terça-feira, 30 de março de 2021

Educadores da Reforma Agrária debatem a conjuntura educacional e homenageiam o centenário de Paulo Freire Plenária apresenta desafios no enfrentamento à pandemia e seus reflexos na construção de uma Educação do Campo Notícias 29 de março de 2021 O Estado Brasileiro não oferece as estruturas necessárias para garantir o distanciamento social e as demais medidas de segurança, “colocando em risco a vida de todo o corpo docente e discente nas escolas públicas e particulares”, afirma a professa Ingrid D’avilla. Foto: Bruno Cavalcanti Da Página do MST Marcada pela participação de educadores e educadoras das cinco regiões do país, a II Plenária Nacional debateu na última sexta-feira (26/3), a atual conjuntura educacional brasileira e homenageou o educador Paulo Freire, que este ano completa cem anos. Mais de 300 pessoas participaram da atividade via Zoom e ao vivo pelo YouTube. Animada pelas canções populares do violeiro Zé Pinto, poesias, informes e o lançamento do Especial da “Jornada Nacional Viva Paulo Freire: Um Educador do Povo”, a iniciativa apresentou os desafios no enfrentamento a pandemia do Coronavírus e seus reflexos na construção de uma educação do campo. Além disso, foi apresentado um calendário de atividades que serão desenvolvidas pelo Setor de Educação do MST durante o ano. Para contribuir com o debate da atual conjuntura brasileira, a Plenária contou com a participação de Kelli Mafort, da coordenação nacional do MST, Celi Taffarel, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Ingrid D’avilla, professora pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz. De acordo com Mafort, a análise de conjuntura é determinada pela movimentação das classes. Nesse sentido, ela afirma que existem, pelo menos, três grandes elementos que se destacam. “O primeiro elemento é a questão da crise da pandemia, que só revela e acentua a crise estrutural do capital. Coube a nossa geração lutar contra essa crise metabólica que tem uma dimensão econômica, cultural, social e ambiental. Esse modelo do capital tende a gerar muitas pandemias. Pensando nisso, conectando-o a questão agrária e a política brasileira, precisamos questionar o modelo do agronegócio. Na perspectiva da política genocida do Bolsonaro, esse elemento de massa sobrante, desempregada e excluída, faz parte de um projeto de poder com bases na necropolítica. Ou seja, lutar pela vida é um grande desafio”, explica a dirigente. Kelli Mafort durante exposição na Plenária Nacional das Educadoras e Educadores da Reforma Agrária. Foto: MST Ela diz também que pensando na questão brasileira, o segundo elemento conjuntural importante é a restituição dos poderes de Lula, que muda o cenário da disputa política nacional. Porém, é importante entender o que está por detrás da Lava Jato, que é “a atuação do império. Quando a gente bota o Lula para jogar, ele próprio está consciente que a disputa principal é agora e não em 2022. O 2022 é importante, mas a luta é desde já”, comentou Mafort. A terceira e última questão apontada por ela foi a “aplicação do medo como método”. “Toda vez que o Bolsonaro se sente acuado ou isolado, ele utiliza a tática do medo. Não é a toa que tem utilizado o PL [Projeto de Lei] do Terrorismo. […] Sentimos com força, a pandemia do vírus, da fome, mas também do extermínio propagado a partir do medo”, explicou. Sobre a fome, tema citado por Mafort e que apareceu com muita frequência durante a Plenária, dados das últimas Pesquisas de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), realizada em julho de 2017, mostram que a situação da fome piorou, os números são extremamente elevados, tendo em vista a extensão territorial do país que a apresenta grande potencial agrícola. Em média 15 pessoas morrem de fome, por dia. Ao todo até o último apontamento feito pelo IBGE, 5.653 pessoas morreram por desnutrição no Brasil. Ingrid D’avilla é professora pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz. Foto: Arquivo Pessoal Nesse sentido, a dirigente nacional, Kelli apresentou pelo menos três grandes bandeiras de lutas: a defesa do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, a Vacina para Todos e o Fora Bolsonaro! As professoras Ingrid e Celi falaram sobre os impactos da pandemia na conjuntura educacional e reafirmaram a necessidade do não retorno as aulas. No estado de São Paulo, por exemplo, as escolas estaduais foram liberadas para a volta das aulas presenciais em fevereiro deste ano, desde que sigam protocolos de proteção contra a Covid-19. Na rede particular, o governo paulista liberou o retorno a partir do dia 1° de fevereiro e na rede pública municipal da capital paulista, a prefeitura determinou a volta às aulas para o dia 15 de fevereiro. Cada