Economista comenta sobre aumento do preço do gás de cozinha
em Parauapebas
Reportagem: Adersen Arantes | Portal Pebinha de Açúcar
Publicado em: 02/1 A PETROBRAS anunciou na semana passada um
reajuste de 5% no preço médio do gás liquefeito de petróleo, também mais
conhecido como gás de cozinha
Mas uma pergunta surge no ar é: A PETROBRAS informou na
última segunda-feira a redução do preço médio do diesel em 4% nas refinarias, e
da gasolina 5%, e porque o preço do Gás de cozinha subiu, já A equipe do
Pebinha de Açúcar procurou o economista Marco Antônio para tentar entender
isso, e ele explica que tudo depende do mercado exterior.
“Existe uma política adotada pela Petrobras, desde 2018, que
acaba fazendo que o aumento do gás acompanhe os cenários internacionais, e tudo
que acontece lá fora de especulação acaba refletindo também nesta composição do
preço”, ressalta o economista.
O especialista também ressalta que o dólar é um dos vilões,
que nos últimos dias teve uma alta de 1,31%, mas também o que vem acontecendo
no mercado interno, é um dos fatores determinantes no aumento não só do gás.
“É outra coisa que se tem que ter em conta, é o aumento de
renda, gerado pelo Auxílio Emergencial, pois o governo injetou bilhões de reais
na economia e lei da oferta e demanda entra em ação”, explica Marcos,
ressaltando os fatores do mercado internacional, aumento do dólar e o cenário
interno.
Outro questionamento é porque gás chega em Parauapebas a
mais de R$ 90,00 sendo que em outras cidades do estado o botijão é vendido a
menos de R$ 80,00 e o economista conta que a diferença dos preços tem outros
fatores determinantes.
“Aqui entramos nas margens de lucro de distribuidoras e
revendedoras e transporte, não deveria ter tantos atravessadores, até chegar na
casa do consumidor, a PETROBRAS deveria assumir extração, o envasar o gás nos
botijões e a distribuição, tudo na mesma escala para ter um preço igualitário
em todo o território nacional”, reforça Marcão, explicando que este é um dos
motivos que o atual governo quer privatizar a estatal. Em nota, a PETROBRAS
explica que a composição de preços do GLP é assim dividida: 41% de realização
da Petrobrás; 3% de impostos federais, o PIS e COFINS; 16% do tributo estadual
imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS); e 40% distribuição e
revenda.
Também a estatal ressalta que desde novembro de 2019, a
empresa igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e
industrial/comercial, e que o GLP é vendido pela PETROBRAS a granel. As
distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão
e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.
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