sexta-feira, 30 de abril de 2021
Neto pede demissão de Mancini e 'prevê' rebaixamento do Corinthians... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/04/30/neto-pede-demissao-de-mancini-e-preve-rebaixamento-do-corintihans.htm?cmpid=copiaecolaApresentador e comentarista da TV Band, Neto pediu a demissão do técnico Vágner Mancini após a derrota por 2 a 0 em casa diante do Peñarol, ontem, pela Copa Sul-americana. O ex-jogador foi além e disse que o time vai ser rebaixado no Campeonato Brasileiro. "O problema não é o jogo de ontem, não é perder para o Peñarol. O problema é o que está por vir. Sabe o que está por vir? Segunda divisão. Vai acontecer de novo. Vai cair. Um time que não tem dinheiro para pagar nada, que deve para fornecedores, direito de imagem", disse Neto, no Os Donos da Bola, hoje. RELACIONADAS Edílson vê Jô fora de forma e Mancini em risco após derrota para Peñarol Após derrota, Benja define Corinthian... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/04/30/neto-pede-demissao-de-mancini-e-preve-rebaixamento-do-corintihans.htm?cmpid=copiaecola
Neto detona fase do Corinthians: 'Deve quase R$ 2 bi e tomou gol de p...'... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/04/30/neto-detona-fase-do-corinthians-deve-quase-r-2-bi-e-tomou-gol-de-p.htm?cmpid=copiaecolaApós mais um tropeço do Corinthians na Copa Sul-americana, ontem - derrota em casa para o Peñarol por 2 a 0 -, Neto não poupou críticas à fase do clube alvinegro. O apresentador brincou com o fato de o atacante Terans, do time uruguaio, ter se abaixado para marcar o segundo gol dos visitantes, dizendo que ele fez um "gol de pinto". "Olha a fase do Corinthians: a gente deve quase R$ 2 bilhões e ainda toma um gol de pinto. O cara podia chegar de carrinho, bater com a direita com a esquerda, de qualquer jeito, mas para tirar sarro da gente, ainda fez um gol de pinto", disparou Neto, no Os Donos da Bola, hoje. ... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/04/30/neto-detona-fase-do-corinthians-deve-quase-r-2-bi-e-tomou-gol-de-p.htm?cmpid=copiaecolaNeto ainda elogiou o acerto tático da equipe uruguaia, mas avaliou que o Corinthians não demonstrou vontade dentro de campo, dizendo que o time "não jogou nada". "Nada contra a equipe do Peñarol, que jogou certinho. Mas determinados jogadores não merecem vestir a camisa do Corinthians. Vocês podem perder para o Peñarol, podem perder para os sorveteiros, mas do jeito que vocês perdem? Do jeito que são substituídos? Que conversa mole é essa, Vágner? Como vai dizer que o time perdeu por duas bolas erradas? O time não jogou nada", completou.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/04/30/neto-detona-fase-do-corinthians-deve-quase-r-2-bi-e-tomou-gol-de-p.htm?cmpid=copiaecola
Guarda Municipal prende homem após esfaquear a esposa em Belém
Suspeito foi preso na casa da mãe e autuado por tentativa de feminicídio.A Guarda Municipal de Belém prendeu nesta sexta-feira (30) um homem de 30 anos que esfaqueou a esposa no pescoço. Ele foi autuado por tentativa de feminicídio.
O crime aconteceu no bairro do Tapanã. Motopatrulheiros do Grupamento Ronda da Capital ( Rondac) estavam em patrulha quando os familiares da vítima denunciaram o caso.
A vítima foi atendida na unidade de saúde do bairro e precisou ser transferida para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua.
Os guardas buscaram o suspeito, que estava na casa da mãe dele. O homem foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia do bairro.
Durante a apresentação, foi constatado que ele tem dois mandados no Estado de Goiás por tráfico de entorpecentes e roubo.
Operação flagra garimpo ilegal e pista de pouso clandestina dentro de área de floresta no PA
Irregularidades vão de garimpo ilegal à pista de pouso clandestina em reservas ambientais protegidas por lei em Altamira.Nesta quinta (29) foi feito o último sobrevoo na região de Altamira, sudoeste do Pará, com avião da Força Aérea Brasileira, para fazer o monitoramento de pontos onde há registros de crimes ambientais. Entre as irregularidades estão derrubada da floresta em unidades de conservação permanente e até atividade de garimpo ilegal.
O garimpo Fortaleza foi identificado na reserva extrativista do Riozinho do Anfrísio e uma pista de pouso clandestina foi identificada na estação ecológica Terra do Meio. Também foi feito sobrevoo na Floresta Nacional de Altamira.
Este ano, as ações da operação se concentraram no município de Uruará, onde foi detectada forte ocorrência de ilícitos ambientais. Também houve ações de fiscalização em Anapu e Senador José Porfírio.
As ações fazem parte da Operação Verde Brasil, cujo decreto que a criou encerra nesta sexta, mas o governo federal anunciou o Plano Amazônia 2021/2022, dando continuidade às ações de combate aos ilícitos ambientais. As datas das ações de fiscalização dentro do plano ainda não foram divulgadas.
O Exército do Brasil informou que será fornecido apoio logístico e de segurança aos órgãos fiscalizadores como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e as secretarias municipais de Meio Ambiente, além das polícias Federal e Rodoviária.
As ações nas áreas mais distantes com ocorrência de crimes ambientais deverão ser realizadas com apoio de aeronaves, segundo o Exército.
Caso Henry: Filhos de ex-namoradas de Jairinho confirmam sessões de tortura de vereadorOs filhos de duas ex-namoradas do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), confirmaram terem passado por sessões de tortura com o parlamentar. As agressões foram relatadas pelas mulheres durante o inquérito que apura a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos. As informações são do jornal Extra.
Após as denúncias, outros dois inquéritos foram abertos e as crianças ouvidas na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV). Conforme o Extra, uma das crianças ouvidas é a filha de uma cabeleireira. A mulher conheceu Jairinho em 2010 e chegou a ficar noiva do vereador, com quem manteve um relacionamento até 2014.
Em seu depoimento À DCAV, a menina, de 13 anos, contou ter tido a cabeça batida pelo então padrasto contra a parede do box de um banheiro. Ela relatou ainda ter sido pisada por ele nos fundos de uma piscina para que não conseguisse levantar e respirar.
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A polícia também ouviu a avó da criança que afirmou ter estranhado o comportamento da neta quando ela lhe agarrou e, chorando e vomitando, pediu para que não a deixasse sair sozinha com Jairinho.
A segunda criança a depor foi o filho da estudante Débora Melo Saraiva, que começou a se relacionar com Jairinho em 2014 e diz ter ficado com ele durante seis anos, entre idas e vindas. De acordo com o relato do menino, atualmente com 8 anos, o vereador colocou um papel e um pano em sua boca, avisando que ele não poderia engoli-los.Ainda conforme a criança, Jairinho teria colocado o menino deitado em um sofá na sala de sua casa em Mangaratiba, subido no móvel e pisado sobre seu corpo.
Em 8 de abril, ao ser preso por policiais da 16ª DP, Jairinho prestou depoimento ao delegado Adriano Marcelo Firmo França, titular da DCAV, e negou as acusações feitas pela ex-namorada. Em relação à filha da cabeleireira, o vereador negou que tenha saído sozinho com a criança ou a levado a qualquer lugar que tivesse piscina.
Procurado pelo O Globo, o advogado Braz Sant’Anna, que representa Jairinho, informou que não irá se pronunciar sobre os procedimentos instaurados pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).
Narrador da Globo dispara contra Paulo Guedes após declaração sobre o Fies
Everaldo Marques desabafou sobre a fala do ministro da Economia, que minimizou a importância do programaEveraldo Marques, narrador do Grupo Globo , desabafou nesta sexta-feira sobre o posicionamento do ministro da Economia Paulo Guedes. Em reunião, Guedes minimizou a importância do programa de financiamento e inserção de estudantes de baixa renda em universidades particulares. No Twitter, o jornalista criticou a postura do político.Teve uma bolsa do governo, o Fies, uma bolsa pra todo mundo. [...] O porteiro do meu prédio virou pra mim e falou: 'Eu tô muito preocupado'. Eu disse: 'O que houve?' Ele disse: 'Meu filho passou na universidade'. Eu: 'Ué, mas você não tá feliz por quê? Ele: '[Meu filho] tirou 0 na prova. Tirou 0 em todas as provas. Recebi um negócio financiado escrito 'parabéns seu filho tirou...' Aí tinha um espaço pra preencher... e lá 0. Seu filho tirou 0 e acaba de se ingressar na nossa escola. Estamos muito felizes - disse Paulo Guedes.
Queiroga promete distribuir mais de 16 milhões de vacinas até segunda (3/5)
Ministro da Saúde participou de coletiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) focada na situação do Brasil e das Américas e acredita que até o final do ano toda a população estará vacinada
Um dia após alcançar a triste marca de 400 mil mortos pela covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou da coletiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) focada em abordar a situação do Brasil e das Américas, ao lado das autoridades da entidade. Queiroga aproveitou o momento para ressaltar o trabalho feito em um mês à frente da pasta e disse que se comprometeu a acelerar a vacinação contra a covid-19.Em resposta ao Correio, o ministro da Saúde afirmou que distribuirá 16 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aos estados brasileiros até a próxima segunda-feira (3/5). “Até segunda-feira (3) vamos distribuir mais de 16 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Isso, por exemplo, equivale a populações de países como Portugal, Grécia e Israel. E essas vacinas, logo que distribuídas, são, através de estados e municípios, disponibilizadas para a nossa população", afirmou.
O ministro disse, ainda, que a prioridade do Brasil neste momento é a campanha nacional de vacinação. Tendo isso em vista, ele reforçou que o país trabalha para acelerar o recebimento de imunizantes já comprados e que pretende comprar mais doses de vacinas. "Estamos na iminência de assinar um novo contrato com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses", revelou.O Brasil já assinou um acordo com a farmacêutica para a compra de 100 milhões de unidades da vacina Comirnaty, desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. O primeiro lote, com 1 milhão de doses, chegou nessa quinta-feira (29) ao país.
Além disso, o cardiologista afirmou que o Brasil tem doses suficientes para imunizar toda a população até o final do ano. “Temos doses suficientes para o segundo semestre e é possível garantir que até o final do ano de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”, garantiu.Uma das expectativas do ministro da Saúde é vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia. Anteriormente, a meta era vacinar 1 milhão de pessoas por dia. No entanto, esta previsão não vem sendo cumprida diante da lenta distribuição de imunizantes aos estados brasileiros.
Médico que participa de ensaio clínico de vacina Cubana relata experiência
Juan Castaño explica como a ilha vem desenvolvendo a produção dos imunizantes anticovid e como tem sido participar desse processo
NotíciasReportagens Especiais
29 de abril de 2021
O médico colombiano, Juan Camilo com equipe de especialistas no Instituto de Hematología e Inmunología, em Cuba. Foto: Arquivo pessoal
Por Brigada Internacionalista do MST em Cuba
Da Página do MST
Cuba é conhecida no mundo pela eficiência e qualidade no sistema público de saúde, centrado na saúde preventiva. E mesmo enfrentando um bloqueio econômico por mais de seis décadas pelos Estados Unidos, vem desenvolvendo pesquisas e formando profissionais de saúde, inclusive de países da América Latina, com base nos valores universais do direito à saúde e da cidadania, em que todos/as os cidadãos cubanos tem acesso garantido à saúde gratuita pelo Estado.
Diante da ameaça da Covid-19, logo no início o país adotou medidas restritivas de saúde para frear a circulação do vírus, organizou iniciativas populares para amparar a população idosa e vulnerável à doença e desenvolve cinco vacinas contra o coronavírus: Soberana 01, Soberana 02, Soberana Plus, Abdala e Mambisa – em fases de testes diferentes.
Juan Camilo Viana Castaño é colombiano e médico da família, graduado na Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba, atualmente é residente de Imunologia e participa, como pesquisador, do ensaio clínico da vacina Soberana Plus. Ele explica porque a ilha teve condições de desenvolver rapidamente a produção das vacinas contra a Covid-19.
“Unidade da ciência, da docência e a pratica médica. Isto permitiu a reorientação e reorganização do sistema de saúde. As pesquisas se orientam de acordo com as necessidades e problemas priorizados da saúde da população e na introdução dos resultados na prática médica sanitária. Por isso, se pôs a serviço a experiência de 30 anos em biotecnologia para o desenvolvimento das vacinas”, ressalta.
O médico conta como o sistema público de saúde cubano vem lidando com a pandemia, e ao comparar com o sistema de saúde da Colômbia, seu país de origem, constata que no capitalismo os interesses econômicos estão acima da vida, que é garantida somente a quem tem dinheiro para pagar.
Médico Juan no consultório e sendo vacinado contra a Covid-19. Fotos: Arquivo pessoal
“…Fui convidado para ser da equipe de pesquisadores de um dos ensaios clínicos para uma das vacinas. A Covid-19 reafirmou-me, quando se introduz o capitalismo pela liberdade de consumo e altos salários, os direitos são desconsiderados e destaca a eficiência paga com a vida. Enquanto que em Cuba o centro é a vida humana, principio base da Revolução Humana”, argumenta.
Atualmente duas vacinas cubanas anticovid estão na fase três de testes, a Soberana 2 e Abdala, e há indicativos por parte do Ministério de Saúde Pública da ilha, que até o final de 2021 toda a população seja imunizada contra o coronavírus.
Confira abaixo o relado do médico na íntegra:
“Especial interesse despertado durante a pandemia de Covid–19: algumas lutas para um novo mundo possível
Cada país tem formas e métodos que servem de base para a organização dos cuidados da Saúde da população, o que conhecemos como Sistema Nacional de Saúde.
Estes variam em grande medida de uma nação a outra e dependem das políticas públicas que os países adotam. A abertura Neoliberal dos anos 90 fez incompatível que se implementasse sistemas baseados em Serviço Nacional de Saúde ou assistência pública, se caracterizou com a contratação da cobertura do Estado e apaixonou a classe trabalhadora com salários mais altos para aumentar a capacidade de consumo, mas com menos direitos sociais – entre estes o direito à saúde. Este ponto de partida poderia ajudar a entender o comportamento catastrófico da Covid-19 na maioria dos países do mundo e a “imunidade de rebanho” como a opção mais eficiente para salvar a economia.
Linha de partida de Cuba
Estudei medicina no arquipélago como parte das bolsas de estudos que concede a toda América Latina (atualmente mantem a vários países do mundo) como parte de sua posição solidária. Na Escola Latino-americana de Medicina, nos cuidados primários e hospitalares, vi na prática os princípios da saúde como direito fundamental, com o médico e a enfermeira da família desenvolvendo os cuidados ambulatorial e conhecendo-reconhecendo um número de habitantes. Os Consultórios Médicos da Família distribuídos em cada bairro permitem ter um conhecimento do comportamento das populações e suas particularidades territoriais, elementos que facilitaram implementar o enfoque territorial para enfrentar a Covid nos grupos populacionais e evitar a expansão da doença.
A primeira proposta de Cuba frente ao mundo é que os sistemas de saúde devem ter uma Orientação profiláctica: ou seja, que se mantenha o bem-estar das pessoas mediante a promoção de estilos de vida saudáveis e a prevenção para evitar a aparição, progresso e complicação das doenças. Defendendo que é mais fácil prevenir a doença do que curá-la: então antes da chegada da Covid começaram a agir. Nos centros de trabalho se instruiu sobre as características da doença, que ações deveríamos tomar como equipe de cuidados, a importância de lavar as mãos e como realizá-la, e dar tranquilidade responsável para enfrentar a doença. Uma vez detectados os primeiros casos no país se promoveram o uso de máscaras para todas as pessoas e foi recomendado as medidas de distanciamento que tanto custou, devido a fraternidade e alegria acostumada na confiança revolucionária.
Nenhuma das medidas de prevenção individual foi reduzida. Foi feito um chamado para envolver toda a sociedade: foi necessário transformar o ambiente em que vivem as pessoas em sua comunidade, e o desenvolvimento de seus ambientes escolares, de trabalho e lazer.
Cuba também recorda a importância do Caráter estatal do sistema de saúde: a saúde é um direito constitucional, todos têm o direito a que se atenda e proteja sua saúde. Isto não foi só uma proclama, mas sim uma garantia real de aplicação. Portanto, sobre a cobertura de uma vontade política dirigiram e coordenaram os esforços para controlar a doença. Cada ministério apresentou um grupo de ações e medidas para a contenção da doença. Cada órgão de Poder Popular (unidade administrativa de caráter mais local) também fez parte da solução. No caso do pessoal da saúde em ação coordenada dos centros de atendimento e ensino foram dirigidas ações, os residentes que estavam estudando ciências básicas como imunologia, genética, histologia, etc. alguns passamos a reforçar o sistema de Cuidados primário e outros passaram a trabalhar em pesquisas relacionadas com o novo cenário.
Um sistema de saúde socialista promove o acesso e gratuidade geral dos serviços ao alcance das pessoas independentemente das suas concepções políticas, religiosas, de seu estado jurídico, de sua raça o posição social. Nunca deixa de surpreender que as intervenções sanitárias que estão se desenvolvendo para a população que está doente por Covid não tiveram que ser pagas pelos pacientes, incluindo medicação de “alto custo” como os Interferom, hospitalização, mesmo sendo assintomático ou antes de confirmar a doença na pessoa.
Embora havia mencionado a regionalização insistirei na forma que se assegura a unidade dos diferentes níveis de cuidado da população – primaria, secundaria e terciária. Durante a Covid-19 foram mantidas as unidades de cuidado sanitário e se criaram as unidades de laboratório de diagnostico para garantir o acesso geográfico e não deixar zonas do país sem assistência.
O desenvolvimento planejado não deixou de estar presente na pandemia. A saúde pública se desenvolve sobre a base dos planos estatais a curto, médio e largo prazo de acordo com a finalidade comum do melhoramento constante da saúde da população. O planejamento envolve um diagnóstico inicial, ao não possuir esta informação por se tratar de uma doença nova, foram uteis os modelos prognósticos usando recursos matemáticos e estatísticos. Estes orientaram as primeiras etapas do enfrentamento à doença. As intervenções superaram todos os modelos de prognósticos, dentro da equação a variável socialismo cubano modificou o comportamento esperado da doença.
A Participação das massas faz parte dessas fortalezas do sistema de saúde cubano. As conquistas da saúde pública em Cuba se materializam em parte pela participação ativa e dinâmica das massas populares. Desde o início do triunfo revolucionário surgiram em nosso país diferentes organizações não governamentais que permitiram uma organização territorial, isso contribuiu em grande parte para desenvolver diferentes tarefas de saúde com a participação da população. Durante a pandemia se destaca o papel dos jovens na assistência de forma voluntária à população vulnerável e idosos para evitar a maior exposição de riscos à doença.
A maior das Antilhas resgata a colaboração internacional e internacionalismo na saúde. É mais evidente a necessidade de trabalhar em equipes multidisciplinar dentro e fora do país para garantir a evolução de distintos programas de desenvolvimento que garantam a saúde das populações. Por isso, Cuba tem mantido as suas missões Medicas da Brigada Henry Reeve em diferentes países do mundo, mas também está desenvolvendo parte dos ensaios das vacinas em outros países, como Irã e vai iniciar a produção das vacinas com a Venezuela.
Unidade da ciência, da docência e a pratica médica. Isto permitiu a reorientação e reorganização do sistema de saúde. As pesquisas se orientam de acordo com as necessidades e problemas priorizados da saúde da população e na introdução dos resultados na prática médica sanitária. Por isso, se pôs a serviço a experiência de 30 anos em biotecnologia para o desenvolvimento das vacinas. Se mantiveram os sistemas de educação médica com soluções eficazes para os serviços de saúde. É de especial utilidade o cuidado, a superação e aperfeiçoamento dos profissionais, técnicos e quadros, que fornece disponibilidade suficientes para enfrentar a pandemia; um exemplo deste último, é que o pessoal dos cuidados médicos que estavam em idade de risco teriam a opção de estar em sua casa ou quem tem filhos pequenos, mantendo o pagamento de salário e a carga de atendimento foi assumida pelos assistentes mais jovens.
Estes são alguns dos princípios que nos ajudam a entender porque a Covid-19 tem sido um problema em Cuba com impactos menores aos esperados, ainda tendo uma pirâmide com a maioria da população envelhecida, em situação de risco e os impactos dos Bloqueio Econômico imposto pelo Governo dos EUA.
Em nome da Eficiência
Sou de nacionalidade colombiana, lá a Saúde está imersa em um Sistema de Liberdade Empresarial, combinado com o seguro de doenças de risco com predomínio da medicina privada. Ao contrário do exposto, esta normalizando a ideia de que a intervenção do Estado dificulta a eficiência dos sistemas. Colômbia optou pela privatização do sistema de saúde, delegou a responsabilidade da saúde a uma cadeia de terceirização de indivíduos com recursos econômicos limitados sob as regras de livre concorrência que estabelecem uma relação violenta para obter maior margem de lucro. Sobre esta base se erguem a maioria dos sistemas de saúde da América Latina, portanto os resultados desastrosos na resolução da Covid-19.
É bastante frequente que a eficiência do sistema recaia sobre a diminuição da qualidade do cuidado ao paciente (pouco tempo de consulta, falta de materiais e medicamentos, barreira de acesso, mortes, etc.). A formula se completa reforçando a ideia de que a responsabilidade da saúde é exclusiva do paciente e sua família, culpa que tem que pagar pelas indisciplinas, eximindo das responsabilidades as instituições governamentais.
Na Colômbia tem setores que recebem melhor atenção em Saúde: os que possuem melhor poder aquisitivo, os que vivem nas capitais, os que vivem nas cidades, os que têm regimes especiais. Daí se vê o contraste com o escasso acesso geográfico dos centros de atendimento para as comunidades rurais ou os estados e regiões não industrializados. O nível de atendimento primário é precário e diria que, inexistente.
Portanto, a falta de uma base ampla de apoio às intervenções em saúde produziu uma sobrecarga dos níveis de cuidado superior (2º, 3º e 4º), que tinha que limitar ou escolher a quem realizar as intervenções com maior grau de complexidade. Isto se traduziu na saturação das unidades de cuidado e se apresentou altos índices de mortalidade pela doença nos setores econômicos empobrecidos.
As academias e universidades formam profissionais dirigidos a ingressar no “mercado de trabalho”, forçado a aceitar a intermediação do mercado no cuidado sanitário. O sistema de educação médica em saúde não tem aumentado o número de médicos necessários para o país. Nas sociedades capitalistas, existem barreiras para a superação profissional, entre os profissionais se desenvolve uma relação de competição e, por vezes, de exploração.
Na Colômbia o papel do Estado se limita a destinar recursos para o cuidado de saúde e delega sua administração para as entidades privadas, que devem cumprir com indicadores precisos. Se aceita as leis de oferta e demanda para cumprir os objetivos. A saúde termina sendo uma mercadoria acessível à poucos.
Tem sido um pouco mais de um longo ano para viver, fazer e refletir. Vivendo em um país onde a soberania é vacina. Encontro-me estudando com bolsa de especialização em Imunologia e fui convidado a ser da equipe de pesquisadores de um dos ensaios clínicos para uma das vacinas. A Covid-19 reafirmou-me, quando se introduz o capitalismo pela liberdade de consumo e altos salários, os direitos são desconsiderados e destaca a eficiência paga com a vida. Enquanto que em Cuba o centro é a vida humana, principio base da Revolução Humana.”
Juan Camilo Viana Castaño, colombiano, Médico da Família, graduado na Escola Latino Americana de Medicina e residente do terceiro ano de Imunologia. Participa como pesquisador do ensaio clínico da vacina Soberana Plus.
*Você está acompanhando a terceira reportagem de uma série com depoimentos de cubanos(as) e pessoas que vivem em Cuba sobre o enfrentamento à Covid-19.
Economia e desemprego são temas de transmissão ao vivo na próxima segunda (3/5)
Debate contará com a participação de Ladislau Dowbor e Juliane Furno
Notícias
29 de abril de 2021
Ladislau Dowbor e Juliane Furno. Foto: Divulgação
Da Página do MST
A próxima Live dos Amigos Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) será realizada com o economista Ladislau Dowbor, na próxima segunda-feira (3/5), às 17h30, com o tema “Desemprego e conjuntura econômica brasileira”. O debate contará também com a participação de Juliane Furno, também economista.