município teve autonomia para determinar a volta. Na avaliação de Ingrid, o Estado Brasileiro não oferece as estruturas necessárias para garantir o distanciamento social e as demais medidas de segurança, “colocando em risco a vida de todo o corpo docente e discente nas escolas públicas e particulares”. Além disso, destacou que o retorno das aulas é de interesse de uma rede privada de ensino, que não tem compromisso com a vida, mas sim com o lucro. Volta às aulas na Pandemia é Crime! Sobre essa realidade, a BBC News Brasil publicou no mês de março o depoimento de uma professora que foi infectada pelo Coronavírus. “Sou professora da Educação Infantil (para alunos de até cinco anos de idade). Parte de mim foi trabalhar (presencialmente) morrendo de medo e pensando: é questão de tempo até eu pegar (o novo coronavírus)… São muitas turmas, muitas chances diferentes todos os dias”, escreveu Luiza* em mensagem no Instagram. Celi Taffarel é professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foto: Arquivo Pessoal Após retornar à escola, em fevereiro, Luiza, professora de inglês em João Pessoa (PB), diz que: “Peguei covid-19 na segunda semana de aulas (presenciais)”, relatou na mensagem. A situação trouxe revolta para ela, que diz ter tomado muito cuidado para evitar a infecção pelo coronavírus desde o início da pandemia. Para Luiza, não há dúvidas de que foi infectada no trabalho. “Outros cinco professores da escola também pegaram o vírus no mesmo período.” Terra e educação Conectando essas questões com o debate da luta pela terra, Tafarel apontou que existem três pontos centrais que nascem da luta concreta dos trabalhadores e trabalhadoras do campo. “Primeiro tem dados que demonstram que existe um processo planetário de destruição de forças produtivas, como a natureza, o ser humano, o trabalho, a educação, a ciência. O capital destrói de forma violenta a vida e massacra os trabalhadores do campo e da cidade.” Para ela, é importante reconhecer as lutas construídas pelo MST na defesa da terra, do território e da educação do campo como centrais. “O Movimento está dando um indicador de nossas lutas neste momento”. Centenário Paulo Freire A mística em torno do legado de Paulo Freire ocupou toda plenária. Entre uma discussão e outra, foi lançado o Especial da “Jornada Nacional Viva Paulo Freire: Um Educador do Povo”, como marco dos cem anos que o educador completaria em vida. O Especial reúne diversas informações e conteúdos, como vídeos, textos, fotos, cartilhas e cartazes, sobre a comemoração do Centenário de Paulo Freire, que já estão acontecendo nos quatro cantos do país. Muitas dessas iniciativas puxadas e organizadas pelas Escolas do Campo e pelas educadoras e educadores que participaram da Plenária. *Nome alterado para preservar as identidades dos entrevistados(as). **Editado por Solange Engelmann Posts relacionados
Café da manhã do MST com parlamentares reforça luta pelo Fora Bolsonaro Genocida A atividade reafirmou a unidade entre movimentos populares e parlamento na luta pela vacina e a prorrogação do auxílio emergencial integral Notícias 29 de março de 2021Nesta segunda-feira (29/3), pela segunda vez consecutiva de forma virtual, o MST realizou o Café da manhã com parlamentares do Congresso Nacional. O espaço contou com a participação de cerca de 200 pessoas, entre parlamentares, assessores e trabalhadores (as) do MST. A mística trouxe presente a importância do cultivo da terra e da solidariedade, com a produção de alimentos saudáveis e de cuidados, associado ao plantio de árvores para garantir a preservação da biodiversidade e a distribuição dos frutos produzidos nos territórios entre a população em situação de vulnerabilidade nas periferias urbanas do país, através de doações. A atividade reforçou a unidade entre os movimentos populares do campo e da cidade e o parlamento em torno das pautas do Fora Bolsonaro, vacina gratuita para toda população e a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600,00, para assegurar às famílias dos trabalhadores a garantia do alimento e o isolamento social. Em uma das fases mais contagiosas da Covid-19, quando o Brasil já ultrapassou os mais mil de 300 mil mortos. Crise estrutural e pandemia João Pedro Stédile, da direção nacional do MST, ressaltou a gravíssima situação da pandemia e a crise estrutural do país, de caráter social, econômica, sanitária, política, ambiental e de soberania nacional. “No Brasil a crise estrutural do modo de produção capitalista, nos atinge com mais força por ser um país de capitalismo dependente. A crise se aprofundou na economia e está cada vez pior. No social, se agravou a desigualdade social, hoje temos 40 bilionários, e na base da pirâmide 60 milhões de adultos brasileiros na