12 DIsabela, quando nasceu, os médicos deram apenas dois
meses de vida para esta mocinha, porém, superando todas as expectativas, sete
anos se passaram, e ela, apesar de todas as dificuldades é uma criança que
esbanja alegria e é uma lição de vida para qualquer um.
A história da luta desta garotinha começou no dia 26 de
março de 2012, quando a dona Elisângela Araújo descobriu que estava grávida do
terceiro filho, aos seis meses no pré-natal, através de uma ultrassom, o médico
veio com notícias nada boas, pois o bebê que estava sendo gerado na barriga da
mamãe era uma menina que padecia de três anomalias, Mielomeningocele,
hidrocefalia e pé torto congênito, e a melhor solução tanto para a futura mãe e
para o bebê, era interromper a gravidez.
“Na hora que o médico falou isso meu mudo veio ao chão, a
primeira coisa que eu fiz foi pedir a Deus que me desse a oportunidade da minha
filha nascer e eu ver o rostinho dela, pois ainda tinha mais três meses de
gestação pela frente”, diz dona Elisângela aos prantos.
E OUTUBRO: As lições de crianças com deficiênciaA família
optou em prosseguir a gestação e Isabela Araújo nasceu no dia 23 de novembro às
16h30, ela veio ao mundo com 2 Kg aproximadamente, e um dos médicos chegou a
falar que ela não viveria mais de dois anos.
A partir deste dia, até hoje começou a luta para sobreviver
desta grande pequena criança, e nestes sete anos de vida, quase para completar
oito, ela já passou por 16 cirurgias.
“Praticamente todas as vezes que minha filha ia para uma
mesa de operação eu pensava que era a última vez que a veria, pois sempre ela
estava em coma ou entubada, e sempre registrou, a última operação foi em março
deste ano, antes de começar esta loucura da pandemia, o procedimento durou a
metade do tempo que os médicos estipularam e todos saíram dizendo que tudo
tinha saído muito bem!”, ressalta dona Elisângela.
Durante a conversa com Isabela, ela relembra de algumas das
operações.
“Eu tenho uma válvula na cabeça, os doutores já tentaram arrumar minhas pernas e agora no hospital SAARA em Brasília, onde mora o irmão da minha mãe, meu tio, eles arrumaram minha coluna”, relatou a garota, mostrando as cicatrizes nas costas
Nenhum comentário:
Postar um comentário