Rodrigo Maia volta atrás após acusar Campos Neto de vazar
conversa privada sobre crise política
"Diante da palavra do presidente, o vazamento
certamente foi provocado por terceiros", afirmou Maia Rodrigo Maia
(DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, voltou ao seu Twitter na manhã
desta quinta-feira (29) para se retratar com Roberto Campos Neto, presidente do
Banco Central, após criticá-lo pelo vazamento de uma conversa que os dois
tiveram na véspera.
Segundo o deputado, ele recebeu uma ligação do chefe do BC
dizendo que não foi ele quem vazou o diálogo.
“Diante da palavra do presidente, o vazamento certamente foi
provocado por terceiros”, afirmou Maia.
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Mais cedo, o presidente da Câmara criticou Campos Neto pelo
vazamento, dizendo que a atitude não estava “à altura de um presidente de Banco
de um país sério”.
Confira os tuítes abaixo:
Recebi há pouco ligação do presidente do BC afirmando que
ele não divulgou à imprensa a nossa conversa. Diante da palavra do presidente,
o vazamento certamente foi provocado por terceiros. Deixo aqui registrado a
ligação e a confiança que tenho nele.
Na Câmara, desde o dia 6 de outubro não são realizadas
votações. O motivo é a obstrução feita pelos partidos da base do governo como
forma de tentar emplacar um nome alinhado ao líder do PP na Casa, deputado
Arthur Lira (AL), na presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO). A
oposição também tem segurado os trabalhos para tentar colocar em pauta a medida
provisória que prorroga o auxílio emergencial pelo valor de R$ 300.
Segundo interlocutores, Maia disse a Campos Neto o mesmo que
tem respondido em público: que a obstrução parte da base do governo.
Ontem, para jornalistas, Maia criticou a articulação da
base. “Eu pauto, a base obstrui, eu cancelo a sessão. Infelizmente, é assim. Eu
espero que, quando tivermos que votar a PEC emergencial, a reforma tributária,
que o governo tenha mais interesse e a própria base tire a obstrução da pauta
da Câmara”, disse.
Com poucas semanas até o fim do ano, Maia já tinha defendido
que governo e lideranças dos partidos fechassem com a máxima urgência um
cronograma para votação de medidas de corte de gastos para garantir a adoção do
Renda Cidadã, o programa substituto do Bolsa Família, e dar tranquilidade
fiscal ao País nos próximos dois anos. Para o presidente da Câmara, não há mais
tempo a perder porque, segundo ele, a crise “está muito mais perto, o prazo é
curto e não se tomou a decisão até agora do que fazer”.
As preocupações de Campos Neto surgem em um momento-chave
para o Banco Central. A percepção é de que, caso o risco fiscal se
intensifique, a autarquia reforçará os alertas de que precisará subir os juros
para controlar a inflação. Campos Neto tem sinalizado que, com a área fiscal
desorganizada, não é possível manter os juros baixos para sempre. Na reunião de
ontem do Comitê de Política Monetária, a Selic foi mantida em 2% – o menor
patamar da história. Veja análises sobre a decisão do Copom clicando aqui.
Informações, análises e recomendações que valem dinheiro,
todos os dias no seu email:
Concordo que os dados pessoais fornecidos acima serão
utilizados para envio de conteúdo informativo, analítico e publicitário sobre
produtos, serviços e assuntos gerais, nos termos da Lei Geral de Proteção de
Dados. Mais cedo, o presidente da Câmara criticou Campos Neto pelo vazamento,
dizendo que a atitude não estava “à altura de um presidente de Banco de um país
sério”.
Recebi há pouco ligação do presidente do BC afirmando que
ele não divulgou à imprensa a nossa conversa. Diante da palavra do presidente,
o vazamento certamente foi provocado por terceiros. Deixo aqui registrado a
ligação e a confiança que tenho nele.
Na Câmara, desde o dia 6 de outubro não são realizadas
votações. O motivo é a obstrução feita pelos partidos da base do governo como
forma de tentar emplacar um nome alinhado ao líder do PP na Casa, deputado
Arthur Lira (AL), na presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO). A
oposição também tem segurado os trabalhos para tentar colocar em pauta a medida
provisória que prorroga o auxílio emergencial pelo valor de R$ 300.
Segundo interlocutores, Maia disse a Campos Neto o mesmo que
tem respondido em público: que a obstrução parte da base do governo.
Ontem, para jornalistas, Maia criticou a articulação da
base. “Eu pauto, a base obstrui, eu cancelo a sessão. Infelizmente, é assim. Eu
espero que, quando tivermos que votar a PEC emergencial, a reforma tributária,
que o governo tenha mais interesse e a própria base tire a obstrução da pauta
da Câmara”, disse.
Com poucas semanas até o fim do ano, Maia já tinha defendido
que governo e lideranças dos partidos fechassem com a máxima urgência um
cronograma para votação de medidas de corte de gastos para garantir a adoção do
Renda Cidadã, o programa substituto do Bolsa Família, e dar tranquilidade
fiscal ao País nos próximos dois anos. Para o presidente da Câmara, não há mais
tempo a perder porque, segundo ele, a crise “está muito mais perto, o prazo é
curto e não se tomou a decisão até agora do que fazer”.
As preocupações de Campos Neto surgem em um momento-chave
para o Banco Central. A percepção é de que, caso o risco fiscal se
intensifique, a autarquia reforçará os alertas de que precisará subir os juros
para controlar a inflação. Campos Neto tem sinalizado que, com a área fiscal
desorganizada, não é possível manter os juros baixos para sempre. Na reunião de
ontem do Comitê de Política Monetária, a Selic foi mantida em 2% – o menor
patamar da história. Veja análises sobre a decisão do Copom clicando aqui.
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Ontem, para jornalistas, Maia criticou a articulação da
base. “Eu pauto, a base obstrui, eu cancelo a sessão. Infelizmente, é assim. Eu
espero que, quando tivermos que votar a PEC emergencial, a reforma tributária,
que o governo tenha mais interesse e a própria base tire a obstrução da pauta
da Câmara”, disse.
Com poucas semanas até o fim do ano, Maia já tinha defendido
que governo e lideranças dos partidos fechassem com a máxima urgência um
cronograma para votação de medidas de corte de gastos para garantir a adoção do
Renda Cidadã, o programa substituto do Bolsa Família, e dar tranquilidade
fiscal ao País nos próximos dois anos. Para o presidente da Câmara, não há mais
tempo a perder porque, segundo ele, a crise “está muito mais perto, o prazo é
curto e não se tomou a decisão até agora do que fazer”.
As preocupações de Campos Neto surgem em um momento-chave
para o Banco Central. A percepção é de que, caso o risco fiscal se
intensifique, a autarquia reforçará os alertas de que precisará subir os juros
para controlar a inflação. Campos Neto tem sinalizado que, com a área fiscal
desorganizada, não é possível manter os juros baixos para sempre. Na reunião de
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