que o réu usava uma sala na
sede do órgão, informou a ação.
A decisão liminar é de um processo em
que o MPF acusa o ex-superintendente de improbidade administrativa. A decisão
havia proibido Mário Sérgio de fazer uso político da autarquia e de vincular as
ações institucionais do INCRA à imagem de seu irmão.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/v/x/4JfmGeQB2z0viYVesRRQ/dsc-0249.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário