Série de ataques deixa mortos e ferido Homens armados
atacaram o centro de Viena, capital da Áustria na noite desta segunda (2). Até
agora, segundo a polícia austríaca, duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas.
Gritos e disparos. Uma imagem mostra um homem atirando em um
rapaz. Ele saiu de quadro e de repente, ao perceber que o rapaz ainda estava
vivo, atirou novamente. Cenas de terror se repetiram em outros cinco locais no
centro da capital austríaca.
A polícia atingiu um suspeito, que morreu. Quatro teriam
sido presos, não está claro se outros fugiram. As forças de segurança montaram
uma grande operação e isolaram a área central da cidade.
A polícia pediu para as pessoas ficarem em casa e não usarem
transporte público.
O ministro do Interior, Karl Nehammer, falou em ataque
terrorista. Foi por volta das 20h, horário local - um dia antes de o toque de
recolher entrar em vigor na Áustria exatamente nesse mesmo horário.Tiros foram
disparados perto de uma sinagoga.
O rabino conta que da janela viu os atiradores abrindo fogo
em pessoas que estavam nos bares e restaurantes próximos.
O chefe da comunidade judaica da Áustria disse que não está
claro se a sinagoga foi o alvo porque ela estava fechada naquele momento.
Em 1981, dois palestinos mataram duas pessoas e deixaram 18
feridas em um ataque nessa mesma sinagoga. Em agosto, a polícia prendeu um
refugiado sírio de 31 anos suspeito de tentar atacar um líder judaico na segunda
maior cidade do país, Graz.
Uma brasileira, que não quis se identificar, falou do medo
de novos ataques.
Líderes europeus imediatamente reagiram e manifestaram
solidariedade.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, se
disse chocada e triste, mas avisou: “Somos mais fortes do que o ódio e o
terror”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que os inimigos
precisam saber com quem estão lidando e repetiu: “Não vamos ceder."
s em Viena, na Áustria
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