
Coluna do Lima Rodrigu Ministra Tereza Cristina encerra
viagem ao Oriente Médio com abertura de mercado para produtos brasileiros
Após lutar e conseguir abrir o mercado chinês para 25
plantas frigoríficas, incluindo os estados do Pará e do Tocantins, com o apoio
do ministério das Reações Exteriores e da Embaixada do Brasil em Pequim, a
ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi mais longe lutar pela abertura de
novos mercados para a carne brasileira. Agora, ele percorreu o Oriente Médio e
obteve bonses – 25 de setembro de 2019 Comitiva liderada pela ministra viajou
para quatro países árabes: Egito, Arábia Saudita, Kuwait e os Emirados Árabes
Unidos
Entre os dias 11 e 23 de setembro, a ministra Tereza
Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) liderou missão ao Oriente
Médio. A comitiva passou por quatro países: Egito, Arábia Saudita, Kuwait e os
Emir Nesse período, a ministra reuniu-se com autoridades de governo e
empresários. Foram anunciadas novas importações de produtos brasileiros, como
lácteos, frutas, mel e castanhas. Tereza Cristina encontrou-se ainda com
investidores para discutir oportunidades de negócios em obras de logística no
Brasil, que visam tornar o agronegócio mais competitivo.
Em 2018, as exportações agropecuárias para 55 países árabes
somaram US$ 16,13 bilhões, o que representa 19% do total das vendas externas do
agro brasileiro. O comércio pode crescer ainda mais com investimentos e
negócios em toda a cadeia produtiva, como maquinário, estocagem, tecnologia e
inovação.ados Árabes Unidos. Egito
No Egito, a ministra Tereza Cristina anunciou a abertura do
mercado para produtos lácteos brasileiros. Aguardada desde 2016, a entrada dos
produtos do Brasil poderá atingir um mercado de 100 milhões de consumidores. Arábia
Saudita
Na Arábia Saudita, a ministra Tereza Cristina finalizou
acordos que ampliam a pauta exportadora de produtos do agronegócio brasileiro
ao Reino. Foram autorizadas pela SFDA, autoridade sanitária saudita, as compras
de castanhas, derivados de ovos e a ampliação do acesso a frutas brasileiras.
Somados, os produtos representam um mercado potencial superior a US$ 2 bilhões.
Kuwait
O Brasil poderá exportar mel para o Kuwait. Durante a visita
da ministra, o governo daquele país anunciou a abertura do mercado para o mel
brasileiro, uma autorização que era aguardada desde 2016. Para viabilizar o
intercâmbio, o governo do Kuwait concluiu a certificação sanitário do mel.
As exportações brasileiras para o Kuwait, em 2018, foram de
US$ 209,4 milhões, o equivalente a 215.463 toneladas.
Emirados Árabes
No último país da missão ao Oriente Médio, a ministra
apresentou oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil, visando
solucionar gargalos enfrentados pelo agronegócio. Durante reuniões em Abu
Dhabi, foram detalhados empreendimentos previstos no Programa de Parcerias de
Investimento (PPI).
Entre projetos apresentados estão a Ferrogrão e a Ferrovia
de Integração Oeste-Leste, corredores ferroviários que serão importantes para o
escoamento da produção de grãos e transporte até os portos. Em março, o Brasil
e os Emirados Árabes assinaram um acordo com o objetivo de estimular,
simplificar e apoiar investimentos bilaterais.
Quatro frigoríficos do Pará já estão exportando para a
China, o maior mercado de carne bovina do mundo.
Vale a pena voltar um pouquinho no tempo e lembrar que o
anúncio oficial da abertura do mercado chinês para mais 25 plantas frigoríficas
do Brasil, incluindo quatro do Pará, foi feito dia 10 de setembro pela ministra
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, após receber dia 9
de setembro o comunicado do GACC, órgão sanitário chinês.
O número de plantas frigoríficas habilitadas passou de 64
para 89, de acordo com o ministério da Agricultura. Dos novos estabelecimentos
habilitados, 17 são produtores de carne bovina, seis de frango, um de suíno e
de um de asinino, isto é, carne de jumento.
Além da ministra Tereza Cristina, o governador do Pará,
Helder Barbalho, também teve um papel muito importante nesta luta pela abertura
do mercado chinês para a carne paraense.
Do Pará, foram habilitadas quatro plantas frigoríficas para
a exportação de carne para a China: Frigorífico Rio Maria, da cidade de Rio
Maria, no sul do estado; Master Boi, de São Geraldo do Araguaia; Mercúrio
Alimentos, de Castanhal, e Frigol, de Água Azul do Norte, no sudeste paraense.
De acordo com o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados
do Pará, o Sindicarne, o estado tem 38 indústrias com inspeção, sendo que
dessas 18 estão adequadas para exportar e que juntas comercializaram no ano
passado 500 mil toneladas de carne e geraram mais de 15 mil empregos diretos e
cerca de 70 mil indiretos.
Ainda segundo o Sindicarne, antes da Egito, os maiores
importadores da carne paraense eram o Egito e Hong Kong. E a previsão é que até
o final deste ano sejam exportadas para a China 60 mil toneladas de carne pelos
quatro frigoríficos habilitados pelo GACC, o órgão sanitário chinês.
Conexão Rural
O programa Conexão Rural do próximo domingo traz uma
reportagem especial sobre a abertura do mercado chinês para a carne paraense,
os bastidores do Leilão do Grupo Rio Vermelho (Família Quagliato) em Xinguara
(PA) e a música do cantor sertanejo goiano Marcondes Marques.
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