
Segundo informações do pai da vítima, Antônio Pereira
da Silva, 55 anos, que já tem a propriedade na área conhecida como Tapete Verde
há 20 anos, distante cerca de 30 quilômetros de Parauapebas, havia um vizinho
de nome Gerson que insistia em construir uma cerca passando pela frente da casa
dele e pegando uma parte do seu sítio. “Ele afirmava que o Incra havia feito um
novo corte na terra e estava obedecendo a nova demarcação. Eu cheguei a ir ao
Incra, e eles falaram que não havia nada disso e o rapaz lá pediu para eu ir
procurar os meus direitos e processar o meu vizinho, mas preferi tentar
resolver na conversa”.
erca termina em morte na zona ruralAntônio Pereira ainda
afirmou que Gerson saiu conversando na região que havia vendido a terra para
uma pessoa, bem como também havia vendido gado, galinhas, e saiu do local
chorando. “Eu ouvi essa conversa e ele disse que nós o ameaçamos, mas isso é
mentira. Inclusive, tinha uma audiência no Fórum nesse ano para eu comparecer e
prestar meu depoimento por uma queixa feita por ele”.
A propriedade teria sido vendida para um homem conhecido
como Leonardo, que de acordo Antônio, já o havia ameaçado de morto. “Um dia
estava atrás de mim e disse que ia construir a cerca e se eu reclamasse, ia
levar bala”.
FRANCINALDO MORREFrancinaldo Sousa das Chagas chegou à
Parauapebas há quatro meses, vindo de Itaituba (PA). Ele soube da confusão que
os pais estavam enfrentando na propriedade rural.
Quando Francinaldo chegou, observou que o novo proprietário
da propriedade vizinha, Leonardo, havia feito a cerca não aceita pelos pais
dele. De imediato, tratou de desmanchá-la
Na tarde de ontem (15), Leonardo e mais alguns homens
chegaram em um carro preto a propriedade dos pais de Francinaldo. Leonardo
atirou uma vez contra a vítima, acertando-a nas costas, Francinaldo ainda
correu, mas caiu e recebeu mais dois tiros fatais.
No decorrer, o assassino fugiu com os comparsas.
Para Antônio, o grande mentor do assassinato é o seu antigo
vizinho, Gerson. “Acredito que essa conversa de venda da propriedade é mentira.
Ele contratou esse cara aí pra matar meu filho”.
A Polícia Civil está procurando o autor do homicídio, mas
até agora, ele não foi encontrado.
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