terça-feira, 29 de março de 2022
Prefeitura de Parauapebas vai terceirizar cirurgias eletivas para zerar demanda
Investimento da Semsa para a contratação de biópsias e de diversos procedimentos cirúrgicos é estimado em R$ 11,3 milhões. Demanda reprimida aumentou durante pandemia de Covid-19
Publicado em 29/03/2022
às 13:08
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Uma fila enorme de pacientes à espera de cirurgias de diversas especialidades deve ser zerada nos próximos meses, no que depender de uma iniciativa da administração de Darci Lermen para agilizar o atendimento à população. O governo municipal abriu credenciamento, para recebimento de propostas até o dia 28 de abril, com vistas à contratação de junta médica que ficará responsável por atender demandas reprimidas em cirurgias eletivas gerais e especializadas. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu.
Com a medida, 43 tipos de procedimentos cirúrgicos poderão ser realizados, o que vai ajudar muitos pacientes a resolverem problemas de saúde com potencial de letalidade. O orçamento estimado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para a contratação dos serviços é de R$ 11,365 milhões.
Serão contemplados desde biópsias, com custo aproximado de R$ 250 na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), até procedimentos mais complexos e caros, como a reconstrução de trânsito intestinal, orçada em R$ 3.720. A Semsa, organizadora da licitação, também viu a necessidade de 2.640 procedimentos de extração de cistos de pele, além de 48 extrações de miomas, 48 procedimentos de ressecção de próstata, 24 vasectomias e 360 laqueaduras, entre outros.
Em nota que acompanha o edital do credenciamento, a Secretaria de Saúde justifica que a contratação é necessária porque muitos pacientes carecem de intervenção cirúrgica no menor tempo possível, mas frequentemente isso não acontece por falta de disponibilidade de leitos nas unidades hospitalares e de referência com as quais o município de Parauapebas tem pactuação para envio de pacientes.
Outro aspecto revelado pela Semsa é que, apesar de a rede municipal de saúde dispor de aparelhos para realização de procedimentos cirúrgicos, não possui mão de obra especializada suficiente, nem leitos de retaguarda, para o cada vez mais alto fluxo de atendimentos, de forma que os procedimentos cirúrgicos são limitados por dia, sobretudo os eletivos. Sempre que haja a necessidade de atender um paciente de urgência e emergência, o paciente eletivo acaba por ser reagendado devido à gravidade clínica do cidadão em estado de saúde mais urgente.
A secretaria informa ainda que, devido à pandemia de coronavírus, as cirurgias eletivas foram suspensas entre março de 2020 e agosto de 2021, sobrecarregando a demanda já reprimida em determinados procedimentos. “A contratação do serviço é essencial aos pacientes da rede SUS”, destaca a pasta. “Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maior a possibilidade de cura para os pacientes”, complementa, adicionando que os procedimentos a serem contratados vão reduzir a evolução de piora do quadro clínico dos pacientes e contribuir para a rápida e plena recuperação dos enfermos.
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