Em busca de votos para a Previdência, Bolsonaro tem nova rodada de conversa com partidos
Presidente vem se reunindo, desde a semana passada, com dirigentes partidários. Primeira sigla que se encontrou com Bolsonaro nesta quarta-feira foi o PSL.
Em busca de votos para aprovar no Congresso Nacional a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro voltou a receber no Palácio do Planalto dirigentes partidários.
A agenda divulgada pela assessoria do presidente prevê encontros, nesta quarta-feira (10), com os presidentes e parlamentares de cinco partidos: PSL, Podemos, Novo, Avante e PSC. As bancadas reúnem, juntas, 88 deputados na Câmara.
Bancadas na Câmara
PSL | 54 |
Podemos | 11 |
Novo | 8 |
PSC | 8 |
Avante | 7 |
Total | 88 |
O primeiro encontrou foi com o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, partido de Bolsonaro. Ele chegou ao Planalto por volta de 10h30.
Depois, foi a vez de Renata Abreu, do Podemos.
Ao sair do encontro com Bolsonaro, Bivar disse que o PSL vai fechar questão pela reforma. Isso siginfica que o partido vai orientar todos seus parlamentares a votar a favor.
Renata Abreu disse que o Podemos é a favor da reforma, mas defendeu algumas modificações no texto enviado pelo governo ao Congresso.
Na semana passada, Bolsonaro iniciou a rodada de conversas com partidos. Ele recebeu os presidentes de seis siglas (PRB, PSD, PP, PSDB, DEM e MDB). Nesta terça (9), ele esteve com dirigentes do PR e do Solidariedade.
Acompanha o presidente nas audiências o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, responsável pela articulação do governo junto ao Congresso.
PSL
Presidente do PSL, Luciano Bivar afirmou após a reunião, em entrevista no Planalto, que o “povo clama” pela reforma da Previdência. Segundo ele, o PSL fechou questão a favor da proposta em um ato de “simbolismo” para mostrar que o país precisa das mudanças.
“Eu estava até dizendo ao presidente de que, mesmo o PSL que fez questão fechada, foi um ato meramente de simbolismo, porque nenhum deputado, nenhum parlamentar veio ao meu gabinete ou me telefonou dizendo que é contra a reforma da Previdência”, disse.
"O PSL fechou questão por uma questão meramente de simbolismo, porque todos os parlamentares estão de acordo com isso. Agora, como a gente é um partido que o presidente é filiado ao PSL, acho que seria uma boa sinalização para os outros partidos a nossa ação de fechar questão", acrescentou.
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