O evento tem a parceria com o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, organização histórica na luta pela democratização da comunicação.
Ladislau Dowbor é economista e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi consultor de diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios. Autor e co-autor de cerca de 45 livros, toda sua produção intelectual está disponível online no website www.dowbor.org.
Economista respeitado no Brasil e no Exterior, Dowbor tem se manifestado contra as desigualdades sociais absurdas existentes no Brasil. Para ele, “o Brasil não é um país pobre. Se o valor do PIB fosse dividido, daria R$ 11 mil por mês por família de 4 pessoas. Só a produção de grãos gera 3,2 quilos por pessoa por dia. Se houver uma pequena redução na desigualdade e na evasão fiscal, dá para todo mundo viver de maneira digna e confortável”, afirma.
Juliane Furno é doutora em Desenvolvimento Econômico (Unicamp), militante do Levante Popular da Juventude e da Consulta Popular, organizações populares de esquerda. Também colabora com o Jornal Brasil de Fato, onde mantém uma coluna. Para ela, uma das fontes da atual e profunda crise econômica brasileira tem uma de suas raízes na famosa Operação Lava Jato: “A Lava Jato e sua genuína vinculação com os agentes do imperialismo norte americano miraram naquele setor no qual a economia brasileira estava logrando capacidade competitiva internacional”, explica.
A transmissão ao vivo acontecerá pelo Canal Amigos da ENFF, Canal do Barão e Ju Furno.
Serviço
Centrais e movimentos populares se unem no 1º de maio, por Auxílio e Vacina
O Ato Unitário inclui a defesa e o respeito à vida, o pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, a vacinação de toda população, fora Bolsonaro, entre outras pautas
Notícias
27 de abril de 2021
Arte: 1° de Maio/Divulgação
Por Comitê Lula Livre
A Central Única dos trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais (Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública) se unem mais uma vez para realizar o 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, em torno de pautas urgentes para a classe trabalhadora brasileira, como a defesa e o respeito à vida, o auxílio emergencial digno e o emprego decente.
Também pela segunda vez consecutiva, diante das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o evento será feito em formato virtual.
“Queremos fazer o contrário do que faz o Bolsonaro, que nunca conseguiu unificar o Brasil para combater a pandemia”, diz o vice-presidente da CUT, Vagner Freitas. “A união das centrais em torno de um só objetivo é o que os trabalhadores mais precisam neste momento em que Bolsonaro pratica esse genocídio contra a população brasileira. Ao contrário do que sempre fez o presidente, que nunca foi um líder capaz de agregar forças para combater a pandemia e salvar vidas, o movimento sindical se une para defender os trabalhadores”, diz Vagner.
Ele critica Jair Bolsonaro por boicotar o distanciamento social promovido por governadores e prefeitos, além de incentivar tratamentos precoces que não têm nenhuma comprovação científica contra a Covid-19. “Ele negligenciou a doença, deu mau exemplo causando aglomerações, não usou máscara, desdenhou da doença, estimulou o uso de medicamentos sem comprovação científica, além de brigar o tempo inteiro com governadores e prefeitos para defender seus interesses políticos para 2022”.
A grade de convidados e artistas que participam da Live dos trabalhadores/as. Arte: 1° de Maio/Divulgação
Auxílio de R$ 600, vacina e fora Bolsonaro
A pauta construída pelas centrais para marcar a comemoração do 1º de Maio Unitário inclui a defesa e o respeito à vida, o pagamento de auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, a vacinação em massa para toda a população, geração de emprego e renda, a defesa das empresas públicas e a luta contra a reforma administrativa, proposta de Bolsonaro que destruirá os serviços públicos.
“E para que tudo seja possível, para a CUT, só tem um caminho. É eliminar o principal vírus causador de toda a tragédia pela qual passa o Brasil. É fora Bolsonaro. Para que os trabalhadores do Brasil voltem a ter emprego decente e respeito à saúde e à vida, Bolsonaro tem que ser afastado do poder”, completa Vagner Freitas.
O dirigente criticou ainda o fato de o governo não ter apresentado uma política competente para retomar a economia, gerar mais empregos e proteger os trabalhadores nem criou um comando nacional de combate ao novo coronavírus, mais de um ano depois que a pandemia foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como será o 1º de Maio Unitário das centrais
“Será uma data de luta”, reforça o vice-presidente da CUT. Para ele, o ato das centrais terá como objetivo principal defender a vida, a democracia e o direito ao trabalho. “E para que cesse o genocídio de nossos trabalhadores”, completa
Vagner reforça que todo esse esforço só valerá a pena se os trabalhadores/as se engajarem e participarem do 1° de Maio, protestando com as centrais pelos seus direitos.
O dirigente destaca ainda que a semana que antecede a data – a Semana do Trabalhador – também faz parte dessa luta, por trazer ao centro do debate outros temas como a solidariedade de classe, que tem salvado a vida de pessoas que perderam emprego e renda durante a pandemia; a saúde dos trabalhadores/as e a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); e a diversidade e a proteção à população mais vulnerável, como as mulheres, negros e negras e a população LGBTQIA+, entre outros.
“Será uma semana de celebração à luta, de denúncia, de pressionar para que as reivindicações sejam atendidas e, acima de tudo, para que a vida seja respeitada. E a participação de todos trabalhadores neste processo é fundamental para mostrarmos a nossa força e a nossa voz”, diz.
Live a partir das 14h
O 1º de Maio Unitário das centrais sindicais terá a presença de todos os presidentes das entidades, além de artistas, intelectuais e lideranças religiosas e políticas em uma live, que será transmitida, a partir das 14h, pela TVT e pelas redes sociais do movimento sindical.
Assim como em 2020, ano em que o isolamento social foi adotado para conter a disseminação do novo coronavírus, este ano, com a pandemia descontrolada no Brasil, também não serão realizados atos em locais públicos como era antes da pandemia, seguindo todas as orientações da OMS de evitar aglomerações.
O diferencial deste ano será a presença dos presidentes das centrais em estúdio, de onde farão seus discursos. O programa será ancorado pela cantora, compositora e apresentadora Ellen Oléria, que comanda o Estação Plural, na TV Brasil. Também no estúdio, a atriz, cantora e multi-instrumentista paraibana Lucy Alves fará a apresentação artística que encerrará o 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais.
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quarta-feira, 21 de abril de 2021
Assembleia Nacional
Assentadas e Assentados do MST realizam Assembleia Nacional para discutir enfrentamento à Covid-19
Atividade deliberou sobre a "Parada Pela Vida", que vai até 30 de abril, e reafirmou a importância do isolamento produtivo nos territórios de Reforma Agrária
NotíciasA defesa da vida de todo o povo brasileiro e a importância do isolamento produtivo nos territórios de assentamentos e acampamentos de Reforma Agrária no país foram temas centrais, nesta terça-feira (20/4), na Assembleia Nacional Virtual das Assentadas e Assentados para discutir e deliberar sobre a “Parada Pela Vida”.
A Parada teve início no último sábado (17/4) e se estende até 30 de abril. Com a campanha, os Sem Terra defendem a necessidade do isolamento produtivo como uma ferramenta fundamental para combater à fome durante a pandemia da Covid-19 e frear o contagio da doença e das mortes pelos vírus no campo.
A mística da Assembleia teve início com a chegada on-line dos trabalhadores e trabalhadoras do MST de todas as regiões do país, que ao entrar no aplicativo (Zoom) e abrir suas janelas, passaram a se cumprimentar e comemorar a possibilidade de se reunir, ainda que de forma virtual, muitos emocionados e ansiosos para discutir as orientações e encaminhamentos no enfrentamento à pandemia do coronavírus. Em seguida, um vídeo com canções de luta e imagens de doação de alimentos pelos Sem Terra às populações em situação de vulnerabilidade relembraram a importância da solidariedade e do cuidado com o povo – com o lema “O povo cuidando do povo!”.O momento místicos e seus comentários reforçaram o principal desafio do MST neste momento, “que é garantir que o nosso povo possa se cuidar, salvar vidas e manter a solidariedade”, apontou o Dirigente Nacional MST no Pernambuco, Jaime Amorin. A importância do cuidado individual e coletivo e de se manter saudável também foi reforçada pela Sem Terra do Setor de Saúde do MST de Minas Gerais, Terezinha Sabino. “Precisamos do carinho, de dar um sorriso, fazer uma ligação. Fazer a nossa luta com segurança. Ficar em casa, mas produzir plantas medicinais, que conservam a nossa imunidade, para gente ficar mais forte e enfrentar o vírus”.
“O MST deliberou pela ‘Parada Pela Vida’, no momento que percebemos que a Covid-19 vem no crescimento das contaminações. Não podemos nos omitir, nem ser irresponsável. A nossa tarefa é o cuidado individual e coletivo das pessoas da nossa base, para nos mantermos vivos na luta pela terra e contra o agronegócio, defendemos a vida frente a um governo genocida. Não podemos titubear”, afirmou Débora Nunes, da Direção Nacional do MST e do Setor de Produção.
João Pedro Stédile, também da Direção Nacional do Movimento, analisou que o Brasil atravessa uma crise capitalista estrutural, que agravou as desigualdades sociais entre os miseráveis e as elites capitalistas nas periferias das cidades e no campo. “Hoje 65 bilionários estão no topo da pirâmide. Na agricultura tem cinco empresas que controlam toda a produção agrícola. Temos uma desigualdade social cada vez maior. Os capitalistas deixaram 60 milhões de trabalhadores do Brasil sem emprego, sem trabalho e direitos sociais, que foram tirados com as reformas. O que ainda salva o povo é o SUS [Sistema Único de Saúde].”
João Pedro Stédile da Direção Nacional do MST. Foto: MST
Nesse cenário, o dirigente aponta que Bolsonaro é a “excrescência da política” e a materialização da crise política. “Felizmente, esse governo neofascista e completamente insano, psicopata, está se isolando cada vez mais. A grande maioria da população já está contra Bolsonaro e com a CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] no Senado é possível que se acelere o processo de impeachment“, defendeu.
O médico e ex-ministro da Saúde no governo de Dilma Roussef, Alexandre Padilha alertou que o Brasil passa pelo seu momento mais crítico da pandemia, com a piora do contágio e o colapso da saúde pública e privada em todo país. “Todos os estados do Brasil vivem hoje uma situação de colapso social, a capacidade do sistema de saúde público e privado transbordou. Pela primeira vez os hospitais privados estão com fila para internação em leitos de Covid-19. Antes era possível remanejar, mas, desde fevereiro estamos com todos os estados do país com lotação das UTIs. Isso tem impacto também nos outros atendimentos de saúde. É um escândalo estar vivendo isso após um ano.”
Para Padilha o governo Bolsonaro é o principal culpado, pois desde o início da pandemia adotou uma atitude genocida de alguém que resolve “colocar a maior parte do povo no corredor da morte, desprezando a vida”. Além de criar vários obstáculos para a compra da vacina, insumos para intubação, entre outros. Segundo ele, o presidente também usou a pandemia para reforçar preconceitos na sociedade, criar disputas com governadores e gastou milhões de recursos públicos para financiar a compra de medicamentos sem eficácia, o que será investigado pela CPI da Covid instalada no Senado, e prevista para iniciar no próximo dia 27 de abril.
Médico Alexandre Padilha. Foto: MST
“Por isso, é preciso dar toda força para a CPI que foi criada. Temos que pressionar a CPI da Covid-19 para descobrir, quais interesses financeiros estão por trás da cloroquina”, disse ele.
Apesar disso, Stédile afirmou que a agricultura camponesa e familiar vai sair mais forte da pandemia, porque é a única capaz de produzir alimentos, defender a natureza e praticar a agroecologia. Assim, ele apontou que nesse momento as pautas emergenciais da classe trabalhadora, se concentram na luta pela vacina já, a partir da pressões nos estados e municípios; auxílio emergencial para o campo e a cidade, com isolamento social e no Fora Bolsonaro.
“Como classe trabalhadora temos que pressionar o governo do estado e os prefeitos para comprar a vacina. Enquanto isso temos que continuar a praticar o isolamento social. Também precisamos pressionar para o auxílio emergencial na cidade. No caso do Fora Bolsonaro, precisamos de um processo de mobilização. Quando vier a vacina haverá grande mobilizações de massa. Isso assusta o Bolsonaro, além da volta do [ex-presidente] Lula, com a recuperação dos direitos políticos, que deu um novo ânimo para luta”, afirmou Stédile.
