A morte é anterior a si mesma. Começa bem antes do sepultamento. É todo um lento processo. A Lava Jato, por exemplo, começou a morrer no final de 2018, quando Sergio Moro trocou o altar de Curitiba pelo serpentário de Brasília. O velório acontece agora na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. Já está entendido que Sergio Moro não vai para o céu. "Como ministro ele poderia ter maiores chances de influenciar a história", disse Deltan Dallagnol em entrevista ao UOL. De fato, essa parecia ser a intenção. Dias antes de assumir o novo cargo, Moro disse que estava "cansado de levar bolas nas costas" como juiz da Lava Jato. Ele exalava confiança: "Eu não assumiria um papel de ministr... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/03/13/lava-jato-morre-e-sergio-moro-nao-vai-parPor mal dos pecados, o lançamento de bolas nas costas de Moro tornou-se uma espécie de esporte preferido de Jair Bolsonaro. Para complicar, vieram à luz as mensagens trocadas entre Moro e os procuradores da força-tarefa de Curitiba. "Todo bom advogado e promotor conversa com juízes para apresentar argumentos e fazer pedidos", declarou Deltan. Nas palavras do ex-coordenador da Lava Jato, "a forma dessas conversas com juízes —se acontecem em reuniões, por telefone ou mensagens—, não importa. O que importa é se as conversas são republicanas... E sempre foram", diz ele. Não há no conteúdo da comunicação eletrônica da Lava Jato nenhum vestígio de fabricação de provas. Mas "republicanas... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/03/13/lava-jato-morre-e-sergio-moro-nao-vai-para-o-ceu.htm?cmpid=copiaecolaa-o-ceu.htm?cmpid=copiaecola
Nenhum comentário:
Postar um comentário