
O município de Canaã dos Carajás celebrou em agosto passado
um convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para instalação do
projeto de “Cidade Digital”, com uso de tecnologia avançada para melhoria dos
serviços públicos nas áreas de educação, saúde, segurança, num primeiro mote de
trabalho, e podendo ser ampliado para outros setores daquela admi Segundo o
professor Renato Francês, coordenador do Laboratório de Planejamento de Redes
de Alto Desempenho (LPRAD/UFPA), a experiência é inédita; o que pode render a
Canaã o selo de primeira “Cidade Digital do Brasil”. A ideia chamou atenção das
Universidades KTH, situado em Estocolmo; e Chalmers, em Gotemburgo, ambas da
Suécia. Em 2020 uma comitiva de professores deve desembarcar em Canaã para
conhecer de perto o projeto. No Brasil, os professores da Universidade de
Campinas (Unicamp) e da Universidade São Paulo (USP), também estão interessados
em visitar a futura “Cidade Digital”.
O convênio entre Canaã dos Carajás e UFPA foi assinado em
agosto de 2019 com vigência de dez meses. Na manhã desta quinta-feira (17), o
secretário de Desenvolvimento Municipal de Canaã dos Carajás, Jurandir José dos
Santos, visitou os laboratórios no Campus da UFPA, onde estão sendo
desenvolvidos os estudos. Na ocasião, Santos foi recebido pelos professores
Renato Francês; João Weil, coordenador do Laboratório de Eletromagnetismo
Aplicado (LEA/UFPA) e Marcílio Silva, diretor da Faculdade de Engenharia da
Computação, além de estudantes, doutorandos e mestrandos dos cursos em questão.
A visita também serviu para os facilitadores da oficina de robótica, realizada
em Canaã mês passado, agradecerem a hospitalidade recebida.
O secretário Jurandir dos Santos está em Belém cumprindo
agenda do programa de treinamento para gestores municipais do Serviço
Brasileiro de Apoio a Pequenas e Micros Empresas (Sebrae), no Hotel Regente, e
divulgando as potencialidades de Canaã na imprensa local e visitando os
parceiros do município na linha do desenvolvimento socioeconômico. “Estamos
visitando a UFPA, nossa parceira na execução do projeto de Cidade Digital, e
deixando nosso recado para os estudantes que quiserem visitar nossa cidade,
levando com eles o aprendizado, muito necessário ao nosso desenvolvimento”,
disse o secretário, durante encontro com os facilitares da oficina de robótica.
O uso de tecnologia avançada ou inteligência artificial,
como os técnicos preferem chamar, é um ideal de governo de Canaã dos Carajás. O
professor Renato Francês diz tratar-se de um modelo visionário de administrar a
cidade, que atualmente vive um dos seus melhores momentos econômicos de sua
breve história de 25 anos com renda per capita de $ 2.000,00, um giro de R$ 24
milhões mensais em salários, e ainda um orçamento público na casa de 200
milhões anuais, por conta da indústria da mineração.
Sendo Cidade Digital, Canaã vai se utilizar do conjunto de
equipamentos moderníssimos da inteligência artificial como drones, sensores e
câmeras que vai monitorar desde a qualidade do ar e de queimadas, controle de
doenças como a dengue, passando pelo acesso facilitado de pessoas com
deficiência nas ruas da cidade, além do acompanhamento pelos pais das atividades
de seus filhos na escola ou na creche. “Esse conceito de cidade digital vem dos
países nórdicos, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito levado e se
baseia antes de tudo no bem-estar das pessoas”, explica o professor Renato
Francês, coordenador do projeto da Cidade Digital de Canaã. A equipe, ainda
segundo Francês, tem expertise em projetos de inovação tecnológica no qual o
cidadão é o maior beneficiado. “Somos os criadores do Projeto Navega Pará, que
foi implantado em quase todo o Pará e trouxe muitos benefícios à população”,
explica.
A implantação dos projetos de engenharia e computação para
área urbana da cidade está prevista para inicio de 2020 atingindo os setores da
saúde, educação e trânsito. O plano, segundo Francês, é ambicioso, desafiador e
visionário, despertando atenção dos grandes centros do Brasil e do mundo. Canaã
dos Carajás detém a maior província mineral do planeta, numa previsão de 90
milhões de toneladas de minério de ferro até 2020, segundo estimativa da
Mineradora Vale, que explora o minério e o cobre em duas pontas: projeto
Sossego, de cobre, e S11D de minério de ferro.
No Brasil não existem “Cidades Digitais”. Algo similar do
que será implantando em Canaã dos Carajás existe apenas num bairro da cidade de
Santa Rita do Sapucaí (SC). O cenário de ineditismo, ainda por conta das
condições geográficas da cidade, também desperta atenção do mundo acadêmico na
Brasil e na Europa. Os professores suecos de duas maiores universidades da
Europa já estão conectados com o projeto e chegam à região em fevereiro de
2020, como também os brasileiros da USP e UNICAMP.
nistração m O secretário Jurandir dos Santos está em Belém
cumprindo agenda do programa de treinamento para gestores municipais do Serviço
Brasileiro de Apoio a Pequenas e Micros Empresas (Sebrae), no Hotel Regente, e
divulgando as potencialidades de Canaã na imprensa local e visitando os
parceiros do município na linha do desenvolvimento socioeconômico. “Estamos
visitando a UFPA, nossa parceira na execução do projeto de Cidade Digital, e
deixando nosso recado para os estudantes que quiserem visitar nossa cidade,
levando com eles o aprendizado, muito necessário ao nosso desenvolvimento”, disse
o secretário, durante encontro com os facilitares da oficina de robótica.unicipal.será
primeira ‘Cidade Digital’ do Brasil O uso de tecnologia avançada ou
inteligência artificial, como os técnicos preferem chamar, é um ideal de
governo de Canaã dos Carajás. O professor Renato Francês diz tratar-se de um modelo
visionário de administrar a cidade, que atualmente vive um dos seus melhores
momentos econômicos de sua breve história de 25 anos com renda per capita de $
2.000,00, um giro de R$ 24 milhões mensais em salários, e ainda um orçamento
público na casa de 200 milhões anuais, por conta da indústria da mineração.
Sendo Cidade Digital, Canaã vai se utilizar do
conjunto de equipamentos moderníssimos da inteligência artificial como drones,
sensores e câmeras que vai monitorar desde a qualidade do ar e de queimadas,
controle de doenças como a dengue, passando pelo acesso facilitado de pessoas
com deficiência nas ruas da cidade, além do acompanhamento pelos pais das
atividades de seus filhos na escola ou na creche. “Esse conceito de cidade
digital vem dos países nórdicos, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
muito levad
Nenhum comentário:
Postar um comentário