Movimentos e entidades populares denunciam riscos da
mineração de urânio e fosfato, no Ceará
As entidades e moradores do local denunciam que o projeto
não apresenta viabilidade socioambiental e oferece riscos ambientais e à saúde
Projeto de exploração de urânio para energia nuclear e fosfato
para fertilizantes, em Santa Quitéria apresenta riscos de contaminação à saúde
das populações e ao meio ambiente. Foto: Diário do Nordeste
Da Página do MST
Movimentos populares, organizações e entidades lançam nota
para denunciar a retomada do projeto de Mineração de Urânio e Fosfato em Santa
Quitéria, no Ceará. O projeto também deverá causar impactos nos municípios de
Itatira, Madalena e Canindé.
As entidades e moradores do local denunciam que o projeto
não apresenta viabilidade socioambiental, oferece vários riscos ambientais e à
saúde das populações que vivem no entorno da jazida e à saúde dos trabalhadores
e das trabalhadoras da mineração. “Os metais pesados e os elementos radioativos
dispersos no ambiente pelas operações da mineração podem ser ingeridos ou
inalados. Nesses casos, podem se acumular nos organismos e causar severos danos
à saúde. Além disso, no projeto recentemente apresentado, foi alterada a fonte
de energia para o complexo industrial e inserido o uso de coque de petróleo,
que ocasionará a eliminação de gases tóxicos e metais pesados que podem
contaminar o ambiente e comprometer a saúde das pessoas que vivem na região”,
denunciam na nota.
O documento alerta ainda que a produção de combustível
nuclear a partir do urânio provoca a geração de “energia suja, cara e perigosa
através de usinas nucleares; para a produção de fertilizantes fosfatados e de
ração animal”, utilizada para alimentar o modelo predatório do agronegócio, que
concentra a terra, destrói o meio ambiente e impede a produção de alimentos
saudáveis pela agricultura familiar camponesa do Semiárido.
Veja abaixo a nota na íntegra:
NOTA DE POSICIONAMENTO SOBRE A RETOMADA DO PROJETO DE
MINERAÇÃO DE URÂNIO E FOSFATO EM SANTA QUITÉRIA, CEARÁ
Santa Quitéria é território livre de mineração de urânio e
fosfato.
No entorno do depósito mineral de urânio e fosfato
denominado jazida de Itataia, localizado próximo à fronteira entre os
municípios de Santa Quitéria, Itatira, Madalena e Canindé, no Ceará, vivem mais
de 150 comunidades. Entre elas, estão povos indígenas, comunidades quilombolas,
comunidades camponesas e assentamentos da Reforma Agrária. Além desses povos
tradicionais, existem vários distritos onde a produção e a comercialização de
produtos da agricultura familiar camponesa geram trabalho digno e são fontes
importantes de renda. São territórios de resistência, convivência com o
Semiárido, saúde, transmissão intergeracional de conhecimentos e diversidade.
Através da cultura popular sertaneja, da solidariedade e do respeito ao ambiente,
eles tecem modos de vida baseados no cultivo da terra e na criação de pequenos
animais; na preservação e na partilha de sementes crioulas; na produção de
legumes, hortaliças, frutas e ervas medicinais e no cuidado com as águas.
Desde 2004, esses territórios resistem à exploração mineral
dessa jazida através do que foi chamado de Projeto Santa Quitéria. A partir de
então, foram construídas diversas pesquisas sobre os riscos desse projeto de
mineração. Associações comunitárias, moradores/as, entidades, movimentos
sociais e diferentes grupos de pesquisa da Universidade Federal do Ceará e da
Universidade Estadual Vale do Acaraú, com apoio de outras instituições
acadêmicas, produziram conhecimentos que resultaram, dentre outros, em
pareceres técnicos e recomendações ao Ministério Público Federal, à Defensoria
Pública da União e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), atestando a inviabilidade do empreendimento do
ponto de vista social, ambiental e da saúde individual e coletiva.
