Bolsonaro
diz que Moro pediu 'liberdade total' e que não vai interferir no trabalho do
ministro
Presidente
eleito concedeu entrevista coletiva no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (1º).
Sérgio Moro aceitou convite para comandar Ministério da Justiça e Segurança
Pública.
Por
Filipe Matoso e Nicolás Satriano, G1 — Brasília e Rio de Janeiro.
O presidente
eleito Jair
Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (1º) ter concordado
"100%" com os pedidos do juiz Sérgio Moro para
assumir o Ministério da Justiça, entre os quais "liberdade total"
para combater a corrupção e o crime organizado.
Até então
responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Paraná, Moro viajou
ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira e aceitou o convite de
Bolsonaro para Pública a partir do ano que vem. Com isso, Moro deixou
a Lava Jato.
"Conversamos
por uns 40 minutos e ele [Moro] expôs o que pretende fazer caso seja ministro e
eu concordei com 100% do que ele propôs. Ele queria uma liberdade total para
combater a corrupção e o crime organizado, e um ministério com poderes para
tal", disse o presidente eleito.
Ao conceder
entrevista coletiva na casa dele, no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que não
vai interferir do trabalho do futuro ministro.
Questionado
se Moro será o "xerife" do governo, respondeu: "É um ministério
importante e, inclusive, ficou bem claro em conversa entre nós que qualquer
pessoa que porventura apareça nos noticiários policiais vai ser investigada e
não vai sofrer qualquer interferência por parte da minha pessoa".
Além de
Sérgio Moro, Bolsonaro já anunciou os nomes de outros quatro ministros: o
deputado Onyx Lorenzoni (Casa
Civil), o economista Paulo Guedes (Economia),
o general Augusto Heleno (Defesa) e o astronauta Marcos Pontes (Ciência
e Tecnologia).
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