quinta-feira, 31 de outubro de 2019



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Vale eleva nível de segurança da barragem Forquilha IV em Ouro Preto
Barragens da Mina Fábrica em Ouro Preto. — Foto: GloboBarragens da Mina Fábrica em Ouro Preto. — Foto: Globo
Barragens da Mina Fábrica em Ouro Preto. — Foto: Globo

A Vale afirmou nesta quinta-feira (31) que elevou o nível de segurança da barragem Forquilha IV para 1. Ela faz parte do complexo da Mina Fábrica, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais.
O protocolo de emergência foi elevado para o nível 1, que não requer a retirada de moradores das áreas de risco e nem o toque de sirenes. O nível 1 significa estado de prontidão, indicando situação adversa na estrutura e controlável pela empresa.
De acordo com a mineradora, uma anomalia foi identificada na barragem durante inspeção de rotina. Segundo a nota, "a expectativa é que se torne negativa a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) da estrutura". A barragem Forquilha IV não recebe rejeitos desde fevereiro deste ano.
Barragens Forquilha — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1Barragens Forquilha — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1
Barragens Forquilha — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1 

Forquilhas I, II e III
Em março deste ano, as barragens Forquilha I e III, também localizadas na Mina Fábrica, passaram para o nível três de risco de rompimento. A Forquilha II está em nível dois.
Todas as estruturas foram construídas pelo sistema a montante, o mesmo da que se rompeu em Brumadinho no dia 25 de janeiro. De acordo com a Vale, as barragens Forquilha I e III já estavam inoperantes e fazem parte do plano de descomissionamento da mineradora.
O complexo fica nos limites do município. Mas, em caso de colapso, a inundação não passaria pelo centro histórico. Itabirito, a 34 quilômetros de Ouro Preto, seria a principal atingida.



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Jair Bolsonaro acusa governador Witzel de tentar prejudicá-lo
Esta quarta (30) de manhã, em entrevista aos jornalistas, ainda em Riad, o presidente Bolsonaro se disse surpreso que um delegado de polícia tenha ignorado os registros e os áudios no computador - e inventado, segundo ele, um depoimento para prejudicá-lo. O presidente disse que isso foi feito a mando do governador Wilson Witzel.
“Tem o registro, sim, para casa outra. Agora, nos surpreende a qualquer um a Polícia Civil, o delegado que tá fazendo o inquérito, ignorar isso e inventar um depoimento, no meu entender por ordem e determinação do senhor governador Witzel para tentar me prejudicar”.
“Isso já conversei com ministro da Justiça. Nós vamos tomar as providências, logicamente passando pela PGR, para que seja investigado essas pessoas que fizeram com que em depoimentos constassem afirmações que apenas atrapalhavam o processo e visavam incriminar o atual presidente da República do Brasil”.
“O meu filho foi na portaria, pegou os registros de voz inclusive para aquele horário onde foi feita a ligação. Não foi para a casa minha e a voz que se apresenta lá está muito longe de ser a minha”.
“No meu entender, é uso político por parte do governador Witzel que agiu, no meu entender, criminosamente. Não só conduzindo para onde queria o inquérito, bem como tendo acesso a um processo que tramitava em segredo de Justiça. No meu entender, um ato criminoso do governador do Rio de Janeiro que tem ambições políticas. Mas como não tem competência para aparecer no Brasil, acaba atacando o atual presidente da República”.