Governador defende que recursos de ferrovias fiquem no Pará
Elck Oliveira | Agência Pará de Notícias
Publicado em Em Brasília,
o governador Helder Barbalho reuniu-se, por volta de 12h30,
com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia. Ela
é relatora da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.991, proposta pela
Procuradoria Geral da República e referente à Lei Federal nº 13.448/ 2017, que
tornou possível a prorrogação antecipada das concessões nos setores rodoviário,
portuário e ferroviário.
O tema da reunião foi justamente a renovação antecipada dos
contratos de concessão de ferrovias destinados a Vale, como é o
caso da Estrada de Ferro Carajás, localizada no Pará, e
as compensações pela renovação da concessão. Para o governador Helder
Barbalho, é inadmissível que esses investimentos sejam levados para outros
Estados, como o governo federal quer, com construção de uma nova ferrovia
entre Goiás e Mato Grosso, a chamada Ferrovia
de Integração do Centro-Oeste (Fico).
“Demonstrei para a ministra o
desejo do Governo do Pará de debater o assunto, de discutir o modelo adequado
que possa gerir esses recursos. Mas, mais do que isso, deixei claro que não
concordamos e não aceitamos que os valores oriundos dessa concessão sejam
investidos em outros Estados. Queremos que esses recursos venham para o Pará e
possam integrar o nosso Estado ao sistema ferroviário nacional, tornando-o mais
competitivo e interligando as diferentes regiões do nosso território”, explicou o chefe do Executivo estadual.
A ADI, com pedido de medida
cautelar, posiciona-se contra artigos constitucionais que estabelecem critérios
para a prorrogação antecipada de contratos de concessão de ferrovia.
Mosca – Na sequência, o governador Helder Barbalho teve
reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com o
governador do Amapá, Waldez Góes, para discutir ações
de combate, controle e erradicação da mosca da carambola nos dois
Estados. “Essa foi uma reunião histórica, pois o nosso objetivo é
caminhar em conjunto para combater a mosca na fronteira do Pará e Amapá e
ajudar a erradicar essa praga que pode dizimar a fruticultura do nosso Estado”,
informou o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará
(Adepará), Lucivaldo Lima, que também acompanhou a reunião.
Na ocasião, o governador e os
técnicos da Adepará também reafirmaram o seu compromisso para que, em 2020, o
Pará seja um Estado livre da febre aftosa, sem vacinação. “A nossa
Defesa Agropecuária e o Governo do Estado estão focados em reestruturar todo o
trabalho, para que se possa estabelecer o controle nas barreiras entre os
Estados e a campanha venha a ter êxito”, completou Lima.
: 19/02/2019
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