Nobel de Química 2019 vai para trio que desenvolveu baterias de íons de lítio
John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino desenvolveram as baterias hoje usadas em celulares, notebooks e carros elétricos. Aos 97 anos, John B. Goodenough passa a ser a pessoa mais velha a ganhar o Nobel.
O americano John B. Goodenough, o britânico M. Stanley Whittingham e o japonês Akira Yoshino são os vencedores do Prêmio Nobel 2019 de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio, hoje usadas em celulares, notebooks e carros elétricos. A descoberta foi feita no começo da década de 70.
"Os laureados lançaram as bases de uma sociedade sem fio e livre de combustíveis fósseis", avaliou o comitê do Nobel ao anunciar o prêmio no Twitter.
"Ganhamos acesso a uma revolução técnica", afirmou Sara Snogerup Linse, membro do comitê e professora de fisicoquímica na Universidade de Lund, na Suécia.
Academia sueca anunciou nesta quarta-feira (9) que os cientistas irão dividir, de forma igualitária, o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, equivalente a cerca de R$ 3,72 milhões.
Aos 97 anos, o americano John B. Goodenough passa a ser a pessoa mais velha a ganhar o Nobel. Ele nasceu em 1922 em Jena, na Alemanha, e ocupa a Cadeira Cockrell em Engenharia na Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.
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