Este último órgão negou, em 2019, após mais de cinco anos de
análise, o pedido de licença ambiental para a mineração. A decisão foi motivada
pela conclusão de que o projeto não apresentava viabilidade socioambiental.
Porém, no final de setembro de 2020, a sociedade brasileira foi notificada da
nova tentativa de pôr em operação a exploração de urânio e fosfato em Santa
Quitéria. Em junho deste ano, enquanto atravessávamos o auge da crise provocada
pela pandemia de Covid-19, foi apresentado ao Ibama um novo pedido de
licenciamento.
Entretanto, permanecem as principais questões que levaram à
conclusão sobre a inviabilidade socioambiental e os riscos do empreendimento
para a saúde das populações locais, para as águas e para a vida na região. A
inviabilidade hídrica do projeto é notória, tendo em vista a localização da
jazida em pleno Sertão Semiárido, sua elevada demanda hídrica e as críticas
projeções sobre as consequências das mudanças climáticas para o semiárido
brasileiro, como aumento da aridez e da frequência de ocorrência das secas, que
ameaçam intensificar as dificuldades de acesso à água na região. Diante dela, o
Consórcio empreendedor, formado pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e
pela empresa privada FOSNOR – Galvani S/A, com financiamento do Governo do
Estado do Ceará e de seus órgãos de gerenciamento de recursos hídricos,
insistem em remover do licenciamento ambiental a avaliação da viabilidade
hídrica e dos impactos da construção da infraestrutura necessária para o abastecimento
da mineração. As informações preliminares apresentadas no licenciamento causam
profunda preocupação quanto ao volume (700 mil litros de água por hora) e à
fonte de retirada das águas. Provoca indignação, ainda, que o governo estadual
venha a público legitimar e oferecer segurança hídrica para o projeto que
tantas vezes já teve sua insustentabilidade atestada.
Ainda sobre o tema hídrico, esse projeto oferece risco de
contaminação por metais pesados e elementos radioativos de importantes bacias
hidrográficas do Ceará, como é o caso da bacia do rio Acaraú. Esse risco é
derivado da produção de material particulado (poeiras) contendo elementos como
urânio, rádio, tório e chumbo pelas operações de desmonte, britagem, moagem de
rochas e pela dispersão do material contido nas pilhas de rejeitos, provocada
pela ação dos ventos.
Os riscos à saúde ambiental das populações que vivem no
entorno da jazida e à saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras da mineração
também permanecem como no projeto anterior. Os metais pesados e os elementos
radioativos dispersos no ambiente pelas operações da mineração podem ser
ingeridos ou inalados. Nesses casos, podem se acumular nos organismos e causar
severos danos à saúde. Além disso, no projeto recentemente apresentado, foi
alterada a fonte de energia para o complexo industrial e inserido o uso de
coque de petróleo, que ocasionará a eliminação de gases tóxicos e metais
pesados que podem contaminar o ambiente e comprometer a saúde das pessoas que
vivem na região.
Da mesma forma, permanecem as tentativas de invisibilizar as
comunidades que vivem no território; de não realizar a consulta livre, prévia e
informada aos povos tradicionais; de subdimensionar a área diretamente e
indiretamente afetada pelo empreendimento; de omitir os riscos do transporte
rodoviário e das operações portuárias do material radioativo que se pretende
escoar através da região metropolitana de Fortaleza e de se desresponsabilizar
pelo monitoramento sobre os impactos à saúde.
A esse respeito, a construção de uma linha de base
epidemiológica para aferir a situação de saúde referente às doenças diretamente
relacionadas com a exposição a metais pesados e elementos radioativos, como
alguns tipos de câncer e doenças renais, é indispensável sob uma perspectiva de
responsabilidade socioambiental com as populações que vivem no entorno da
jazida. Esse estudo segue ausente das propostas apresentadas pelo Consórcio
Santa Quitéria, tanto no licenciamento ambiental anterior, como no atual.