Quanto à luta pelo auxílio emergencial para os trabalhadores (as) da agricultura camponesa e familiar as pressões dos movimentos sociais do campo também se concentram no Congresso Nacional. “Precisamos do auxílio de emergência para o campo, são R$ 2.500 por famílias para produzir alimentos. Esse recurso pode vir pela aprovação da Lei Assis Carvalho ou o governo federal colocar 1 bilhão no PAA [Programa de Aquisição de Alimentos]. É preciso discutir e pressionar em cada município, para os prefeitos pressionarem a Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], a repassar esses recursos para as prefeituras e as famílias assentadas e acampadas seguirem produzindo alimentos”, concluiu.
Como enfrentar a pandemia nos assentamentos e acampamentos?
O nosso povo nas nossas áreas tem o que comer, mas tem muita gente que hoje acordou e não sabe se vai comer”
(Débora Nunes)
São mais de 3 mil mortes diárias, hospitais com leitos lotados e a vacinação lenta devido a irresponsabilidade e a política genocida do governo federal. Nesse contexto, além dos cuidados individuais com a saúde física e mental, que todas e todos precisamos ter nesse período da pandemia, Débora defendeu a importância do isolamento social dos trabalhadores Sem Terra estar acompanhado do isolamento produtivo, para avançar na produção de alimentos nas áreas de assentamentos e acampamentos de Reforma Agrária e fortalecer o processo de produção de alimentos saudáveis.
Débora Nunes, da Direção Nacional do MST e Setor de Produção. Foto: MST
“Mesmo sem o auxílio emergencial para o campo, vetado por Bolsonaro, somos nós que produzimos alimentos para a população. Por isso, precisamos ser criativos nos municípios e estados, pressionar os governos. Cobrar o funcionamento do PAA, PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e para que possamos fazer ações de solidariedade. O nosso povo nas nossas áreas tem o que comer, mas tem muita gente que hoje acordou e não sabe se vai comer. Quanto mais produção e alimentos, maior a possibilidade de alimentar o povo brasileira e ajudar a sociedade”, disse ela.
A dirigente do Setor de Produção do MST, também orientou sobre a necessidade das famílias Sem Terra realizarem o planejamento da produção e aliar os cultivos à preservação da natureza, participando do Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis” – que pretende plantar 100 milhões de árvores em dez anos-. “Também temos a tarefa de plantar árvores para preservar o meio ambiente e ter árvores que deem frutas.”
Nesse sentido, ela convocou os trabalhadores (as) do MST a participarem das atividades de plantio de árvores nesta quarta-feira (21), em memória aos mártires da luta pela terra e contra a impunidade dos 25 anos do Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará.
Porém, Débora finalizou relembrando a todas e todos, que o essencial para voltarmos a ocupar as ruas e seguir na luta pela Reforma Agrária no futuro, é nesse momento todos se manterem vivos e com esperança. “Precisamos fazer barreiras de conscientização nos assentamentos e acampamentos, como um cuidado individual e coletivo. E após ser vacinados voltaremos a seguir na luta. E não podemos permitir que ninguém nos tire o direito de esperançar, se manter mobilizados e resistindo nos territórios, com todos os cuidados necessários para enfrentar a pandemia e ter as condições para seguir produzindo nesse país.”
A intenção do MST com a “Parada Pela Vida” é evitar aglomerações, suspendendo qualquer atividade em grupo, evento como festas, baladas, passeios em rios e cachoeiras, jogos de futebol ou outros esportes coletivos. Nesse sentido, Débora reforçou a importância de todos seguirem as orientações do MST com “Dez medidas necessárias para o enfrentamento do povo à Covid-19“:
Realizar de 17 a 30 de abril uma grande PARADA PELA VIDA. Com a continuidade da proliferação do vírus e o ritmo lento da vacinação, o isolamento social é a única forma de salvar vidas;
Pressionar os prefeitos e governadores para decretar uma PARADA TOTAL de pelo menos 21 dias, com auxílio emergencial complementar para os trabalhadores e pessoas necessitadas;
O isolamento social para o povo Sem Terra deve ser ISOLAMENTO PRODUTIVO, para Plantar Árvores e Produzir Alimentos Saudáveis. Devemos PLANTAR A SOLIDARIEDADE e enfrentar a pandemia da fome – 19 milhões de brasileiros e brasileiras estão passando fome, 116,8 milhões vivem em situação de insegurança alimentar e, destes, 43,4 milhões não tem alimentos em quantidade suficiente;
Praticar a PEDAGOGIA DO EXEMPLO: a militância deve ser a principal referência na defesa da vida e nosso comportamento deve ter como base a ética revolucionária;
Aplicar e difundir os CUIDADOS EM SAÚDE, garantindo o uso correto de máscaras, observando bem a qualidade e o ajuste ao rosto, manter o distanciamento social e sermos rigorosos na higiene, lavando as mãos com água e sabão ou usando álcool em gel 70%. Fazer uso de nosso conhecimento em terapias de cuidados, homeopatia e fitoterapia, alertando que nada substitui a vacina e o atendimento médico quando necessário. A demora na busca por ajuda pode ser fatal;
Garantir um PROTOCOLO DE CUIDADOS com controle coletivo para todo nosso Movimento, principalmente para os companheiros e companheiras que precisam estar na linha de frente das ações de solidariedade, ações simbólicas, comercialização, agroindústrias, escolas e etc.;
Assegurar PRÁTICAS SAUDÁVEIS DE VIDA, com comida saudável, exercícios físicos e busca de equilíbrio emocional e mental. Cuidar da nossa imunidade e da nossa humanidade;
Desenvolver um PLANO DE COMUNICAÇÃO DIRETA COM NOSSA BASE nos estados, nas brigadas, regionais e em cada acampamento e assentamento. Os dirigentes locais são referências às nossas famílias e por isso devem produzir e compartilhar materiais diversos e de forma permanente;
Criar COLETIVOS DE CRISE NOS ESTADOS, para tomar as medidas necessárias para salvar vidas e evitar adoecimentos. Fazer barreiras de conscientização nas nossas áreas, dialogar com pastores, padres, freiras, donos de estabelecimentos comerciais e etc. Monitorar casos de adoecimento, óbitos e manter informação atualizada de cada localidade;
Organizar PLANOS ESTADUAIS para organizar a vida do Movimento até setembro, garantindo nossa organicidade, zelo pelas linhas políticas e princípios organizativos do MST.
Cuidados do Povo Sem Terra na pandemia
Na mesma linha dos cuidados necessários para evitar a circulação do vírus e as mortes pela Covid-19, a médica de saúde da família e professora do curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/Campus Caruaru), Andreia Campigotto, orientou sobre as tarefas para manter os territórios de Reforma Agrária livres do vírus.
“Nossa tarefa é sobreviver à pandemia. Entender a importância das orientações, do distanciamento social, do uso de máscaras. Para poder permanecer com as campanhas de solidariedade, levando comida para quem está com fome. Devemos colocar como orientação obrigatória, o uso de máscaras de forma correta, que cubra o nariz e a boca – o uso incorreto não protege e favorece a propagação do vírus. E higienizar as mãos com frequência”, indicou Andreia.
Médica Andreia Campigotto. Foto: MST
Segundo ela, o Setor de Saúde do MST tem se dedicado em reunir informações, orientar e conscientizar a base Sem Terra sobre os cuidados e as medidas de saúde para frear a contaminação do coronavírus, e alertar sobre a maior capacidade de transmissão e letalidade das novas variantes do vírus, que está matando mais pessoas jovens. Em caso de dúvidas nas áreas de assentamentos e acampamentos, o Setor de Saúde do MST orienta os dirigentes e as famílias a consultar as pessoas que são referência da saúde no local ou os médicos e médicas, que se voluntariaram para apoiar os Sem Terra.
A médica também compartilhou um conjunto de orientações e cuidados a serem seguidos pelos trabalhadores (as) do MST no enfrentamento ao vírus:
Distanciamento social e uso de Máscaras
“Precisamos tomar todas as medidas para garantir a segurança de quem está trabalhando. Quem trabalha fora do assentamento, a tarefa é alertar as pessoas a fazer o isolamento domiciliar. Esse momento não é de visitar os vizinhos – se precisar visitar alguém, todas as pessoas precisam utilizar máscaras – essa é uma tarefa individual e coletiva. Nesse momento não compartilhar instrumentos de uso individual. As atividades de jogos de cartas, de futebol, bares, estão proibidas. O momento é de cuidar a vida, as nossas vidas não são descartáveis – não podemos nos omitir”.
Importância de tomar a vacina
“Combater todo o discurso negacionista. Se está no grupo de risco, na faixa etária não deixe de se vacinar. Para ter imunidade coletiva precisamos ter 70% da população vacinada. Mesmo vacinando precisa continuar cuidando e tomar as medidas de segurança. Quem está no grupo de risco do H1N1 também precisa se vacinar – não podemos aumentar ainda mais o número de óbitos nas nossas áreas.”
O médico Padilha, também reforçou a importância de se vacinar, inclusive para que as pessoas possam voltar a se manifestar em segurança e lutar por políticas de saúde e direitos sociais. “Ele [Bolsonaro] não quer vacinar, porque sabe que o povo vacinado vai para rua no outro dia, para derrubar seu governo. Por isso, quem puder, tome a vacina. Acreditem na vacina, todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes. Temos que lutar para que todos tenham acesso a vacina.”
E quem já teve Covid-19 precisa se vacinar? Qual o efeito da vacina em quem já foi infectado pelo vírus? A médica explica, que nesse caso a vacina tem a possibilidade de aumentar a imunidade. Por isso, é tão importante que todas as pessoas se vacinem.
Não existe tratamento precoce
“Não há evidencias científicas sobre o tratamento precoce para tratar a Covid-19. Esse kit de tratamento está levando as pessoas ao cemitério.”
Redobrar cuidados sobre outras doenças
“Não é só a Covid-19 que está matando o povo. Por isso, para pessoas que tem outras doenças que podem ser controladas, como diabetes, por exemplo, não fiquem em casa quando perceberem algum descontrole. Busquem uma unidade de saúde para tratar essas doenças que não tem cura, mas tem controle.”
A médica Andréia também ressaltou a necessidade de potencializar a formação de agentes populares de saúde no campo e buscar a implementação de políticas de saúde nos estados, além de reforçar a importância de todos(as) seguirem o “Protocolo do Povo Sem Terra em tempos de pandemia”.
Confira as medidas do protocolo, abaixo. Baixe, divulgue e siga as instruções para salvar vidas!
