quinta-feira, 22 de novembro de 2018


Privatista, Guimarães levou Jair Bolsonaro para giro com investidores no exterior em 2017.
Nome do executivo, hoje sócio do banco Brasil Plural, foi indicado nesta quinta-feira (22) pela equipe do presidente eleito.
Por Julia Duailibi
indicado para ser o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, foi o anfitrião de Jair Bolsonaro em um giro pelos Estados Unidos para conversas com investidores estrangeiros. Os encontros se deram em outubro de 2017, em Boston. Foram quatro reuniões articuladas por Guimarães com gestores de fundos americanos, das quais também participaram os seus três filhos. Estava previsto ainda um encontro com integrantes do mercado financeiro em Nova York, que acabou cancelado.
Guimarães, um dos sócios da Brasil Plural, foi um dos primeiros integrantes do mercado financeiro a apostar na candidatura de Bolsonaro. Ele articulou a agenda de reuniões, que tinha como objetivo tornar o nome do então pré-candidato à Presidência mais palatável aos investidores. Segundo relatos dos encontros, a ideia foi mostrar um presidenciável mais palatável às propostas do mercado financeiro, ideias que passaram a ser defendido por Bolsonaro com a adesão do economista Paulo Guedes à sua candidatura.
Desde então, o banqueiro, que trabalhou no BTG e no Bozano – mas não à época de Paulo Guedes –, colabora com Bolsonaro e tem participado das reuniões na equipe de transição. Ele tem experiência em desestatização, atuou na venda do Banespa e no IPO (ofertas iniciais de ações) da BB Seguridade, em 2013, quando ficou próximo de Ivan Monteiro, atual presidente da Petrobras e que chegou a ser cotado para presidente do Banco do Brasil.
O nome de Guimarães foi questionado por aliados de longa data de Bolsonaro, que divulgaram pelo Whatsapp mensagens vinculando Guimarães ao ex-presidente da OAS e um dos réus da Lava-Jato, Leo Pinheiro, que é seu sogro.


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