Balanço
da Vale mostra investimento de R$ 1,1 bilhão durante 2018 em Parauapebas
- Redação do Portal Pebinha de
Açúcar
- Publicado em: 04/12/2018
Os
desembolsos da Vale no Pará nos primeiros nove meses do ano ultrapassaram R$
9,4 bilhões entre custeio e investimentos nas áreas de Mineração, Logística e
Pesquisa Mineral, entre outros. A empresa aplicou ainda recursos de R$ 3,2
bilhões em compras de fornecedores instalados no Estado. Deste montante,
Parauapebas respondeu por R$ 1,1 bilhão; seguido de Marabá, R$ 1 bilhão; Canaã
dos Carajás, R$ 800 milhões; Ourilândia R$ 200 milhões e Curionópolis, R$ R$
100 milhões.
As
atividades da Vale geraram arrecadação de R$ 1,4 bilhão entre janeiro e
setembro de 2018 no Pará. Além da Compensação Financeira pela Exploração de
Recursos Minerais (CFEM), na soma, está incluído o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização
das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), a
Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e
Aproveitamento de Recursos Hídricos (TFRH). Esses três últimos pagos ao Estado.
No montante, também entra, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS),
destinado Considerando apenas a CFEM, as operações da Vale no Pará geraram R$
776,7 milhões em pagamento de royalties de janeiro a setembro. Os valores da
compensação financeira são repassados pela Vale à Agência Nacional de Mineração
(ANM), que faz repasse para os municípios mineradores, Estado, União e outras
entidades.
Para
suportar os negócios da Vale de ferro, cobre níquel, manganês e a operação da
Estrada de Ferro Carajás (EFC), empresa contam com 26 mil empregados próprios e
terceiros permanentes no Estado.
O Vale
investiu, nos primeiros nove meses, R$ 207,3 milhões em ações e projetos
socioambientais no Estado, dos quais, R$ 123,3 milhões são investimentos
ambientais e R$ 84 milhões na área social.
A empresa
também mantém o único trem diário de passageiros que liga o Pará ao Maranhão,
passando por 27 municípios. De janeiro a setembro de 2018, o Trem de
Passageiros da Vale transportou quase 240 mil passageiros. Os dados são do
relatório trimestral da empresa, divulgado no informativo denominado Balanço
Vale Mais Social, Ambiental e Econômico divulgado a cada três meses pela
empresa.
Novos
projetos no Pará
A Vale vai
investir em novos projetos no sudeste do Pará com objetivo de agregar mais
eficiência e competitividade de suas operações no Estado. Destaque para Salobo
3 e o Programa Gelado, além de obras de mobilidade urbana
na região. Juntos, os projetos somam, em dólares, US$ 1,7 bilhão, recursos já
aprovados pelo Conselho de Administração da Vale. Salobo 3 engloba um terceiro
concentrador e utilizará a infraestrutura existente no Complexo Minerador de
Salobo. Na prática, Salobo 3 vai aumentar a capacidade de beneficiamento do
cobre da empresa. A mina de Salobo é a maior operação deste tipo de minério da
Vale no Brasil e está em operação desde 2012, no município de Marabá.
Já o Programa Gelado prevê a recuperação de 10 milhões de toneladas por ano de
minério de ferro provenientes das barragens de rejeitos de ferro da Vale
em Parauapebas.
Paralelo aos
projetos para a manutenção da capacidade de produção, a empresa irá executar
obras voltadas para a melhoria da mobilidade urbana em Parauapebas.
Serão construídos dois viadutos e realizada a adequação do viaduto da Rodovia –
PA 275, em Parauapebas, para o melhor e mais seguro trânsito na
entrada e saída da cidade. As obras são condicionantes pela implantação do
ramal ferroviário. Também será executada obra de revitalização da estrada da
Apinha, no mesmo município que deverá reduzir o fluxo de veículos no centro da
cidade e na estrada Raimundo Mascarenhas, que dá acesso ao Núcleo Urbano de
Carajás e às operações do Complexo de Carajás, em Parauapebas. A
previsão é que juntos, esses projetos, gerem cerca de 6 mil postos de trabalho
temporários no pico das obras em 2020.
Aos municípios onde a Vale desenvolve as suas
operações no estad
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