Renova suspende auxílio a 7 mil atingidos pela tragédia de
Mariana em MG e no ES; MPF abre inquérito
O último pagamento está previsto para ao mês de agosto.
Renova alega que as pessoas já recuperaram suas atividades.
O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF) instaurou
inquérito para apurar por que a Fundação Renova interrompeu o pagamento de
auxílios financeiros a pelo menos 7 mil pessoas da Bacia do Rio Doce, que
compreende o estado e o Espírito Santo, atingidos pela lama da Samarco em 2015.
O órgão deu prazo até esta quarta-feira (8) para que a entidade se
manifestasse. Sobre isso, o G1 aguarda retorno da fundação.
Naquele ano, a Barragem de Fundão da mineradora, controlada
pela Vale e BHP Billiton, se rompeu em Mariana, na Região Central de Minas
Gerais, matando 19 pessoas, destruindo distritos e contaminando o Rio Doce até
a foz, no litoral do Espírito Santo.
O auxílio financeiro é pago para mais de 25 mil pessoas que
sofreram impacto direto na sua atividade econômica ou produtiva em função do
rompimento da barragem.
Em ofício distribuído às comunidades, a Fundação
Renova, criada pelas mineradoras envolvidas para reparar os danos, disse que os
pagamentos seriam feitos até o mês de agosto. Ela disse ainda que “deixa de
pagar o auxílio financeiro emergencial (AFE) para aqueles que não preenchem os
requisitos do TTAC e aqueles de diferentes categorias que já têm as condições
necessárias para volt
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