quinta-feira, 11 de março de 2021

 

Parlamento da China aprova lei que restringe possibilidade de democracia em Hong Kong

Pela regra, Hong Kong terá um comitê que tem poder de veto de candidaturas que não forem consideras patrióticas.

Os chineses terão um mecanismo para vetar candidaturas de políticos caso eles não sejam considerados leais à China. Na prática, a lei elimina a possibilidade de haver oposição.A nova regra exige "patriotismo" em relação à China dos candidatos.

As medidas também vão mudar o tamanho do Parlamento de Hong Kong e a composição.

Haverá um comitê para selecionar quem será o líder. Esse grupo de pessoas terá o poder de vetar candidatos para que apenas os patriotas possam concorrer.

Esse comitê também terá o poder de escolher diretamente uma parte do Parlamento.

O governo chinês tem tomado medidas para aumentar o controle que exercem em Hong Kong --uma delas foi a lei de segurança nacional, imposta em junho do ano passado, que, na prática, é uma justificativa legal para perseguir a oposição.

Houve movimentos de rua pró-democracia em Hong Kong em 2019, e a China os interpretou como uma ameaça à segurança nacional. Desde então, parte dos políticos de oposição na China foi presa.

No Parlamento da China, a votação foi de 2.895 votos a favor da medida que estabelece um veto a candidaturas contra 0. Houve uma abstenção.

A líder de Hong Kong, Carrie Lam, é uma aliada dos chineses. Ela disse estar grata pela lei e que essa medida vai colocar a cidade de Hong Kong no rumo certo.

Até 1997, Hong Kong era 

O Parlamento da China aprovou uma medida nesta quinta-feira (11) que altera o sistema eleitoral de Hong Kong, um território semi-autônomo que, caso a lei seja efetivada, terá menos representação democrática em suas instituições.

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