
Prefeitura de Jacundá pretende gastar quase R$ 700 mil com
até 300 defuntos
Governo de Ismael Barbosa fez licitação estimando 150 mortes
de adultos e 150 de crianças carentes, num lor, caixão e vela preta (ou
branca). Sim, é cenário de um velório padrão. E em Jacundá 300 do tipo devem
ser custeados pelo governo de Ismael Barbosa, que botou na rua recentemente uma
licitação para contratação de empresa responsável por serviços funerários. A
meta da Prefeitura de Jacundá é gastar até R$ 673.350,00 com os velórios
sociais de 150 adultos e 150 crianças, nisso incluso o cortejo até o cemitério
municipal. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé
Dudu e estão disponíveis no mural de licitações do Tribunal de Contas dos
Municípios (veja aqui).
Para chegar à estimativa de preços, o governo de Ismael
cotou valores dos serviços em três funerárias. Pela média, a prefeitura
pretende gastar R$ 1.900,00 com o velório de adultos, totalizando R$ 285 mil;
R$ 1.400,00 com o de crianças, no custo global de R$ 210 mil; e mais R$
178.350,00 com o traslado. Mas cabe ressaltar que o governo local pode ter superestimado
as mortes em Jacundá.
O Blog do Zé Dudu resolveu buscar no Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) os números oficiais de mortes no município. O
IBGE tem uma pesquisa chamada “Estatísticas do Registro Civil” por meio da qual
divulga, anualmente, o total de nascimentos e óbitos registrados por município
no ano anterior ao da divulgação. De acordo com o IBGE, em 2017 — ano mais
recente da pesquisa — faleceram 201 pessoas em Jacundá. Os números de 2018 vão
ser divulgados nos próximos dias. Desde que foi emancipado, 2017 foi o ano de
maior número de óbitos consolidados em Jacundá. Em outra fonte consultada pelo
Blog, o Ministério da Saúde, os números revelam que de janeiro a julho deste
ano 135 pessoas morreram em Jacundá.
Em justificativa, a Prefeitura de Jacundá diz que o processo
licitatório é válido porque o interesse público reside no fato de atender
famílias de baixa renda do município, as quais não têm condiçõe Para chegar à
estimativa de preços, o governo de Ismael cotou valores dos serviços em três
funerárias. Pela média, a prefeitura pretende gastar R$ 1.900,00 com o velório
de adultos, totalizando R$ 285 mil; R$ 1.400,00 com o de crianças, no custo
global de R$ 210 mil; e mais R$ 178.350,00 com o traslado. Mas cabe ressaltar
que o governo local pode ter superestimado as mortes em Jacundá.
O Blog do Zé Dudu resolveu buscar no Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) os números oficiais de mortes no município. O
IBGE tem uma pesquisa chamada “Estatísticas do Registro Civil” por meio da qual
divulga, anualmente, o total de nascimentos e óbitos registrados por município
no ano anterior ao da divulgação. De acordo com o IBGE, em 2017 — ano mais
recente da pesquisa — faleceram 201 pessoas em Jacundá. Os números de 2018 vão
ser divulgados nos próximos dias. Desde que foi emancipado, 2017 foi o ano de
maior número de óbitos consolidados em Jacundá. Em outra fonte consultada pelo
Blog, o Ministério da Saúde, os números revelam que de janeiro a julho deste
ano 135 pessoas morreram em Jacundá.
Em justificativa, a Prefeitura de Jacundá diz que o processo
licitatório é válido porque o interesse público reside no fato de atender
famílias de baixa renda do município, as quais não têm condições financeiras de
arcar com custos de funeral de seus entes queridos.
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