terça-feira, 4 de outubro de 2022

Comitês Populares no PR: de casa em casa, com batucada, pro Brasil ser feliz de novo Famílias da periferia “sabem que o futuro vai ser melhor com Lula presidente”, diz Clesmilda de Oliveira, do MST, a partir do diálogo em comunidade de Guarapuava. Notícias 1 de outubro de 2022 Brigada de Agitação e Propaganda de Londrina – Fotos: MST/PR Por Ednubia Ghisi, do MST-PR Da Página do MST De casa em casa, subindo e descendo ladeira, nos bairros periféricos e nos centros das cidades, em escuta e diálogo com o povo sobre o Brasil que queremos. Por todos os cantos do Paraná, a campanha por Lula presidente ganhou vigor e energia a partir dos mais de 200 Comitês Populares, somando também da campanha por Requião governador. São coletivos formados em todo o Brasil para fortalecer a conquista eleitoral, mas com o objetivo de permanecer para além dela. A diversidade brotou e se espalhou com brigadas e coletivos formados nos bairros, escolas, chão de fábrica, setoriais das mulheres, da cultura e da juventude, das áreas rurais de acampamento e assentamento, das ocupações urbanas, da agricultura familiar e dos indígenas. Não era para menos. A participação massiva e comprometida de diferentes setores da sociedade refletem a importância das eleições deste ano, conforme define Roberto Baggio, integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da coordenação dos Comitês Populares do Paraná. É a eleição mais importante e estratégica da história política do Brasil. A vitória do Lula é estratégica e fundamental. Será a vitória do projeto da classe trabalhadora e a derrota do projeto da extrema-direita representado pela destruição do Brasil e pela morte do povo brasileiro no governo Bolsonaro”. Centenas de militantes do MST de todo o estado visitaram famílias urbanas e ouviram de perto os problemas enfrentados pela população pobre das cidades. A integrante do MST Clesmilda de Oliveira, de 32 anos, conta o que viu em mais de 6 semanas de campanha na periferia de Guarapuava. “O que a gente encontrou foram famílias vivendo de forma muito precária, porque o Estado nega o básico que é de direito. Muitas que não têm acesso à água potável, à energia elétrica, à alimentação, ao emprego. Muitas vezes quando vão procurar emprego são discriminadas por conta do lugar onde moram, taxadas como criminosas”. Clesmilda faz parte da coordenação da Brigada de Agitação e Propaganda Cacique Guairacá, formada por 35 militantes fixos, que atuou na campanha em Guarapuava. Mais de 150 camponesas e camponeses do MST fizeram parte das atividades da Brigada, muitas vezes visitando locais onde moram parentes, amigos e famílias que receberam doações de alimentos da Reforma Agrária, durante a pandemia da Covid 19. Em contraste com as dificuldades imensas, Clesmilda relata a solidariedade entre as famílias da periferia. “Nós temos encontrado uma união e uma unificação muito grande entre os moradores que vivem na cidade, com grande vontade de lutar e correr atrás dos seus direitos. Isso é uma coisa que eu vou levar pro resto da vida, que podem nos tirar tudo, podem nos tirar o acesso, porém, ninguém pode nos tirar o sonho de continuar lutando e poder dar uma vida melhor pros nossos filhos”. Ações em bairros de Guarapuava – Fotos: Clesmilda Oliveira Guarapuava – Foto: Fernando Pepes A confiança do retorno de Lula à presidência é a esperança. “Apesar do tamanho da tragédia que se tornou esses últimos 4 anos, nós temos a esperança de viver uma prosperidade muito próxima, de forma organizada e participativa. As famílias estão muito esperançosas, e aguardando até de uma forma festiva, porque sabem que o futuro vai ser melhor com Lula presidente”, diz Clesmilda. Batucada e estandartes para abrir os caminhos Bateria unidos da lona Preta, em Curitiba. Foto: Juliana Barbosa Agitação e Propaganda Carlos Marighella percorreu a diversidade de territórios e eventos em apoio a campanha, sempre com a animação da batucada, os estandartes coloridos de fitas e chita, pirulitos e também pelas ilustrações gigantes com o rosto de Lula, Paulo Freire e Marielle Franco.

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