Nesse e em outros aspectos desse projeto de mineração,
observa-se um sistemático processo de ocultamento dos riscos, o que consiste em
uma estratégia perversa de desinformação. As informações sobre radiação
precisam ser disponibilizadas no licenciamento ambiental conduzido pelo Ibama.
As comunidades afetadas e a sociedade interessada têm direito de decidir e de
dizer não a mais esta tentativa de destruição das condições ambientais de vida
no Estado do Ceará, no Brasil e no mundo.
Dizer sim à vida é dizer não para a produção de combustível
nuclear a partir do urânio; para a geração de energia suja, cara e perigosa
através de usinas nucleares; para a produção de fertilizantes fosfatados e de
ração animal a partir do fosfato, que nessa jazida está ligado ao urânio e que
pode ser veículo de dispersão de metais radioativos e de contaminação
ambiental. Além disso, esses fertilizantes e a ração animal são pretendidos
para alimentar o modelo predatório do agronegócio, concentrador de terras,
destruidor de ecossistemas e diretamente relacionado ao crescimento acelerado
do desmatamento e das queimadas criminosas em nosso país.
A alternativa que afirma a vida já está sendo cultivada há
décadas nos territórios do entorno da jazida de Itataia através da agricultura
familiar camponesa – com amplos conhecimentos e experiências sobre o manejo da
terra e das águas no Semiárido, o cultivo agrícola e a criação de animais de
pequeno porte, como caprinos, ovinos, abelhas, entre outros. Ela tem a
capacidade de gerar trabalho e renda para a população local, com justiça
social, hídrica e ambiental, sem contaminar o ambiente, esgotar a água e
comprometer a saúde da região. Por isso, queremos ver o empenho e o
investimento financeiro dedicados até aqui pelos governos federal e estadual
para o início desse projeto inviável e perigoso de mineração passarem a ser
direcionados para as famílias camponesas, indígenas e quilombolas; para o
cultivo de seus projetos produtivos e para a regularização de seus territórios
tradicionais.
Pelos motivos acima mencionados, os grupos, as entidades e
os movimentos abaixo relacionados se posicionam veementemente contrários à nova
tentativa de exploração mineral de urânio e fosfato em Santa Quitéria. Além
disso, convocam o governo federal, o governo do estado do Ceará, este segundo
na pessoa do Senhor Governador Camilo Santana, bem como os governos dos
municípios abaixo citados, a se comprometerem com a absoluta transparência nos
atos dos órgãos do executivo municipal, estadual e federal referentes a esse
projeto; a abrirem um amplo e democrático diálogo com a sociedade cearense, em
especial com a população dos municípios de Santa Quitéria, Itatira, Canindé e
Madalena, sobre esse empreendimento; e a respeitarem a prioridade da alocação
de água da região para o abastecimento humano e a dessedentação animal,
conforme determina a legislação pertinente ao tema.
Ceará, Brasil, 24 de outubro de 2020.
Lista de assinaturas da nota: Organizações, entidades e
movimentos nacionais ou regionais
Assinaturas Coletivas
Articulação Antinuclear Brasileira – AAB;
Articulação Nacional de Agroecologia – ANA;
Articulação Popular São Francisco Vivo;
Associação Brasileira de Agroecologia – ABA Agroecologia;
Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais –
Abong BA/SE;
Associação Brasileira de Saúde Coletiva –Abrasco;
Associação Civil Alternativa Terrazul;
Associação Hibakusha Brasil pela Paz;
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia
– ANPEGE;
Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior –
ANDES/SN;
Brigadas Populares;
Campanha do Cerrado;
Coalisão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares;
Comissão Pastoral da Terra – CPT/Nacional;
Comitê Chico Mendes.
Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente a Mineração
– CNDTFM;
Comitê Regional da Articulação Antinuclear/PE;
Conselho Indigenista Missionário – CIMI da Região Nordeste;
Conselho Indigenista Missionário – CIMI do Regional Goiás e
Tocantins;
Conselho Indigenista Missionário – CIMI Nacional;
Conselho Nacional dos Seringueiros.
Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras
Rurais Quilombolas – CONAQ;
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais Pelo Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável – FBOMS;
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental – FMCJS;
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas –
IBASE;
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul – Instituto
PACS;
Justiça Global;
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC;
Movimento do Pequenos Agricultores – MPA;
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB;
Movimento dos Pequenos Pescadores e Pescadoras Artesanais –
MPP;
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST;
Movimento Negro Unificado – MNU;
Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM;
Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil;
Projeto Brasil Popular;
Rede Brasileira de Justiça Ambiental – RBJA;
Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA;
Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares;
Rede Saúde, Saneamento, Água e Direitos Humanos – RESSADH
Terra de Direitos;
Via Campesina Brasil;
Organizações, entidades e movimentos estaduais ou locais
Articulação Antinuclear do Ceará – AACE;
Articulação das Comunidades Quilombolas de Mirandiba –
ASCQUIMI/PE;
Articulação Popular São Francisco Vivo / Baixo São Francisco
Sergipe;
Articulação Sertão Antinuclear de Pernambuco;
Associação Comunitária de Bandarro – Quiterianópolis/CE
Associação Comunitária do Assentamento Bela Vista II – Santa
Quitéria/CE;
Associação Comunitária do Assentamento Nova Brasília – Santa
Quitéria/CE;
Associação Comunitária do Assentamento Piabas –Santa
Quitéria/CE;
Associação Comunitária do Assentamento Roseli Nunes – Santa
Quitéria/CE;
Associação Comunitária dos Assentados e Assentadas da
comunidade Várzea da Cruz do Assentamento Raposa –Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária dos Assentados e Assentadas do
Assentamento Picos de Cima – Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária dos Moradores de Riacho das Pedras
–Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária dos Pequenos Produtores do
Assentamento Três Marias – Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária dos Pequenos Produtores Rurais do
assentamento Mirador –Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária dos Pequenos Produtores Rurais do
Assentamento Pajé –ACPPRAP/Sobral/CE;
Associação Comunitária dos Pequenos Produtores Rurais do
Assentamento Santa Maria II – Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária Nossa Senhora Aparecida do
Assentamento Juá Gangorra –Santa Quitéria/CE;
Associação Comunitária Sebastião Santana dos Pequenos
Produtores Rurais do Assentamento Grossos –Santa Quitéria/CE;
Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais – AATR;
Associação do Trabalhadores Rurais de Ubá – Santa Quitéria/CE;
Associação dos Geógrafos Brasileiros – AGB/Fortaleza;
Associação dos Moradores da Fazenda Várzea dos Pau Brancos –
Santa Quitéria/CE;
Associação Movimento Paulo Jackson – Ética, Justiça,
Cidadania;
Associação Nossa Senhora Aparecida do Assentamento Queimadas
– Santa Quitéria/CE;
Associação para Grandeza e União de Palmas AGrUPa/RS;
Brigada Roseli Nunes – MST Santa Quitéria e Sobral/CE;
