. Quatro adolescentes aprendidos em
protesto em SP contra Bolsonaro são soltos
Eles
estavam em ato que terminou em confronto com a polícia na última terça-feira
(30). A liberdade deles só foi possível com o comparecimento dos pais ou
responsáveis.
Por Glauco
Araújo, G1 SP —
São Paulo.
Os quatro
adolescentes apreendidos após o protesto
contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em São Paulo na
noite desta terça-feira (30) foram soltos na tarde desta quinta-feira (1º) da
Fundação Casa no Brás, na região central da capital.
No dia do
protesto, houve confronto entre manifestantes e policiais, e a liberdade dos
adolescentes só foi possível com o comparecimento dos pais ou responsáveis.
A decisão é
da Vara da Infância e Juventude. Os quatro jovens foram acusados de dano qualificado,
desacato e incêndio. Eles foram apreendidos por policiais militares e levados
ao 78º Distrito Policial, onde o caso foi registrado.
Um homem foi
preso em flagrante, mas foi liberado nesta quarta-feira (31) após passar por
audiência de custódia no Fórum da Barra Funda. Ele vai responder o processo
criminal em liberdade provisória.
00h00min/00h41min Um homem foi preso em flagrante, mas
foi liberado nesta quarta-feira (31) após passar por audiência de custódia no
Fórum da Barra Funda. Ele vai responder o processo criminal em liberdade
provisória.
Os
adolescentes foram apresentados nesta quinta-feira na Vara Especial da Infância
e Juventude do Brás e ouvidos pelo Ministério Público, que recomendou que respondesse
em liberdade, o que foi aceito pelo juiz.
Segundo a
advogada de defesa dos quatro detidos por depredação, Maira Pinheiro, dois dos
menores foram feridos durante a abordagem. "Um deles foi atingido por uma
bala de borracha, o outro teve escoriações no rosto após ter a cabeça
pressionada contra o chão."
O grupo
também foi acompanhado juridicamente pelos advogados do Centro de Defesa da
Criança e do Adolescente "Ezequiel Ramin", e por defensores públicos.
"Nesse
caso, por estarem sendo acusados de crimes sem violência ou grave ameaça às
pessoas, não cabe internação, e sim medidas socioeducativas em meio aberto,
como liberdade assistida e prestação de serviços a comunidade. A criminalização
e repressão às manifestações serão crescentes diante da atual conjuntura
política nacional e estadual", disse Ariel de Castro Alves, coordenador da
Comissão da Criança e do Adolescente do Condepe (Conselho Estadual dos Direitos
da Pessoa Humana de São Paulo).
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