terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Plínio Henrique de Almeida Lima foi morto na Paulista — Foto: Arquivo PessoalVídeos mostram suspeito de ofender, esfaquear e matar gay na Paulista; polícia apura homofobia.
Câmeras de segurança da avenida e do Metrô gravaram homem e vítima discutindo. Cabeleireiro estava com marido e casal de amigos gays quando foi provocado na sexta (21). Vídeos mostram um suspeito de ofender, esfaquear e matar o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima, de 30 anos, na sexta-feira (21) na Avenida Paulista, região central de São Paulo. A Polícia Civil analisa as imagens para tentar identificar o assassino, que estava acompanhado de um amigo (veja acima). A suspeita é que o assassinato tenha sido motivado por homofobia.
Em depoimento ao 78º Distrito Policial (DP), nos Jardins, testemunhas disseram que Plínio, seu marido e um casal de amigos gays foram xingados por um homem de “viradinho, menininha”. O criminoso também teria dito “seus gays, merecem morrer”.
O cá Ainda segundo relato dos amigos da vítima, quando Plínio foi conversar com um dos homens para que ele parasse os xingamentos, o assassino sacou uma faca e o esfaqueou. A dupla fugiu após o crime.
Câmeras de segurança da esquina da Avenida Paulista com a Rua Brigadeiro Luís Antônio não mostram o momento da facada, mas registra a discussão entre Plinio, seu marido e o casal gay contra o agressor.
Só foi ré O outro homem que acompanhava o esfaqueador não ofendeu o grupo de gays, segundo a testemunha. E ainda tentou impedir o colega, pedindo que não falasse mal os homossexuais.
Pelas imagens, é possível ver Plínio erguendo a camiseta ao notar que havia sido esfaqueado no peito. Em seguida, o agressor e amigo dele fogem. gistrado como homicídio doloso por motivo fútil. Câmeras de segurança do Metrô mostram o agressor passando pelas catracas de uma estação.
Quem tiver informações que levem à identificação do agressor pode ligar para o número de telefone 181, do Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar.
O cabeleireiro foi socorrido e levado ao Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas, onde não resistiu ao ferimento e morreu.
Além de trabalhar em casa como cabeleireiro, Plínio complementava a renda fazendo serviços como auxiliar de cozinha e garçom em restaurantes.
Assassino de cabeleireiro passa catraca do Metrô — Foto: Reprodução

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