Cuidar dos afetos e das relações
A assentada e integrante do Setor de Produção, Antônia Ivoneide, conhecida como Neném chamou atenção para a necessidade de cuidar das relações e não deixar de buscar ajuda em caso de violências. “A nossa tarefa também é cuidar com afeto e cuidar com amor. Cuidar das nossas relações e denunciar as violências – não se desesperar nesse momento, mas procurar amigos e amigos para nos ajudar.”
segunda-feira, 19 de abril de 2021
Tribunal de Justiça nega indenização ao guru espiritual Sri Prem Baba... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/12/tribunal-de-justica-nega-indenizacao-ao-guru-espiritual-sri-prem-baba.htm?cmpid=copiaecolaO Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de indenização por danos morais feito pelo mestre espiritual Sri Prem Baba à Editora Globo. Em setembro de 2018, a revista "Época", da Editora Globo, publicou a reportagem "A Ciranda de Sexo, Dinheiro e Mentiras de Prem Baba", na qual relatava que três mulheres o acusavam de abuso sexual. O texto dizia ainda que ele se aproveitava da boa vontade da comunidade para enriquecer.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/12/tribunal-de-justica-nega-indenizacao-ao-guru-espiritual-sri-prem-baba.htm?cmpid=copiaecolaNa ação, Janderson Fernandes de Oliveira, o Prem Baba, afirma que as acusações são ofensivas e que a publicação, "de modo irresponsável e sensacionalista", trouxe danos irreparáveis a sua honra e imagem. "As acusações são inverídicas", disse à Justiça a defesa do líder espiritual. "Não pode o Sri Prem Baba, pessoa honesta e proba, reconhecida internacionalmente pelo excelente trabalho, ser exposto à sociedade como um criminoso."... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/12/tribunal-de-justica-nega-indenizacao-ao-guru-espiritual-sri-prem-baba.htm?cmpid=copiaecolaPrem Baba, de 55 anos, que é líder espiritual hinduísta da linhagem Sachcha, queria a remoção e a retificação da reportagem, além de uma indenização pelo "valor simbólico de R$ 20 mil". A revista se defendeu no processo afirmando que a reportagem foi cautelosa, isenta e imparcial e que apenas narrou as acusações feitas por antigas seguidoras do líder espiritual. "Trata-se de um episódio de relevante interesse público", afirmou André Cid de Oliveira, advogado da Época. Sri (que significa Senhor) Prem (amor divino) Baba (santidade) foi derrotado em primeira e segunda instâncias. O desembargador Erickson Gavazza Marques, relator do processo no TJ, afirmou que, embora o conteúdo da r... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/12/tribunal-de-justica-nega-indenizacao-ao-guru-espiritual-sri-prem-baba.htm?cmpid=copiaecola
Defesa diz que Maluf tem demência e Alzheimer; Fachin pede perícia... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/13/fachin-determina-que-pauo-maluf-seja-submetido-a-pericia-medica.htm?cmpid=copiaecolaO ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a realização de uma perícia médica para avaliar as atuais condições de saúde do ex-prefeito Paulo Maluf. O exame foi ordenado após a Procuradoria Geral da República solicitar a revogação do regime de prisão domiciliar ao qual Maluf está submetido desde 2018 por razões humanitárias. O Ministério Público Federal defende que ele retorne para o complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/13/fachin-determina-que-pauo-maluf-seja-submetido-a-pericia-medica.htm?cmpid=copiaecolaEm 2018, um relatório médico disse que era imprescindível que o ex-prefeito de São Paulo recebesse "cuidados específicos" para "múltiplas metástases ósseas em coluna vertebral e quadril". A Procuradoria, no entanto, entende que a manutenção do regime domiciliar é "extemporânea", pois baseada em circunstâncias médicas antigas. Maluf está com 89 anos. Os advogados do ex-prefeito enviaram à Justiça um novo laudo médico, assinado pelo neurologista Wanderley Cerqueira de Lima. Querem que ele receba indulto humanitário. De acordo com o documento médico, desde novembro de 2020, Maluf sofre períodos de desorientação e de confusão mental, com quadro compatível com demência e evoluindo par... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/13/fachin-determina-que-pauo-maluf-seja-submetido-a-pericia-medica.htm?cmpid=copiaecola
Justiça condena bolsonarista pela 7ª vez por dossiê contra antifascist... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/15/justica-condena-bolsonarista-pela-7-vez-por-dossie-contra-antifascistas.htm?cmpid=copiaecolaA Justiça de São Paulo condenou pela sétima vez o deputado estadual Douglas Garcia (PTB-SP) em razão do dossiê que expôs dados pessoais, inclusive endereços e telefones, de cerca de 1.000 pessoas que se declaram contrárias ao fascismo. Um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, Garcia terá de pagar R$ 10 mil de indenização a A.M.G., de 35 anos.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/15/justica-condena-bolsonarista-pela-7-vez-por-dossie-contra-antifascistas.htm?cmpid=copiaecolaCom isso, as condenações já somam R$ 125 mil, mas, como são de primeira instância, ainda podem ser revistas. Garcia, que nega ter divulgado o dossiê, chamou as pessoas listadas no documento de "terroristas". No caso de A.M.G., as "provas" contra ele são uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018, e uma foto na qual o jovem aparece em meio à frase "sometimes antisocial, always antifascist".... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/15/justica-condena-bolsonarista-pela-7-vez-por-dossie-contra-antifascistas.htm?cmpid=copiaecolaNo processo, A.M.G. disse temer pela sua integridade física e moral uma vez que, por conta do dossiê, seus dados pessoais passaram a circular entre grupos neonazistas e supremacistas. "Ele não consegue mais dormir e trabalhar direito em razão da constante possibilidade de violência", afirmou seu advogado à Justiça. A juíza Cinara Palhares, da 15ª Vara Cível de São Paulo, afirmou que o deputado "possui expressa participação e contribuição na elaboração e manutenção" do dossiê "já que diversas vezes se posicionou em suas redes sociais como organizador de uma listagem de pessoas ligadas ao movimento antifascista". A magistrada diz que, "além das graves e infundadas acusações" que o d... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/15/justica-condena-bolsonarista-pela-7-vez-por-dossie-contra-antifascistas.htm?cmpid=copiaecola
32 milhões de brasileiros trabalhando mais e ganhando menos
A crise econômica do país está servindo como desculpa para que os patrões – agora invisíveis – pesem a mão sobre o trabalhador
Por: Redação do Diário Causa Operária
Publicado em: 19/04/2021
Edição nº 6350 – segunda-feira – 19/04/2021Segundo um estudo apresentado pelo Instituto Locomotiva e apresentado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em seu portal online, a crise, provocada pela ingerência dos governos golpistas de Direita, recaiu, mais uma vez, sobre as costas dos trabalhadores brasileiros. Segundo o levantamento, o alto índice de desemprego, a pandemia e o agravamento da situação econômica do Brasil abriram um espaço para que a exploração dos trabalhadores do país se agravasse, de forma que os mesmos estão sendo submetidos a jornadas mais longas e com salários menores, principalmente em empresas de plataformas digitais.
Outro fenômeno apontado pelo levantamento é o de que, agora, o “chefe”, o “patrão” dessas pessoas ficou invisível, de forma que o celular faz este papel, quando não um algoritmo pré-programado. Se já era difícil conseguir um horário para discutir salários e direitos trabalhistas com uma pessoa real, se tornou impossível com esta nova modalidade de trabalho. Segundo o estudo, de fevereiro do ano passado até agora, 11,4 milhões de novas pessoas recorreram a aplicativos como Uber, Ifood, Rappi, 99Táxis, etc., para garantir suas rendas. O número agora é de 32,4 milhões de pessoas, ou 20% da população adulta do país, que utiliza aplicativos para trabalhar. Antes da pandemia, era 13%.
O neoliberalismo, como vemos, tenta todos os dias vender a imagem de que as empresas de aplicativos estão ajudando a população, que estão “salvando” os empregos do Brasil. Entretanto, escondem a relação tenebrosa que possuem com seus trabalhadores, em que alguns aplicativos específicos pagam R$ 1,00 (um real) por quilômetro rodado para seus entregadores. Não obstante, como bem observado pelo artigo da CUT, os pequenos empresários também estão sofrendo, quando não fechando por conta das grandes empresas de e-commerce e seu caráter monopolista na internet. “Quando uma empresa deixa de pagar a Previdência de um trabalhador terceirizado, ela não ajuda a pagar o sistema de saúde e a educação gratuitos que este trabalhador e seus filhos utilizam. Ela sobrecarrega o serviço público, transformando a economia das cidades”, disse Ari Aloraldo, Secretário de Relações de Trabalho da CUT.
Tudo isso acontece, justamente, através do sistema financeiro do País, este que está umbilicalmente ligado às plataformas que incentivam e financiam lançamentos de startups que depois são compradas por elas mesmas. “Quem financia o que chamo de plataformismo é o setor financeiro, que fecha seus setores de pesquisas e incentivam o surgimento de startups. Tudo isso se encaixa de uma etapa da reestruturação produtiva onde a dominação tecnológica reforça a hegemonia financeira do capitalismo. A consequência é mais a precarização, a vampirização da renda, num processo sem igual na história da humanidade”, disse o professor do IFF Roberto Moraes.
“A pesquisa faz um bom diagnóstico, mas com aquele olhar da empregabilidade, como um grande setor que absorveu mão de obra, mas não discute a qualidade da ocupação. No entanto, ela reflete a questão social que o país enfrenta”, disse Ari Aloraldo. O professor Roberto Moraes, chama, no artigo da Central Única, o fenômeno de “plataformismo”, uma nova modalidade de trabalho onde quem treina os algoritmos e escreve os aplicativos são os funcionários mais qualificados – e minoritários –, enquanto a grande maioria que faz o produto funcionar são os menos qualificados que utilizam os aplicativos como ferramentas de trabalho, enquanto obedecem a um chefe invisível. Não tem, nunca, por exemplo, acesso a uma pessoa do RH ou ao seu patrão para reclamar ou justificar suas possíveis falhas e faltas.
“É uma mudança colossal, o chefe dele, o capataz, não é mais o seo João, é o celular, é o algoritmo e ele passa a ter relação meio lúdica, que não teria no chão da fábrica”, ressaltou Moraes. É através disso que, segundo Roberto, os entregadores de aplicativos agem como jogadores de vídeo games: eles precisam vencer certos obstáculos e acumular pontos para conseguir mais pedidos e, desta forma, ganhar mais dinheiro. Entretanto, quando perdem a pontuação por qualquer motivo, não tem a quem recorrer a não ser, claro, o próprio aplicativo que lhe responde com uma mensagem padronizada. “É um processo de dominação tecnológica, de escravização, de servidão, de super exploração, em que a pessoa pede pelo amor de Deus para trabalhar e ter condição de, no mínimo, sobreviver (…) Hoje há um feudalismo digital, o senhor, o patrão, é dono da Big Tech, o Rappi, o Ifood e o servo é o trabalhador do aplicativo, que nem pode fugir para um quilombo”, disse Roberto. “ Não se tem proteção social, é um bico que só vale quando seu carro funciona, e se seu celular é bom com um a boa conexão de internet”, critica o dirigente.
Além daqueles que estão nas ruas se arriscando todos os dias, o levantamento considerou, também, a situação dos trabalhadores do Home Office. Segundo o artigo da CUT, basta fazer um levantamento sobre adoecimento físico e mental dos trabalhadores em home office para se chegar à conclusão que eles tomam menos sol do que presidiários. “Parece prisão domiciliar, mas a casa do trabalhador virou extensão da empresa e ele ainda tem de pagar com toda a estrutura, com os móveis que teve de comprar, o uso da água, da energia, do ar condicionado. Enfim, toda a estrutura e ferramentas do trabalho recaem sobre o trabalhador”, afirmou Ari Aloraldo. Entretanto, o presidente do Banco Santander disse que o home office está “dando sinais de porosidade” de trabalho, de forma que a tendência é que se enxugue, cada vez mais, o setor em face da suposta desnecessidade de agências físicas, mesmo nas grandes cidades. Com o PIX, os aplicativos e os sites, as agências seriam desnecessárias – bem como o emprego de seus trabalhadores.
Por exemplo, As fintechs (majoritariamente startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro), segundo ele, são um grande mercado. O PagSeguro do UOL representa ¾ do lucro da empresa do grupo da Folha de S. Paulo. O Mercado Pago, do Mercado Livre teve um lucro, em um ano na América Latina, por meio deste tipo de pagamento, de US$ 50 bilhões e na venda de mercadoria direta e indireta, o shopping virtual, de US$ 20 bilhões. De acordo com Moraes, o capitalismo de plataformas é movido por dois fatores fundamentais: o primeiro é a enorme extração de valor do trabalho e de suas rendas no território, no lugar onde as pessoas vivem, na base da pirâmide social; o segundo seria a escala nacional global em que essas infraestruturas podem atuar contra economias regionais de onde recolhem seus excedentes, eliminando parte do comércio e outros empregos e alterando as economias locais.
Juiz manda Danilo Gentili pedir desculpas e pagar R$ 41,8 mil a enfermeiros Danilo Gentili no The Noite (Divulgação/SBT) Imagem: Divulgação/SBT Rogério Gentile Colunista do UOL 19/04/2021 09h29 A Justiça de São Paulo condenou o humorista Danilo Gentili a pagar uma indenização de R$ 41,8 mil ao sindicato dos enfermeiros, bem como a publicar um pedido de desculpas em suas redes sociais. Em dezembro do ano passado, Gentili escreveu o seguinte post no twitter: "Vocês sabem se existe um asilo especializado onde as enfermeiras batem umas pros véios? Essa tem sido uma preocupação minha quando penso no futuro. Existe esse tipo de serviço?". RELACIONADAS Defesa diz que Maluf tem demê... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/04/19/justica-manda-danilo-gentili-pedir-desculpas-a-enfermeiros-por-piada.htm?cmpid=copiaecola
Acidente de trem deixa cerca de 100 feridos no norte do Egito
AFPUm acidente ferroviário em uma localidade egípcia ao norte do Cairo neste domingo, 18, deixou 97 feridos - disse o Ministério da Saúde.
