
PF investiga fraudes em Na manhã de quarta-feira (8), a
Polícia Federal em Redenção desencadeou a OPERAÇÃO MAGNA DOLUM (da qual
participam mais de 90 policiais federais), com o objetivo de reprimir
organização criminosa constituída para a prática dos crimes de fraude à
licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A ação dos criminosos concentra-se na utilização de empresas
meramente “de fachada”, desprovidas da mínima estrutura de maquinário e de
pessoal, para fraudar licitações destinadas à execução de obras públicas
majoritariamente nos municípios de Conceição do Araguaia, onde a atual gestão é
governada pelo então Prefeito Jair Martins e em Santa Maria das Barreiras é o
Prefeito José Barbosa Farias, o Popular MUSSSUM, tendo como Vice-Prefeito e
concorrentes das eleições 2020/19 como Pré-Candidato a Prefeito Raimundo
Capivara e também na Secretaria de Estado de Transportes do Pará (Setran).
Os reais administradores das empresas (ocultados pela
constituição de sócios “laranjas”) mantêm frequentes contatos com servidores
públicos municipais e estaduais, os quais recebem vantagens indevidas para
beneficiar as pessoas jurídicas que fazem parte do esquema delituoso,
praticando atos que vão desde o direcionamento dos certames, passando pela
facilitação da fiscalização das obras até a agilização de pagamentos.
Além disso, a investigação, que contou com interceptações
telefônicas e quebra de sigilo bancário, revelou que, das contas bancárias das
empresas “de fachada”, partem transferências de valores para outras pessoas,
físicas e jurídicas, sem justificativa aparente (a exemplo de remessas de mais
de R$ 100.000,00 para pessoas idosas já aposentadas ou para outras empresas
igualmente suspeitas), sugerindo-se, assim, a prática de atos para ocultar a Além
disso, a investigação, que contou com interceptações telefônicas e quebra de
sigilo bancário, revelou que, das contas bancárias das empresas “de fachada”,
partem transferências de valores para outras pessoas, físicas e jurídicas, sem
justificativa aparente (a exemplo de remessas de mais de R$ 100.000,00 para
pessoas idosas já aposentadas ou para outras empresas igualmente suspeitas),
sugerindo-se, assim, a prática de atos para ocultar a verdadeira origem dos recursos
(lavagem de dinheiro).
Diante dos fatos, a Polícia Federal representou pela busca e
apreensão em 21 endereços, pela prisão preventiva de quatro investigados, pelo
afastamento do cargo dos servidores envolvidos nos atos de favorecimento das
empresas, pelo sequestro judicial de bens do patrimônio dos investigados e por
uma nova quebra de sigilo bancário.
Ao apreciar os pedidos, o juízo da 4ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Pará, concordando integralmente com as representações policiais,
deferiu os mandados de busca e apreensão, para cumprimento em endereços
residenciais e de órgãos públicos, no qual está incluída a sede da Setran; os
mandados de prisão preventiva, tendo como alvos três responsáveis pela gestão
das empresas “de fachada” e um servidor público municipal; o afastamento dos
cargos de quatro servidores públicos estaduais e dois municipais; o sequestro
de vários bens móveis (dentre eles, uma embarcação e uma aeronave) e imóveis
(dentre eles, propriedades em condomínios de luxo); e a nova quebra do sigilo
dos dados bancários, a fim de demonstrar todo o percurso feito pelo dinheiro no
processo de branqueamento de capitais, bem como de pagamento de vantagens
indevidas.
Segundo a PF, de 2010 a 2019, o grupo criminoso já se
apropriou de mais de R$ 64.000.000,00 (sessenta e quatro milhões de reais),
dentre recursos públicos federais, estaduais e municipais.
Diante dos fatos, a Polícia Federal representou pela busca e
apreensão em 21 endereços, pela prisão preventiva de quatro investigados, pelo
afastamento do cargo dos servidores envolvidos nos atos de favorecimento das
empresas, pelo sequestro judicial de bens do patrimônio dos investigados e por
uma nova quebra de sigilo bancário.
Ao apreciar os pedidos, o juízo da 4ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Pará, concordando integralmente com as representações policiais,
deferiu os mandados de busca e apreensão, para cumprimento em endereços
residenciais e de órgãos públicos, no qual está incluída a sede da Setran; os
mandados de prisão preventiva, tendo como alvos três responsáveis pela gestão
das empresas “de fachada” e um servidor público municipal; o afastamento dos
cargos de quatro servidores públicos estaduais e dois municipais; o sequestro
de vários bens móveis (dentre eles, uma embarcação e uma aeronave) e imóveis
(dentre eles, propriedades em condomínios de luxo); e a nova quebra do sigilo
dos dados bancários, a fim de demonstrar todo o percurso feito pelo dinheiro no
processo de branqueamento de capitais, bem como de pagamento de vantagens
indevidas.
Segundo a PF, de 2010 a 2019, o grupo criminoso já se
apropriou de mais de R$ 64.000.000,00 (sessenta e quatro milhões de reais),
dentre recursos públicos federais, estaduais e municipais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário