Médico
desiste com distância e acesso ruim, diz chefe de secretários no Pará.
egundo publicação do UOL, a
informação de que 92% das vagas deixadas pela saída dos médicos cubanos já
foram preenchidas por brasileiros até esta sexta-feira (23) trouxe certo alívio
aos gestores de saúde, mas eles ainda têm dúvidas sobre a apresentação e
alocação deles.
O
vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde e
presidente do Conselho de Secretários de Saúde do Pará, Charles Tocantins,
afirma que é comum profissional se inscreverem no programa para a vaga de um
município no seu estado e depois desistirem, ao serem informados de que se
trata de uma comunidade remota.
“Quando você
vê e inscreve para um município, acha que vai trabalhar na sede. Aí, quando
descobre que é um local a 100, 200 km de chão batido ou de barco desistem da
vaga”, conta o secretário de Saúde de Cametá (a 650 km de Belém fazendo o
trajeto de carro) em entrevista ao UOL.
“Isso é
comum. Já tive pelo menos três brasileiros na minha cidade que se apresentaram
e, ao saberem que, para chegar à localidade, era preciso viajar de barco por
40, 50 km, deixaram a comunidade sem médico. Os cubanos foram os que ficaram”,
disse ele.
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