Pelo menos "97 pessoas ficaram feridas em um acidente ferroviário em Tukh", uma pequena cidade localizada no fértil delta do Nilo, cerca de 40 quilômetros ao norte da capital egípcia.
Fontes dos serviços de segurança disseram à AFP que descarrilaram oito vagões de um trem que se dirigia para a cidade de El Mansura.
As causas desta ocorrência já estão sendo investigadas, informou o Ministério, acrescentando que cerca de 55 ambulâncias foram enviadas para o local e ajudaram a transportar os quase 100 feridos.
No Egito, acidentes de trem acontecem com certa regularidade, devido à precariedade de suas infraestruturas e de uma manutenção insuficiente.
Pelo menos 20 pessoas morreram, e 199 ficaram feridas, em março deste ano, em um acidente no sul do Egito.
“É um desserviço ao país a candidatura do Lula”, comenta Ciro GomesPré-candidato do PDT à presidência da República, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, é enfático ao afirmar que a candidatura do ex-presidente Lula é “um desserviço” ao país e que a probabilidade do atual presidente Jair “Bolsonaro estar no segundo turno hoje é quase nenhuma”. Em entrevista exclusiva ao A Tarde, Ciro disse ainda que o presidente da República “é o responsável pelo excesso de mortes que nós estamos vivendo” hoje no Brasil e que “a população está cansando. Está enchendo o saco com tanta irresponsabilidade”. Confira:
O Brasil já ultrapassou a marca de 360 mil mortos. Acredita que o presidente Bolsonaro vai ser responsabilizado por isso na campanha?
Vai, sem nenhuma dúvida. Vai ser responsabilizado porque ficará muito flagrante. Veja, o Brasil hoje é 3% da população mundial. E temos mais de 25% das mortes do mundo. Ontem nós passamos os Estados Unidos na proporção de mortes por milhão. Ou seja, nós nos transformamos no centro da pandemia mundial. Já há mais de quatro variáveis de mutação da COVID como sintoma de que aqui o vírus está circulado de forma absolutamente livre, pela falta dos cuidados. E a comunidade internacional está toda vendo isso. De maneira que aquilo que já se viu na América do Norte, que claramente o Trump foi responsabilizado pelas loucuras, aqui também ficará ainda mais claro para a população brasileira que se Bolsonaro não é o responsável pela pandemia, e ninguém vai dizer que ele é, ele é o responsável pela absoluta incapacidade de enfrentar a pandemia e, portanto, Bolsonaro é responsável pelo excesso de mortes que nós estamos vivendo.
Como o senhor vê o novo auxílio emergencial do governo? Se fosse o presidente da República nesse momento, o que faria para garantir o benefício de R$600? Os cofres do Estado suportam?
Vamos raciocinar juntos. Essa é uma doença que não tem remédio. Então o Bolsonaro já comete o primeiro crime quando fica prescrevendo como um charlatão, isso é crime do Código Penal, remédios que não têm nenhuma retaguarda científica, como ele insiste em fazer até hoje. Então, não tendo remédio, como de fato não tem, só tem uma solução, a vacina. O Brasil foi, porque o Bolsonaro sequer respondeu o oficio da Pfizer em agosto do ano passado, não respondeu os ofícios do Butantan, nós passamos para o último lugar da fila na questão no mundo em vacinação. Portanto, se você não tem nem remédio para prevenir, nem vacinação para resolver, só resta uma saída para salvar vidas: é o isolamento social. E o isolamento social acaba com a atividade econômica. Portanto, o isolamento social tem que ser financiado pelo Governo, como foi no mundo inteiro. E o que faz o Bolsonaro? Propõe lá atrás um auxílio de R$200, que não seria suficiente. Nós fizemos uma grande briga no Congresso e conseguimos que fosse para R$600. E ele interrompe no auge da pandemia esse socorro, o que é responsável por esse repique da vacina. Porque, sem socorro emergencial, as pessoas têm, desesperadamente, que ir na rua para levar o bocado para comer. E aí explode de novo a pandemia. Ele ainda está atrasado e oferece agora um socorro de R$150, que é ¼ do valor de uma cesta básica. Isso é um crime. Eu, sendo presidente, faria o que eu mandei para ele numa carta em março do ano passado. Quando eu vi a pandemia, e comecei a estudar as potencialidades trágicas da pandemia, eu achei: essa é a hora de a gente suspender a briga, a disputa política e o antagonismo e é a hora de todo mundo dar as mãos para nos ajudarmos a atravessar essa tragédia. Eu mandei uma carta para ele sugerindo uma porção de coisas práticas e concretas que é o que eu faria. No caso do socorro emergencial, eu inclusive cheguei, não sendo o meu papel, eu cheguei a sugerir fonte de recurso. Como faço hoje. Se o Brasil cobrar uma contribuição dos grandes patrimônios, acima de R$10 milhões, dá para você pagar um auxilio de R$600 até você chegar a 60% de cobertura vacinal, que é o ponto em que a gente pode começar a descomprimir e entender que vencemos a pandemia.
Os economistas preveem o agravamento da crise financeira e o aumento do desemprego no país. Que pautas devem ser colocadas como prioridade agora pelo Governo e pelo Congresso?
Definitivamente não é essa pauta do Paulo Guedes. Nós precisamos pôr em debate uma política sólida de retomada do desenvolvimento brasileiro e identificar que esse desenvolvimento não vai vir desses equívocos ideológicos, ele vai ter que vir, desta vez, puxado, como as práticas do mundo inteiro estão mostrando, pelo incremento do investimento público. Que está absolutamente deprimido. Portanto, a tarefa para consertar isso é uma reforma fiscal que aumente a receita pública e que fortaleça o investimento em infraestrutura e em ganho de produtividade na economia brasileira. Basicamente, aquele investimento modular em construção civil, saneamento básico, moradia popular, enfim, todos esses que têm intensividade de mão de obra e que não importam insumos estrangeiros.
A eleição do Arthur Lira marca a chegada de um aliado do Planalto na Câmara. Como viu o alerta dado por ele, de ter acendido o sinal amarelo para o presidente Bolsonaro?
Olha, quem conhece a política brasileira por dentro, como eu, sabia que o Bolsonaro não comprou o Centrão. O Centrão que comprou o Bolsonaro. Se você viu, o Centrão estava com a Dilma até o último dia. Se você viu, o Centrão estava com o Collor até o último dia. O Centrão esteve no Governo Fernando Henrique, o Centrão esteve no Governo do Lula o tempo inteiro. O Valdemar Costa Neto, o Roberto Jefferson, todos eles eram membros do Governo do Lula. E isso vai acontecer de novo. O que é que eles fazem? Eles não têm compromisso com nada, com questão programática nenhuma. Bolsonaro traiu todos os compromissos centrais, que era a ideia de que não ia mais aceitar politicagem, que a velha política devia ser destruída, e agora virou refém dessa gente, e vai acontecer com ele o que aconteceu com os outros. O Centrão vai tirar tudo que puderem tirar do Bolsonaro, e depois deixar ele falando sozinho.
Como vê o novo tensionamento do presidente Bolsonaro com o Supremo?
O Bolsonaro é um cachorro desdentado. Sabe? Cachorro desdentado, quando é acuado, ele rosna, faz de conta que vai morder, mas na verdade é um frouxo e não morde ninguém. Então ele tem feito ciclicamente essa tentativa e produz um terror, dá um argumento para essa decrescente base amalucada dele, mas um dia uma parte importante da base dele vai embora, porque está vendo que o Bolsonaro, enfim, ao invés de ser solução, é um criador de problemas. O país numa hora como essa, uma tragédia social, econômica e de saúde pública que está, o país arrumando confusão. Numa semana com os militares, outra semana com o Supremo, outra semana com o governador de São Paulo, e a população está cansando. Está enchendo o saco com tanta irresponsabilidade.
Há espaço para aumentar a discussão sobre o impeachment ou falta apoio político e popular para isso?
Hoje você tem uma condição objetiva improvável para o impeachment, porque ele tem, organicamente, nessa aliança que ele fez, como eu disse, o Centrão o comprou, ele tem mais de 1/3. E isso é suficiente para você impedir que o impeachment aconteça, porque ele precisa de um quórum de 2/3. Entretanto, o sistema político precisa de um fusível, especialmente no presidencialismo, para evitar o curto-circuito. Então o que é que está acontecendo hoje? Há uma crescente percepção nas elites brasileiras que estiveram com ele na eleição, mas de que o Bolsonaro tem que ser contido. E aí a questão não é se o impeachment é viável, mas a propositura do impeachment talvez seja o último instrumento que nós possamos ter para forçar o Bolsonaro a criar juízo, a parar de fazer confusão, enfim, a cuidar das coisas da economia e da pandemia com o mínimo de responsabilidade. Nesse sentido, a mim não surpreenderá se mais cedo ou mais tarde um desses pedidos for autorizado.
O que fazer para impedir a polarização Lula e Bolsonaro e para que seja viabilizada uma terceira via competitiva?
Olha, construir um programa. A preço de hoje, todo mundo está achando que vai acontecer uma polarização, mas eu vou lhe antecipar aqui um palpite, porque é um mero palpite de quem tem muita experiencia: a probabilidade de o Bolsonaro estar no segundo turno é quase nenhuma hoje. Porque está claro um desfazimento generalizado das diversas camadas onde o Bolsonaro se sustenta e foi eleito. Até a ultradireita está começando a se aborrecer com a incapacidade dele de sustentar a agenda. Essas pessoas estão perdendo a confiança nele. E o Lula hoje é muito mais um espantalho, que no imaginário de um partido, imagina-se o seguinte: que a grande questão hoje é remover o Bolsonaro. Então quem parece mais viável para remover o Bolsonaro é o Lula. Neste caso, nós devemos engolir, devemos fechar os olhos, botar o dedo no nariz, e votar no Lula, porque tudo que importa é tirar o Bolsonaro. Ora, na medida em que o Bolsonaro vai, pesquisa depois de pesquisa, mostrando que será derrotado por qualquer um, a maioria do povo brasileiro não vai precisar votar à força em mim ou no Lula ou em quem quer que seja. E aí o debate deverá voltar para quem tem que ser. O que é que nós vamos fazer para resolver a mais grave crise social e econômica da história brasileira? Quem criou essa crise foi o PT. Foi o Lula, que impôs a Dilma, sem nenhuma experiência, que quebrou o país. O que o Bolsonaro fez foi agravar muito dramaticamente esse problema. Alguém pensando serenamente imagina que existiria um Bolsonaro se não fosse a imensa decepção que o PT produziu na economia, na corrupção e na política brasileira? Quem não for fanático sabe. Isso tudo vem à tona no debate. A terceira via, o que tem que fazer, é procurar o povo. Propor uma saída concreta, absoluta, mostrar para o povo o que aconteceu no Brasil, quando foi que aconteceu, quem foi o responsável e como nós vamos tirar o país dessa crise.
Você sugeriu que o ex-presidente Lula abrisse mão de disputar o Planalto na cabeça de chapa e ele reagiu. Isso inviabiliza uma aproximação futura do PDT com o PT e as esquerdas?
Olha, eu luto muito para que o país tenha uma ocasião de se reconciliar. E o Lula é um fator de ódio. Isso não é justo. Mas não dá para disfarçar. Imagina, vamos antecipar um pouco como é que vai ser a campanha. Isso vai começar a ser visível agora. Não vai precisar chegar a 2022. O Bolsonaro vai começar e a cada pesquisa o Lula vai mostrar que ganha dele no primeiro turno, que ganha folgado dele no segundo turno, o que é que vai acontecer? O Bolsonaro vai procurar avivar aquilo que deu vitória a ele e que derrotou o Haddad, qual é? O sentimento de frustração com o ex-petismo. Aí vem tudo. “Ah, quem está roubando é o seu filho, não, porque o PT é corrupto, não, corrupto é você”. E o país aguenta isso? Essa é a questão. O país aguenta? Então é um desserviço ao país a candidatura do Lula. O Lula devia sair da disputa eleitoral e se colocar com a responsabilidade de um ex-presidente que foi muito querido pelo povo em um discurso de unidade do país, reconciliação do Brasil. Não. É só oportunismo, é só molecagem, é só egoísmo, é só projeto pessoal. Então vamos enfrenta-lo. Vamos enfrenta-lo.
