
Em Redenção, foram presos Fernando Ederson Conceição da
Silva e João Victor Luz Vitorino; em Canaã dos Carajás, Amanda Cristina Barata
de Oliveira Silva, Ítalo da Silva Costa e Guilherme Douglas da Silva Costa; em
Tucumã, Bruno Couto Carvalho e Darcísio Alves da Costa; em Eldorado do Carajás,
Jessica da Silva Lima, e em São Félix do Xingu, Randerson Oliveira da Cruz.
Todos foram autuados por estelionato, associação criminosa e lavagem de
dinheiro. Os presos foram transferidos, nesta quinta-feira (24), para Belém,
onde ficarão recolhidos em unidades do Sistema Penitenciário.
Todos são acusados de desviar cerca de R$ 2 milhões da
concessionária de energia elétrica que atua no Pará. “Alguns desses valores
eram transferidos para contas de energia elétrica de outras pessoas, que não
tinham poder aquisitivo que justificasse o consumo de energia junto à empresa”,
esclareceu a delegada Vanessa Lee, titular da Divisão de Prevenção e Repressão
a Crimes Tecnológicos (DPRCT).
Ela ressaltou que os presos Amanda Cristina Barata e Bruno
Couto Carvalho são apontados como os responsáveis principais pela ação
criminosa. Amanda era funcionária da concessionária de energia elétrica. Ambos
gastavam muito dinheiro em festas e bens patrimoniais de alto valor.
Investigação – Durante a entrevista, o delegado-geral
Alberto Teixeira explicou que as investigações iniciaram há nove meses, quando
a equipe da DPRCT passou a apurar a atuação de uma organização criminosa
identificada como responsável por invadir o sistema operacional de uma
concessionária de energia elétrica. Durante a investigação, os policiais civis
constataram a prática criminosa.
A delegada Vanessa Lee informou que a investigação presidida
pela delegada Juliana Cavalcante, da DPRCT, primeiramente identificou as
empresas que tinham seus débitos desaparecidos do sistema. Em seguida, as
investigações apontaram as pessoas responsáveis pela manipulação dos débitos. A
partir daí, as apurações realizadas pela equipe da DPRCT chegaram aos funcionários
da concessionária de energia elétrica acusados de participação nos crimes.
“Desta forma, os demais integrantes da associação criminosa puderam acessar os
dispositivos da empresa, e assim alterar o banco de dados e, por consequência,
os valores que aquelas empresas estavam devendo”, informou.
O delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada
(DPE), disse que a investigação será intensificada para responsabilizar outros
envolvidos, possivelmente empresas.
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