sábado, 24 de novembro de 2018


Médico desiste com distância e acesso ruim, diz chefe de secretários no Pará.
egundo publicação do UOL, a informação de que 92% das vagas deixadas pela saída dos médicos cubanos já foram preenchidas por brasileiros até esta sexta-feira (23) trouxe certo alívio aos gestores de saúde, mas eles ainda têm dúvidas sobre a apresentação e alocação deles.
O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde e presidente do Conselho de Secretários de Saúde do Pará, Charles Tocantins, afirma que é comum profissional se inscreverem no programa para a vaga de um município no seu estado e depois desistirem, ao serem informados de que se trata de uma comunidade remota.
“Quando você vê e inscreve para um município, acha que vai trabalhar na sede. Aí, quando descobre que é um local a 100, 200 km de chão batido ou de barco desistem da vaga”, conta o secretário de Saúde de Cametá (a 650 km de Belém fazendo o trajeto de carro) em entrevista ao UOL.
“Isso é comum. Já tive pelo menos três brasileiros na minha cidade que se apresentaram e, ao saberem que, para chegar à localidade, era preciso viajar de barco por 40, 50 km, deixaram a comunidade sem médico. Os cubanos foram os que ficaram”, disse ele.


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