O diálogo com o Democratas fortalece o seu nome como de centro-direita? Uma chapa Ciro e Mandetta seria competitiva?
Nós não estamos nessa etapa ainda. O que eu acho, volto a te repetir em números, é que a situação brasileira é tão grave que nós precisamos, assim como foi lá atrás com a redemocratização de Tancredo Neves, que é o exemplo mais contemporâneo que a gente tem, a gente precisa estabelecer um entendimento nacional ao redor de uma agenda de salvação do país. E essa agenda não pode ser pequena. Ela tem que ser uma agenda grande. Ela não pode começar com a imposição de nome e nem com veto a nome de ninguém. Isso é o tom da conversa que eu estou tendo com vários quadros da vida brasileira, entre eles o ACM Neto, e tem muita convergência nesse diagnóstico. A partir daí, o seguinte, como é que é isso? É quem for mais viável, é quem tiver mais capacidade de mobilizar a população para construir uma alternativa fora do ódio, fora da radicalização mesquinha que despolitizou a vida brasileira, então. E eu me coloco. Então eu não veto ninguém e também não me imponho. E a grande questão é o programa. No mesmo sentido estou conversando com o DEM, e para nós não é difícil fazer. Acabamos de fazer uma aliança em Salvador, em que o meu partido indicou a vice, e ganhamos no primeiro turno. Isso é a base de uma aliança que o povo legitima. Estou conversando com o PSD, com o Kassab, e o prefeito de Belo Horizonte também nós apoiamos. E tem uma posição importante também que converge com essa ideia de construir. Estou conversando com o PSB, o partido que era de Eduardo Campos, estou conversando com a Rede, que é o partido da Marina, porque nossa responsabilidade é criar uma base política capaz de estabelecer a base por um projeto nacional de desenvolvimento que venha a responder a tragédia de terra arrasada que o Bolsonaro vai deixar para o próximo presidente do Brasil.
Lula diz que empresários deveriam rezar para que ele volte a ser presidente... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/04/17/lula-al-jazeera-empresarios-reza-rezando-bolsonaro-genocida-promessa.htm?cmpid=copiaecolaO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse hoje que os empresários brasileiros deveriam estar rezando ou fazendo promessa para que ele volte ao poder. Em entrevista à emissora Al Jazeera, do Catar, o petista afirmou ser o melhor nome na política nacional para alavancar os índices da economia do país. "Os empresários brasileiros, os donos de fundos, os banqueiros deveriam estar todo dia fazendo uma reza e pagando promessa para que eu voltasse a governar o Brasil. Para que a gente pudesse garantir o fim da fome, fim da miséria, pleno emprego e o Brasil virar protagonista internacional", defendeu o ex-presidente.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/04/17/lula-al-jazeera-empresarios-reza-rezando-bolsonaro-genocida-promessa.htm?cmpid=copiaecolaLula não deixou claro se será candidato nas eleições do ano que vem, mas avisou que está preparado caso setores progressistas do país o vejam como o melhor nome para representeá-los no pleito. O petista voltou a ressaltar, no entanto, que esse não é o momento para se discutir a disputa política de 2022. É humanamente impossível imaginar que um político que aparece na disputa eleitoral com ampla chance de ganhar vai dizer que não é candidato. Quando chegar no momento de escolher, se eu tiver em condições e os partidos progressistas no país entenderem que meu nome pode ser o melhor, obviamente que estarei disposto a ser candidato.Lula ... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/04/17/lula-al-jazeera-empresarios-reza-rezando-bolsonaro-genocida-promessa.htm?cmpid=copiaecolaAo avaliar a situação da pandemia do novo coronavírus no Brasil, Lula voltou a fazer criticas severas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O petista disse que o atual presidente é um dos responsáveis pelas mais de 360 mil mortes pela covid-19 no país. "Tenho tratado o nosso presidente como genocida, porque é o primeiro presidente que é irresponsável no trato de uma doença, sem respeitar a ciência no Brasil, a medicina (...) É lamentável que o Brasil esteja nessa situação", criticou. O petista afirmou ainda que Bolsonaro não levou o novo coronavírus a sério desde o surgimento dos primeiros casos no país. Como já vem fazendo, Lula afirmou que o presidente não acredita... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/04/17/lula-al-jazeera-empresarios-reza-rezando-bolsonaro-genocida-promessa.htm?cmpid=copiaecola
Bolsonaristas lançam campanha no Twitter contra Renan na relatoria de CPIApoiadores do presidente Jair Bolsonaro, como as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Alê Silva (PSL-MG), estão fazendo uma campanha no Twitter contra a possibilidade de o senador Renan Calheiros (MDB-AL) ser o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará a forma como o governo federal lida com a pandemia e o uso de recursos da União por outros entres federados.
O relator é o responsável por elaborar o relatório final do colegiado e tem grande influência sobre os trabalhos de uma CPI. Há acordo para o senador alagoano ocupar o posto, mas só haverá confirmação quando o colegiado for instalado.
A hashtag #RenanSuspeito era a 5ª mais citada no Brasil na manhã deste domingo. Renan é crítico ao governo federal e tem demonstrado apoio ao petista e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve ser o principal adversário de Jair Bolsonaro na disputa pelo Planalto nas eleições do ano que vem.O Senado criou a CPI depois de determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não queria. Ele chegou ao posto com apoio de Bolsonaro.
O governo conseguiu que a CPI tivesse como alvo não só a conduta do Executivo federal, mas também o uso de recursos repassados a Estados e municípios.
O Executivo está sob pressão. Bolsonaro minimizou a pandemia em diversas ocasiões. Agora, o número de mortos pelo coronavírus passa de 370 mil no país. Além disso, a rejeição ao governo está em momento de pico, como mostrou pesquisa PoderData.
“Se a CPI vai investigar os repasses da União a Estados, tem sentido o possível relator ser PAI de um dos governadores?”, escreveu Carla Zambelli em sua contEla se refere ao fato de Renan Calheiros ser pai de Renan Filho (MDB-AL), governador de Alagoas. Apoiadores de Bolsonaro têm dito que o governo federal fez sua parte no combate à pandemia transferindo recursos para os Estados. E que é preciso apurar o que é feito com os recursos.
O discurso se insere em um conflito mais amplo entre Bolsonaro e os governadores. Os chefes dos Executivos estaduais determinaram medidas de isolamento social para conter o coronavírus. Medidas às quais Bolsonaro é contra pelos danos que causam à economia.
O nome mais cotado para ser presidente da CPI é Omar Aziz (PSD-AM), que não é aliado nem oposição direta. O governo tenta emplacar Marcos Rogério (DEM-RO) na relatoria em vez de Renan. Deve haver disputa até o último minuto.
É provável que a comissão seja instalada na 5ª feira (22.abr.2021), depois do feriado. A seguir, os integrantes da CPI:
Helicóptero da Nasa faz primeiro voo em Marte
Voo motorizado e controlado, 1º do tipo em outro planeta, ajudará a agência espacial americana a coletar dados sobre as condições no Planeta Vermelho. Tentativa de voo anterior, na semana passada, falhou.O mini-helicóptero Ingenuity, da Nasa, realizou, nesta segunda-feira (19), seu primeiro voo em Marte. Foi o primeiro voo motorizado e controlado em outro planeta, que ajudará a agência espacial americana a coletar dados sobre as condições no Planeta Vermelho.
O Ingenuity, que se assemelha a um drone, pesa 1,8kg e chegou a Marte dobrado e acoplado à parte inferior do Perseverance, robô da Nasa que pousou no planeta em fevereiro.
Engenheiros da agência espacial americana comemoraram o sucesso do voo. "O Ingenuity relata ter realizado aceleração, decolagem, voo, flutuação, descida, pouso, aterrissagem", foi o anúncio ouvido no Centro de Controle de Missão da Nasa.
"Dados do altímetro confirmam que o Ingenuity realizou o primeiro voo de um helicóptero motorizado em outro planeta", veio a informação.
Imagens da câmera de navegação a bordo do helicóptero da Nasa mostraram a sombra do Ingenuity flutuando sobre o Planeta Vermelho. Logo depois, imagens feitas pelo Perseverance também mostraram o Ingenuity voando."Agora podemos dizer que os seres humanos voaram em uma nave roteada em outro planeta", anunciou a gerente do projeto do Ingenuity, a engenheira MiMi Aung.A primeira viagem do Ingenuity foi inicialmente marcada para o dia 12, mas teve que ser adiada após o surgimento de um potencial problema durante um teste de alta velocidade dos rotores.A operação era altamente arriscada: o voo é um desafio porque o ar em Marte é muito rarefeito, com menos de 1% da pressão da atmosfera da Terra.
Casa da Cultura de Canaã celebra o Mês do ÍndioA cultura paraense é marcada por forte influência indígena. A contribuição do povo mais antigo no solo brasileiro pode ser notada na cerâmica marajoara, nos pratos típicos como a maniçoba e o tacacá, no carimbó e até nas palavras incorporadas ao português, como o próprio nome do Estado. Sim, a palavra Pará é de origem indígena e significa rio-mar em tupi-guarani.
Em reconhecimento ao papel dos indígenas na formação da cultura brasileira, especialmente a paraense, a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás celebrará o Mês do Índio em abril. A intenção é valorizar e disseminar as tradições indígenas, desde as narrativas infantis e lendas, até o significado das pinturas corporais e as características dos povos que moram no sudeste do Pará.Quem estará à frente das oficinas, contação de histórias e palestras são artistas indígenas e especialistas na área. Para localizá-los, a Casa da Cultura entrou em contato com aldeias, associações, fundações, instituições de apoio e proteção e, ainda, departamentos de universidades paraenses que trabalham com esta temática.
Segundo o gestor da Casa da Cultura, Fernando Guerra, valorizar, disseminar e dar acesso à cultura indígena é de vital importância para o reconhecimento de um dos pilares mais importantes da construção do que é ser paraense e brasileiro. “O protagonismo é uma questão central nas ações da Casa da Cultura. Ter artistas indígenas e especialistas que tratam desta temática é valorizar o local de fala destes interlocutores”, afirma.A programação da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás é gratuita e on-line. Qualquer pessoa com acesso à internet pode participar. Basta enviar mensagem ou ligar para um desses números: (94) 99160-8186 e (94) 99220-3451.
Os participantes das palestras e oficinas têm direito a certificado.Os povos indígenas do sudeste do Pará: história, cultura e pluralidades
Data: 19 de abril, às 20h
Palestrante: Irana Calixto, mestre em Antropologia (UFPA – Universidade Federal do Pará)
Sobre a Casa da Cultura de Canaã
O espaço cultural foi criado e é mantido pela Vale e, agora, integra o Instituto Cultural Vale. A Casa da Cultura desempenha papel de guarda e registro do acervo histórico do município, e de difusor cultural na região. Nesse sentido, promove exposições, exibições de filmes, clubes de leitura, contações de história, espetáculos de música, dança, circo e teatro, além de manter uma escola de música e dança, onde crianças e jovens têm a oportunidade de participar, de forma gratuita, de aulas de ballet clássico, canto, violão, flauta doce, musicalização infantil e percussão tradicional paraense.
Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale é um instrumento de transformação social com o propósito de democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura e o desenvolvimento das expressões artísticas regionais. Com o objetivo de gerar impacto positivo na vida das pessoas e construir um legado para futuras gerações através da produção cultural, tem, sob sua gestão uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, atuação junto a escolas e organizações sociais, com identidade e vocação únicas, como a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA) e ainda, o Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES) e Centro Cultural Vale Maranhão (MA). Fechados temporariamente desde março de 2020 em função da pandemia da Covid-19, estes espaços mantêm programação on-line gratuita em seus canais próprios, para conservar vivo o diálogo com seus públicos.