Cáritas Arquidiocesana de Fortaleza;
Cáritas Brasileira Regional Ceará;
Cáritas Diocesana de Crateús;
Cáritas Diocesana de Crato;
Cáritas Diocesana de Iguatu;
Cáritas Diocesana de Itapipoca;
Cáritas Diocesana de Limoeiro do Norte;
Cáritas Diocesana de Sobral;
Cáritas Diocesana de Tianguá;
Casa de Quitéria/Baixio das Palmeiras – Crato/CE;
Casa de Sementes João Patriolino da comunidade Riacho das
Pedras –Santa Quitéria/CE;
Casa de Sementes Manoel Eufrázio Gomes do Assentamento
Morrinhos – Santa Quitéria/CE;
Ceará no Clima;
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do Semiárido
/ ONG Cactos;
Centro de Cultura e Educação Popular – CECUP/BA;
Centro de Estudos em Geografia do Trabalho/UNESP;
Centro Dom José Brandão de Castro – SE;
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular;
Coletivo Rebento – Médicas e médicos em defesa de ética, da
ciência e do SUS;
Comissão de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) Ceará;
Comissão Estadual de Quilombolas Rurais do Ceará – CEQUIRCE;
Comissão Pastoral da Terra – CPT Mossoró
Comissão Pastoral da Terra – CPT/Regional Ceará;
Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração de Itabira e
Região;
Conselho Pastoral dos Pescadores – Regional Ceará;
Convergência pelo Clima – BA;
Cooperativa Agropecuária dos Produtores do Ceará –
AGROPAC/Santa Quitéria/CE;
Cooperativa Sertaneja Cearense – FAPE/Itatira;
Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE;
Diocese de Sobral/Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos;
Escola Família Agrícola Jaguaribana Zé Maria do Tomé –
Tabuleiro do Norte;
Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular
Frei Tito de Alencar;
Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará –
FEPOINCE;
Fórum Cearense de Mulheres – FCM;
Fórum de Microrregional de Juventudes de Sobral;
Fórum Justiça – CE.
Fórum Popular da Natureza – Núcleo Bahia;
Fórum Popular das Águas do Cariri/CE;
Greenpeace Fortaleza;
Grupo Ambientalista da Bahia – GAMBA;
Grupo de Estudos de Saúde e Trabalho Rural/UFMG;
Grupo de Estudos e Práticas Interdisciplinares em
Agroecologia/UFC;
Grupo de Estudos sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente/UFMA
Grupo de Estudos sobre Temáticas Ambientais – GESTA/UFMG;
Grupo de Jovens Sementes do Sertão / Assentamento Morrinhos
– Santa Quitéria/CE;
Grupo de jovens Unidos pela Fé em Cristo – UFC / Comunidade
Riacho das Pedras – Santa Quitéria/CE;
Grupo de Pesquisa e Articulação Campo e Território –
NATERRA/UECE;
Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade –
PoEMAS/UFJF;
Ilê oca Casa de tradições Afro Indígenas;
Instituto Mãos da Terra – IMATERRA/BA;
Instituto Terramar;
Instituto Verde Luz;
Jovens pelo Clima – MMM Ceará;
Laboratório de Estudos do Campo, Natureza e Território –
LECANTE/UECE;
Laboratório de Geografia Agrária do Centro de Ciências
Humanas – CCH/UEVA;
Mandato É Tempo de Resistência – Dep. Renato Roseno PSOL/CE;
Movimento 21 do Baixo Jaguaribe/CE;
Movimento dos trabalhadores Sem Tetos – MTST/Ceará;
Movimento Proparque;
Movimento Salve as Serras – SAS Bahia;
Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Questão Ambiental e
Serviço Social –NEPASS/UFPE;
Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial –
NEDET/UEVA;
Núcleo de Pesquisa e Estudos das Comunidades Camponesas –
NUPESCC/UFPI;
Núcleo Trabalho, Ambiente e Saúde – TRAMAS/UFC;
Organização Popular do Aracati – OPA;
Pastoral da Juventude Rural – PJR
Povo Anacé da Japuara Terra Indígena Tradicional – T.I.T;
Povo Pankará Serrote dos Campos do município de
Itacuruba/PE;
Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da
