Jungmann
diz ter 'mais do que certeza' que poderosos estão envolvidos no caso Marielle
Articulação envolvendo agentes públicos, milicianos e
políticos não teria interesse na elucidação.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou
nesta sexta-feira (23), no Rio de Janeiro, que tem "mais do que
certeza" que "poderosos" estão envolvidos no assassinato da
vereadora Marielle Franco (Psol), em março.
O ministro explicou que duas testemunhas já relataram o
envolvimento de agentes públicos e políticos em um esquema "que não teria
interesse na elucidação do caso Marielle".
"A procuradora geral teve acesso a duas testemunhas.
Uma que é o Orlando Curicica, que vocês já conhecem e da outra que permanece em
anonimato, em que são feitas gravíssimas acusações há agentes públicos aqui do
Rio de Janeiro. E lá também fica claro que existiria uma grande articulação
envolvendo agentes públicos, milicianos, envolvendo políticos em um esquema
muito poderoso, que não teria interesse na elucidação do caso Marielle. Até
porque estariam envolvidos nesse processo", disse Jungman.
"Nós construímos uma força tarefa que está trabalhando
aqui para identificar quem está por trás desse complô. Os podres poderes que
está por trás de impedir que esse caso seja elucidado"
“Nós vamos chegar até eles seja quem for”. O governo federal
tem distanciamento, e eu falo da PF, para poder avançar nesse processo de
faxina do Rio de Janeiro.
Perguntado se a presença de poderosos envolvidos no caso
Marielle, ele que é "mais que uma certeza".
Perguntado se os suspeitos estariam soltos ou presos o
ministro respondeu "eu gostaria que estivessem todos presos e ficarei
muito feliz no dia que estiverem todos na cadeia".
Nesta quinta-feira, Jugmann já havia afirmado que um
"complô" atrapalha a investigação. Um dia antes, o secretário
de Segurança do Rio, Richard Nunes, afirmou ter certeza sobre
a participação de milicianos no mando ou execução do crime.
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