MPF e MPPA recomendam medidas para proteger indígenas da covid-19 no sudeste do ParáEm recomendações conjuntas, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) requisitaram uma série de medidas para proteger quatro povos indígenas da região sudeste do Pará contra a pandemia da covid-19. As recomendações foram enviadas à Fundação Nacional do Índio (Funai), à Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) e aos municípios de Água Azul do Norte, Bannach, Cumaru do Norte, Pau D’Arco, Redenção, Santa Maria das Barreiras e Santana do Araguaia.
Nesses municípios vivem milhares de indígenas dos povos Atikum, Karajá, Kayapó e Xikrin, a quem a Funai, o governo estadual e as prefeituras têm a obrigação de proteger, dentro de suas competências constitucionais. As recomendações enviadas ontem listam ações que devem ser planejadas e executadas por cada ente federativo, observando os planos de contingência nacional, estadual e municipais para infecção humana pela covid-19.Entre as ações recomendadas está a divulgação de procedimentos no caso de detecção de casos suspeitos nos meios de transporte ou nos pontos de entrada dos municípios, intensificação de protocolos de limpeza e desinfecção em terminais rodoviários e hidroviários utilizados por indígenas, elaboração de material informativo para orientar populações indígenas e a construção de planos emergenciais municipais para atender todas as comunidades que venham a registrar casos de covid-19, “com estratégias claras e específicas de ação e assistência, indicação de unidades de saúde para atendimento, informações claras e precisas”.
A recomendações também apontam a necessidade de distribuição de material preventivo como máscaras, luvas, álcool em gel, água sanitária, com os devidos esclarecimentos para que as comunidades possam fazer o uso correto dos materiais. O documento recomenda ainda “a escuta qualificada das populações indígenas referente às suas necessidades de subsistência e sobrevivência com dignidade durante este momento pandêmico e excepcional, tendo em vista a premência de isolamento social para a garantia da não proliferação das contaminações da covid-19”.
À Funai, MPF e MPPA recomendaram que fiscalização e identificação das terras indígenas nos sete municípios, com a indicação e aposição de placas e fazendo campana para evitar a entrada de pessoas alheias às comunidades nos territórios. Outras ações de comunicação foram cobradas da fundação, dos municípios e do estado, para massificação de informações de prevenção e para os riscos sobre os povos indígenas e populações tradicionais, especialmente vulneráveis na pandemia de covid-19.
As recomendações devem ser respondidas no prazo de cinco dias úteis. No mesmo prazo, as secretarias municipais de saúde devem encaminhar à promotoria de Justiça de Redenção uma planilha com todos as verbas federais efetivamente enviadas aos municípios e informação sobre a situação da ocupação de leitos nos sistemas municipais de saúde.
Homem é assassinado com dois tiros na cabeça no Mercado Municipal do Rio VerdeO indivíduo Pedro Alife Reis França, que seria dono de uma banca de jogo localizada na parte externa do Mercado Municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, foi executado com dois disparos de arma de fogo na cabeça, efetuados por dois elementos com capacete preto que estavam numa motocicleta de marca Honda modelo FAN de cor vermelha e placa não anotada.
O homicídio ocorreu por volta das 13 horas deste domingo (18) no Mercado Municipal que fica localizado na Avenida Brasil, na presença de vários populares, que nada puderam fazer para salvar o homem.
Foto da vítima ainda em vida
Só esta semana foram registrados cinco homicídios em Parauapebas, a maioria de pessoas jovens: dois no Bairro Guanabara, um no Bairro Betânia, um no Residencial Alto Bonito e agora este no Bairro Rio Verde.
A Polícia Civil está investigando esses homicídios, mas até o fechamento desta matéria ainda não tinha pistas seguras para chegar até os pistoleiros, prendê-los e colocá-los à disposição da justiça.
0Só esta semana foram registrados cinco homicídios em Parauapebas, a maioria de pessoas jovens: dois no Bairro Guanabara, um no Bairro Betânia, um no Residencial Alto Bonito e agora este no Bairro Rio Verde.
A Polícia Civil está investigando esses homicídios, mas até o fechamento desta matéria ainda não tinha pistas seguras para chegar até os pistoleiros, prendê-los e colocá-los à disposição da justiça.
quinta-feira, 15 de abril de 2021
Cabeleireira afirma à polícia que Monique ligou para Henry após suposta agressão
A funcionária afirmou não lembrar a frase exata, mas a criança disse que 'o tio bateu' ou 'o tio brigou'O menino Henry Borel ao lado da mãe, Monique Medeiros; polícia investiga ela e padrasto, o deputado Dr. Jairinho, pela morte da criança
Foto: Reprodução/CNN Brasil
Uma funcionária do salão de beleza que costumava ser frequentado por Monique Medeiros, mãe do menino Henry, prestou depoimento na última quarta-feira (14), na delegacia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Segundo o termo de declaração aos investigadores, obtido pela CNN, a cabeleireira contou que a cliente fez uma chamada de vídeo com o filho enquanto estava sendo atendida. A criança, chorando, teria dito: “mãe, eu te atrapalho? O tio disse que te atrapalho”. Monique, então, de acordo com o relato, teria dito que não. Durante a conversa, o menino teria, ainda, pedido para a mãe ir para casa e a mãe perguntou o que teria acontecido. A cabeleireira afirmou não lembrar a frase exata, mas a criança disse que “o tio bateu” ou “o tio brigou”.Na declaração aos investigadores, a cabeleireira contou que, então, a babá filmou o menino andando para mostrar que ele mancava. Monique, de acordo com o relato, perguntou o que tinha acontecido e a funcionária (Thayná de Oliveira) respondeu que não viu porque a porta estava trancada.
Em depoimento à polícia, a cabeleireira disse ainda que se afastou da cliente e quando voltou, percebeu que ela estava agitada. Em outra ligação telefônica, ela conta que Monique teria dito “você nunca mais fale que meu filho me atrapalha, porque ele não me atrapalha em nada”. A funcionária do salão disse aos investigadores se lembrar de mais um trecho da conversa, em que Monique disse “você não vai mandar ela embora, porque se ela for embora, eu vou embora junto, porque ela cuida muito bem do meu filho. Ela não fez fofoca nenhuma, quem me contou foi ele”. Segundo o termo de declaração à polícia, a funcionária do salão contou que ouviu ainda a cliente dizendo aos gritos “quebra, pode quebrar tudo mesmo, você já está acostumado a fazer isso”.
LEIA MAISAinda de acordo com o depoimento, Monique perguntou para a cabeleireira se ela conhecia alguma loja que vendesse câmeras no shopping. A cliente, então, teria dito para a profissional que estava com pressa e precisava ir embora. Depois disso, a professora teria voltado ao salão outras duas vezes.
Os novos advogados de Monique confirmaram em entrevista coletiva na tarde de quarta-feira (14) que ela prestará um novo depoimento à polícia.
“Chegou o momento de Monique falar de maneira isenta. Ela vai ter a oportunidade de prestar um novo depoimento com o requerimento que nós fizemos à autoridade policial e o que nós entendemos é que nesse momento ninguém pode falar em nome da Monique, a Monique precisa falar e a estratégia que a defesa tem é única e exclusivamente uma, que a Monique diga a verdade”, disse o advogado Hugo Novais.
Uma das advogadas do caso também disse que a prisão de Monique na verdade a “liberta”., sugerindo que agora ela terá oportunidade de uma defesa independente e adequada. “Por incrível que parece a situação é tão trágica que a prisão da Monique na verdade representa sua libertação contra a opressão e o medo”, disse Thaise Assad.
No dia 17 de março, Monique prestou depoimento à polícia, pouco mais de uma semana depois da morte do filho. Na ocasião ela disse que “não acredita que Jairinho tenha feito qualquer coisa contra seu filho, até porque a relação entre eles era boa e ele sempre tentava cativar o amor de Henry”.
DESTAQUES DO CNN BRASIL BUSINESS
Cabeleireiro e cliente usam máscaras durante atendimento na Alemanha
Setor de serviços cresce 3,7% em fevereiro e supera nível pré-pandemia, diz IBGE
15 de abril de 2021 às 09:08
Vista de loja da Cia. Hering, em São Paulo
Hering salta 30% e Arezzo avança outros 8% na B3, após proposta negada de fusão
15 de abril de 2021 às 11:58
Tênis de Kanye West que pode valer US$ 1 milhão
Tênis de US$ 1 milhão: Nike de Kenye West pode ser o calçado mais caro do mundo
15 de abril de 2021 às 12:16
Irmã de Jairinho nega conhecimento de supostas agressões
Também nesta quarta-feira, a irmã de Jairo Souza Santos Júnior — o Dr. Jairinho — foi ouvida no inquérito que apura supostas agressões ao menino Henry Borel, de quatro anos. Ela ficou na delegacia por cerca de cinco horas e saiu escondendo o rosto. A CNN apurou que a irmã do vereador negou que soubesse das supostas agressões.
Na última segunda-feira (12), Thayná de Oliveira, a babá da criança, contou à polícia em depoimento que foi a irmã de Jairinho teria pedido para que ela contasse tudo o que sabia. Segundo o relato da baba, quando ela começou a narrar o que teria sido o segundo episódio de agressão ao menino, a irmã do vereador a teria interrompido e dito para que ela não fosse “juíza do caso do meu irmão. Menos é mais”. Thayná disse que entendeu que não era para comunicar o que viu a polícia. Ainda segundo a babá, a irmã de Jairinho perguntou se havia alguma conversa armazenada no celular dela, mas as mensagens já haviam, de acordo com ela, sido apagadas a pedido de Monique.
Inconformado, Dallagnol diz que decisão do STF “favorece a impunidade e desfavorece a justiça”O Supremo Tribunal Federal decidiu no final de quinta-feira (15) pela rejeição do recurso da PGR contra decisão de Edson Fachin, que anulou as condenações de Lula na Lava Jato. Julgaram pela incompetência de Moro o próprio Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso.
Nas redes sociais, o inconformado Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato, disse em nota que a decisão do STF “favorece a impunidade e desfavorece a justiça”.A decisão do STF de hoje expõe uma face de um sistema de justiça criminal disfuncional: se o caso do ex-presidente Lula tivesse tramitado em Brasília, teria sido anulado também. Ou seja, o desenho do sistema brasileiro o torna um jogo de perde-perde para a sociedade. Explico:No caso Lula, o STJ entendeu que a Justiça Federal em Curitiba deveria julgar o caso. Ou seja, se o caso tivesse tramitado em Brasília, o STJ teria anulado o caso em habeas corpus, em decisão contra a qual não caberia recurso (concessão de HC é irrecorrível).
Se isso ocorresse, em seguida, o caso tramitaria em Curitiba e seria novamente questionado nas instâncias superiores. Sabemos o que sucederia: chegando ao STF, este remeteria o caso de novo para Brasília, anulando mais uma vez a condenação.Resumo: se correr o bicho pega; se ficar o bicho come. Não havia como desenvolver um processo que não fosse anulado, o que favorece a prescrição e a impunidade – o sistema de justiça é extremamente irracional, para a frustração de quem busca justiça no país da corrupção.
Um complicador: em casos complexos, como os de corrupção e lavagem de dinheiro, os fatos são praticados usualmente em diferentes lugares. Isso permite construir argumentos que justificam a competência de diferentes locais ou mesmo diferentes ramos de justiça.
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A razoabilidade de argumentos contrários sobre a “competência” (local do caso), somado ao fato de que temos três (e não duas) instâncias revisoras, sem possibilidade de recorrer contra a decisão favorável à defesa em HC, aumenta exponencialmente anulações com base na competência.
Isso mesmo. Nosso raciocínio envolveu a anulação por conta da discordância de dois tribunais. Um terceiro, o Tribunal de Apelação, poderia inserir um terceiro ciclo de anulação do processo nessa história. Veja-se que hoje houve quem cogitou que a competência é de SP e não BSB.
Essas anulações, por sua vez, aumentam exponencialmente as chances de prescrição, ou seja, de completa impunidade. O campo da disputa processual é desnivelado em favor daqueles acusados de cometer crimes, especialmente complexos.
A irracionalidade desse sistema, que privilegia a insegurança jurídica, é ampliada pelo fato de que o que assegura a justiça do julgamento não é na verdade o lugar territorial em que ele acontece, mas o embasamento da decisão nos fatos, nas provas e na lei.
Assim, o apego a argumentos técnicos sobre competência territorial, que sempre podem ser formulados em diferentes direções, gira a roda de um sistema irracional que favorece a impunidade e desfavorece a justiça.
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