
Presidente
da CNBB recebe organizações e movimentos sociais em audiência
Lázaro
Bento, da Contraf Brasil, disse que as organizações do campo estão preocupadas
com o des O Presidente
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em habitual agenda de audiências
a segmentos, grupos e autoridades da sociedade civil, recebeu Organizações e
movimentos sociais nesta segunda-feira feira, 16 de setembro.
A
representante da Associação Brasileira de Agroecologia (ABRA), Cleia Anice da
Mota Porto, ressaltou que o grupo hoje está se mobilizando para assegurar a
defesa das garantias presentes na Constituição Federal de 1988, como o
princípio da função social e socioambiental da terra e os direitos dos povos
indígenas. Ela reforçou ser necessário que as organizações brasileiras estejam
alinhadas na defesa dos pobres e de princípios e valores como a democracia.
O
representante da Confederação Nacional da Agricultura Familiar (Contraf),
Lázaro Bento, disse que as organizações do campo estão preocupadas com o
desmonte das políticas públicas para a agricultura familiar, entre elas o enfraquecimento
de órgãos como o INCRA e das políticas de gestão ambiental com o
enfraquecimento do IBAMA.
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) demonstrou por
meio de seu representante Aristides Santos preocupação com o esvaziamento da
participação social em razão do enfraquecimento do papel do controle social
sobre as políticas públicas erigido a partir da Constituição de 1988.
Ao final, o
presidente da CNBB ressaltou que o Brasil vive um momento desafiador pelo
enfrentamento do processo de grande mudança civilizatória, exigindo diálogos e
discernimentos em busca de um novo caminho para resposta aos desafios das
mudanças sociais e políticas.
Os
movimentos sociais, em sua avaliação, carregam uma chama acesa da sensibilidade
social que não pode apagar-se, para o bem da sociedade brasileira. Dom Walmor
ressaltou que há um esforço, na Igreja no Brasil, para reafirmar a
sensibilidade social de proximidade com os pobres.
Sensibilidade
social – O religioso disse que a Igreja também carrega a chama da sensibilidade
social e, caso a deixasse apagar, seria infiel à missão confiada por Jesus
Cristo. “É necessário educar as pessoas para colocar a mão na tocha da
sensibilidade social e ir iluminando o caminho”, disse.
No atual
cenário, o presidente da CNBB destacou que não apenas as compreensões sobre o
melhor caminho são divergentes bem como estão desfocadas do que deveria contar
mais. “A Igreja não é um partido político, movimento social, organização
governamental ou não governamental, mas tem um papel fundamental de, à luz da
fé e do Evangelho de Jesus, dar força à sensibilidade social, sem a qual o
Brasil se perde”, disse.monte das políticas públicas para a agricultura
familiar.
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