UFBA;
Quilombo Poços dos Cavalos do Município de Itacuruba/PE;
Rede Estadual de Juventudes do Ceará;
Rede Nacional de Advogadas e advogados Populares RENAP/CE;
Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado
do Ceará – ADUFC;
Sindicato dos Professores/as de Crateús/CE;
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de
Itatira;
Sociedade Angrense de Proteção Ecológica – SAPÊ;
União pela Preservação do Camaquã – UPP;
Centros internacionais
Collectif Halte au Nucléaire du Gard – França;
Centres d’Etudes du Développement en Amérique Latine –
CEDAL/França;
Comité pour les droits humains en Amérique latine –
CDHAL/Canadá;
Assinaturas Individuais
Professores(as) de Santa Quitéria
Prof. Antônio Alexandre Carlos de Sousa;
Prof. José Roberto Umbelino do Nascimento;
Prof. Querubim Lopes Braga;
Profa. Anastácia Mimosa Pereira;
Profa. Quitéria Vanderléia Martins Sampaio;
Profa. Francistella Timbó Aquino;
Profa. Márcia Almeida dos Santos;
Profa. Maria Glauciene de castro Sousa;
Profa. Raquel Farias de Mesquita
Profa. Rossana Magalhães Farias
Profa. Salvador Holanda;
Profa. Sandra Duarte de Sousa Sales;
Professores(as) de Itatira
Prof. Antônio Alexandre Abreu de Sousa;
Prof. Francisco Wesley Carlos Sales;
Prof. Jardel Umbelino de Sousa;
Prof. Josivan Alves Barbosa;
Prof. Marcos Lennon Jucá Lopes;
Profa. Alexandra Viana de Morais;
Profa. Ana Francisca de Oliveira Torres;
Profa. Antônia Alzeleny Viana Nunes;
Profa. Francisca Mayra Alves Pereira;
Profa. Francisca Samara Marcolino;
Profa. Maria da Piedade Viera;
Profa. Maria Leidiane Ferreira de Freitas;
Profa. Maria Lúcia da Cruz;
Profa. Maria Marcilia Sousa Ferreira;
Profa. Nádia Maria Rodrigues Morais
Professores(as) da Universidade Federal do Ceará – UFC
Prof. Antônio Jeovah de Andrade Meireles;
Profa. Carmem E. Leitão Araújo;
Prof. Guilherme Henn;
Prof. José Roberto;
Profa. Lígia Regina Franco Sansigolo Kerr;
Profa. Maria Vaudelice Mota;
Profa. Maxmiria Holanda Batista;
Profa. Mônica Cardoso Façanha;
Profa. Raquel Maria Rigotto;
Prof. Roberto da Justa Pires Neto;
Profa. Terezinha do Menino Jesus Silva;
Profa. Virgínia Oliveira Fernandes Cortez;
Pesquisadores(as) da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz Ceará
Ana Cláudia de Araújo Teixeira – Observatório da Política
Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas – Teia de
saberes e práticas (Obteia)
Fernando Ferreira Carneiro – Observatório da Política
Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas – Teia de
saberes e práticas (Obteia);
Vanira Matos Pessoa – Observatório da Política Nacional de
Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas – Teia de saberes e
práticas (Obteia);
Instituições Nacionais e Instituições internacionais
Azril Bacal Roij – Ingeniero agronomo, Sociólogo y Profesor
Universitario;
Martha Priscylla Monteiro Joca Martins – doutoranda em
direito na Universidade de Montreal (Canada);
Virginia Vargas Valente – Articulación Feminista Marcosur /
América Latina
Uppsala/Suécia;
Cândido Grzybowski – Sociólogo e Presidente do Conselho
Gestor do IBASE;
Francisca Edna Camelo Torres – Coordenadora da EEM Júlia
Catunda Santa Quitéria;
Dagmar Olmo Talga – Essá Filmes, Gwatá/UEG;
Quitéria Elieuda Camelo de Lima – Diretora do colégio Júlia
Catunda de Santa Quitéria;
Eliandro Mesquita Magalhães – PSB/SQ;
Marcos Paulo Campos – Professor da UVA e coordenador do
Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial – NEDET;
Maria Ângela Cassimiro – Partido dos Trabalhadores – Santa
Quitéria/CE;
Ruben Siqueira – CPT/BA.
*Editado por Solange Engelmann
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