Secretaria
de Saúde apresenta situação epidemiológica para leishmaniose
Francesco
Costa | Portal Pebinha de Açúcar
Publicado
em: 28/0 Levando-se em consideração o elevado número de casos de
leishmaniose em humanos no início de 2018, a direção de Vigilância em
Saúde, representada pelas coordenações de Vigilância Ambiental e Vigilância
Epidemiológica, em parceria com as seguintes secretarias municipais: Urbanismo
(SEMURB), Obras (SEMOB), Educação (SEMED), Produção
Rural (SEMPROR), Meio Ambiente (SEMMA) e Assessoria
de Comunicação (ASCOM), deram início ao Mutirão de Combate à Leishmaniose
como medida de controle da doença no município de Parauapebas.
O mutirão
teve a contribuição de aproximadamente 150 pessoas, entre elas Agentes de
Combate às Endemias (ACE), Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de
Educação Ambiental, Agentes de Serviços Gerais, médicos veterinários, além de
líderes de bairros e Ongs protetoras de animais, desenvolvendo as seguintes
ações: Palestras abordando a forma de prevenção à doença e combate ao vetor;
Poda de árvores; Limpeza das ruas e recolhimento de entulhos; Avaliação médica
veterinária; Testes rápidos caninos; Encaminhamento de material biológico para
exames de leishmaniose visceral canina ao Laboratório Central de Saúde Pública
(LACEN) e Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém/PA; Acompanhamento de
animais suspeitos de LV canina e aplicação de repelente nos animais.
3/2019 Conforme Relatório das Ações Realizadas no Mutirão de Combate à
Leishmaniose, verificou-se que entre junho a novembro de 2018, foram
atendidos 9.250 animais em 29 bairros da zona urbana e 11 bairros da zona
rural. “Tanto a Leishmaniose Tegumentar quanto a Leishmaniose Visceral
têm tratamento para os humanos. O tratamento é gratuito e está disponível na
rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), porém, se não for tratada,
pode levar o paciente a óbito”, alerta Michele Oliveira,
Coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde, dando por certo que as
leishmanioses são consideradas primariamente como uma zoonose, podendo acometer
o homem quando este entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito.
Porém, é uma doença pode levar de dois a três meses para se manifestar após a
picada do inseto vetor.
Em geral apresentam-se uma ou mais feridas na pele que não cicatrizam. Existem duas formas da doença: cutânea e mucosa.
Em geral apresentam-se uma ou mais feridas na pele que não cicatrizam. Existem duas formas da doença: cutânea e mucosa.
Cutânea: O primeiro sinal da forma
cutânea costuma ser uma única ou várias lesões, quase sempre indolores na pele.
No início assemelham-se à picada de um inseto, aumentando de tamanho e
profundidade até virarem feridas normalmente arredondadas. Localizam-se
geralmente nas partes expostas à picada do inseto (pernas, braços, mãos, rosto
e pescoço).
Mucosa: É mais rara, na maioria das
vezes surgindo após a lesão cutânea clássica, e se caracteriza por lesões
destrutivas na mucosa das vias aéreas superiores, como nariz, garganta,
palatos, lábios, língua, laringe e, mais dificilmente, traqueia e parte superior
dos pulmões. Ao exame podem ser observados vermelhidão e ulceração (ferida). Se
não tratada, esta forma poderá causar deformações graves no corpo do paciente,
tais como perda parcial ou total do nariz, lábios e pálpebras. As principais
queixas são: Obstrução nasal, Eliminação de cascas, Sangramento no nariz,
Dificuldade de engolir, Dor ao engolir e Rouquidão.
Em Parauapebas, foram confirmados 101 casos de
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR no ano de 2018, com taxa de incidência de 49,78/100.000
habitantes, apresentando redução pouco significativa comparada ao ano de 2017
(104 casos). Em anos anteriores, verifica-se aumento gradativo de 2013 a 2015,
passando de 94 casos (2013) para 151 casos (2015), com incidência de
79,51/100.000 habitantes, a maior registrada no período, conforme mostrado no
gráfico 1:
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