Veja qual tempo de contribuição é exigido junto ao INSS para ter aceVeja qual
tempo de contribuição é exigida junto ao INSS para ter acesso a Aposentadoria.
O trabalhador precisará contribuir 40 anos para aposentar-se com 100% da média
do salário de contribuição, o Ministério da Economia. A nova fórmula de cálculo
do benefício substituirá o fator previdenciário, usado atualmente no cálculo
das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Atualmente,
os benefícios do INSS são calculados da seguinte forma: sobre 80% da média do
salário de contribuição para a Previdência incide o fator previdenciário, que
mistura expectativa de vida e tempo de contribuição. A aplicação do fator
previdenciário resulta em aposentadorias mais elevadas para quem trabalha mais
tarde e em benefícios menores caso a expectativa de vida da população aumente.
Pelas novas
regras, o trabalhador com 20 anos de contribuição começará recebendo 60% da
média das contribuições, com a proporção subindo dois pontos percentuais a cada
ano até atingir 100% com 40 anos de contribuição. Caso o empregado trabalhe por
mais de 40 anos, receberá mais de 100% do salário de benefício, algo vetado
atualmente.
Durante o
período de transição de 12 anos, no entanto, o limite de 100% continuará
valendo, tanto para o setor público como o privado. Segundo o secretário de
Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Leonardo Rolim, o
novo cálculo é mais simples que o fator previdenciário.
A proposta
de reforma da Previdência está sendo detalhada no Ministério da Economia.
Participam da entrevista o secretário especial adjunto de Previdência e
Trabalho, Bruno Bianco; o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, e o
secretário adjunto de Previdência, Narlon Gutierre. Também dão explicações o
procurador-geral adjunto de Gestão da Dívida Ativa da União, Cristiano
Neuenschwander, e o diretor de Programa da Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho, Felipe Portela.
TRABALHADOR
QUE ESCOLHER CAPITALIZAÇÃO NÃO PODERÁ VOLTAR ATRÁS NO INSS
Trabalhador
que escolher capitalização não poderá voltar atrás no INSS. A proposta de
reforma da Previdência prevê a troca do sistema previdenciário, criando o
modelo de capitalização, no qual o trabalhador faz a própria poupança para a
aposentadoria.
Segundo o
governo, esse sistema é uma alternativa ao modelo atual. A capitalização
proposta é um regime de contribuição definida, no qual o valor da aposentadoria
depende da poupança do trabalhador.
Será
garantido o recebimento de um salário mínimo. Para isso, haverá um fundo
solidário.
A gestão dos
recursos para aposentadoria será por entidades de previdência públicas e
privadas, habilitadas por órgão regulador, assegurada a ampla transparência.
O atual
modelo de Previdência é o de repartição, no qual os trabalhadores na ativa
bancam as aposentadorias de quem já está na inativa.
MODELO DE
CAPITALIZAÇÃO
O modelo de
capitalização proposto pelo governo na reforma da Previdência poderá ter
contribuições tanto dos trabalhadores, quanto das empresas, informou nesta quarta-feira
(20) o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim.
O modelo, no
qual o trabalhador faz a própria poupança para a aposentadoria, não será
implementado de imediato. Apesar de estar previsto na proposta, a validação do
sistema dependerá de futura aprovação de um projeto de lei complementar pelo
Congresso.
Após a
aprovação da legislação específica, o sistema poderá ser acessado por todos os
novos ingressantes no mercado de trabalho, independente da idade.
De acordo
com Rolim, o trabalhador poderá escolher entre o sistema atual de aposentadoria
ou o novo modelo. Os que optarem pela adesão à capitalização não poderão voltar
atrás.
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ITEMS:BENEFÍCIOS, INSS
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