Justiça
determina que Prefeitura de Porto Alegre disponibilize carro para plantão do
Conselho Tutelar
Decisão é
liminar. Prefeitura não foi notificada ainda, mas montou uma escala emergencial
para atender a demanda noturna até dia 7 de janeiro. Contrato com a empresa que
fazia o serviço terminou no dia 25 de dezembro.
29/12/2018
09h48 Atualizado há 7 horas
Por decisão
liminar, a Justiça determinou, na sexta-feira (28), que a prefeitura de Porto
Alegre disponibilize motorista e carro "próprio e exclusivo" para
atendimentos do plantão do Conselho Tutelar, entre 18h e 8h da manhã. O serviço
foi suspenso com o fim do contrato com a empresa terceirizada.
Em caso de
descumprimento, a multa é de R$ 10 mil diários, a serem revertidos para o Fundo
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O G1 entrou
em contato com a Procuradoria-Geral do município que informou não ter sido
notificada ainda.
A assessoria
de imprensa da prefeitura comunicou que "a Secretaria de Desenvolvimento
Social e Esporte, em um esforço coletivo com outras secretarias, montou uma
escala emergencial de motoristas para atender a demanda noturna do Conselho
Tutelar até dia 7 de janeiro".
A ação civil
pública é da promotora do Ministério Público Cinara Dutra Braga. "Esse é
um serviço essencial e não pode parar. Eu fui procurada na sexta-feira pelos
conselheiros tutelares. A solução anterior, de táxi com apoio da guarda
municipal, não atende as necessidades desse serviço".
O Conselho
Tutelar de Porto Alegre enfrenta dificuldades para realizar o transporte entre
a noite e madrugada quando são recebidas, em média, de 30 a 50 ligações.
Segundo o
coordenador-geral do serviço na Capital, Gabriel Freitas, o contrato com uma
empresa que fornecia carros, motoristas e combustível expirou no dia 25 de
dezembro.
"Não
foi falta de aviso. A secretaria já sabia já que a empresa não iria renovar o
contrato desde agosto. Então, desde agosto a gente tem um processo de licitação
que está parado."
Segundo os
conselheiros, até que o impasse fosse resolvido, a prefeitura havia oferecido
um aplicativo de táxi. O problema é que as emergências são em zonas perigosas
da cidade, onde motoristas muitas vezes se recusam a ir.
Justiça
determina que Prefeitura de Porto Alegre disponibilize carro para plantão do
Conselho Tutelar — Foto: Reprodução Justiça determina que Prefeitura de Porto
Alegre disponibilize carro para plantão do Conselho Tutelar — Foto: Reprodução
Justiça
determina que Prefeitura de Porto Alegre disponibilize carro para plantão do
Conselho Tutelar — Foto: Reprodução
Nota da
Prefeitura de Porto Alegre
A Secretaria
de Desenvolvimento Social e Esporte, em um esforço coletivo com outras
secretarias, montou uma escala emergencial de motoristas para atender a demanda
noturna do Conselho Tutelar, até dia 7 de janeiro.
Além disso,
como foi informado à Coordenação do Conselho Tutelar, permanece à disposição,
como reforço, o uso de táxis por meio do convênio com a Prefeitura e uma
viatura da Guarda Municipal, assegurada pela Secretaria de Segurança, como
apoio de segurança se os conselheiros acharem necessário.
A Prefeitura
não recebeu notificação do Ministério Público sobre esta questão.
PORTO ALEGRE
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