miséria, que necessitam do auxílio emergencial. A crise ambiental se agrava com as agressões à natureza e os crimes ambientais. Também há um aprofundamento na crise da soberania nacional, com o avanço das privatizações de empresas públicas pelo neoliberalismo”, explicou. Stédile também reforçou a necessidade de unificação de várias frentes, com movimentos populares, entidades e partidos políticos na construção de bandeiras unitárias em torno do Fora Bolsonaro e de uma greve geral dos trabalhadores. Além de solicitar apoio dos parlamentares para as demandas dos movimentos camponeses, de políticas públicas para enfrentar a pandemia. “Nosso pedido especial de atenção para o auxílio de emergência para os camponeses produzirem alimentos. Lutar para garantir recursos para o PAA [Programa de Aquisição de Alimentos] e o PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar], contra os cortes de recursos no IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], pois o principal a ser afetado é o campo. E dar prioridade na aprovação da Lei Assis Carvalho 2 no Congresso”, disse o dirigente Sem Terra. Na mesma linha, Edson Silva, da Frente Povo Sem Medo, apontou que o Covid-19 aprofundou a crise em várias frentes, mas que o descontrole da pandemia é também um produto da política do governo Bolsonaro de provocar o caos e, a partir disso tentar se manter no governo. “A gente vive um completo esgotamento dos trabalhadores na saúde, que estão fazendo frente nos hospitais, que se tornaram locais de possível convulsão. O Brasil se tornou a nova cepa do mundo, o que também vai impactar o capital. Ao lado da morte é a crise social, com milhares de pessoas sem renda, sem alimentos. O problema da carestia, com o preço dos alimentos nas alturas”, denunciou. Diante da crise, Silva também chama atenção para a necessidade de unificação dos movimentos sociais e do parlamento em torno da garantia de renda dos trabalhadores com o auxílio emergencial integral, para assegurar o isolamento social. “Sem renda é impossível fazer o isolamento, ou se espera a morte de Covid-19 ou de fome”, ressaltou. Erika Kokay, deputada federal pelo PT/DF, parabenizou o MST pela campanha de solidariedade, com doações de alimentos às populações em situação de vulnerabilidade, e afirmou que os trabalhadores(as) Sem Terra se valem da solidariedade para enfrentar a morte organizada. Segundo ela, é preciso agregar a pauta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e da reforma administrativa as bandeiras de lutas, para deixar claro que a postura do governo Bolsonaro provocou a mutação do Covid-19. O deputado federal pelo PT/SC, Pedro Uczai, e coordenador do Núcleo Agrário da bancada do PT na Câmara dos Deputados, denunciou que o governo está aproveitando a pandemia para tentar emplacar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 da reforma administrativa, que deve ampliar a destruição de serviços públicos por parte da União e aumentar o autoritarismo. “De um lado a miséria e do outro um avanço da PEC 32. A pandemia está sendo o melhor momento do neoliberalismo para destruir o Estado brasileiro para população, tornando um estado só pro mercado. A síntese é fora Bolsonaro genocida – defender a democracia e soberania nacional”, afirmou Uczai. Aumento da repressão Nesse contexto, a deputada federal pelo PSOL/PA, Vivi Reis, denunciou os ataques do governo federal aos direitos humanos, aos territórios, e a formação de milícias rurais que ameaçam os trabalhadores rurais. “Temos visto o aumento de assassinatos e ameaças aos indígenas. É importante que seguimos na unidade pela vacina, auxílio emergencial descente para o povo sobreviver, pautando o Fora Bolsonaro. E não deixar a boiada passar contra os territórios e os corpos dos povos da Amazônia”, relatou. Na semana de aniversário do golpe militar, realizado em 31 de março no Brasil, o deputado federal pelo PSOL/RJ, Marcelo Freixo, e a deputada federal pelo PT/RN, Natália Bonavides, alertaram que outra pauta importante para os movimentos sociais é a luta contra a ampliação do uso da Lei de segurança nacional, que visa criminalizar os movimentos sociais e aumentar a repressão na sociedade. “O projeto de terrorismo é a nova lei de segurança nacional. A criminalização direta dos movimentos sociais, visa enfraquecer qualquer movimento, e por dentro das polícias estão tentando criar um motim contra a democracia. São várias as tentativas de golpe que estão em curso no Brasil”, denunciou Freixo. Fora Bolsonaro Genocida! Já o Senador pelo PT/PE, Humberto Costa, reafirmou o compromisso na luta com a pauta da agricultura familiar e em torno da liberdade de expressão nesse momento. “Quero externar a preocupação com o bolsonarismo e a escalada de violência estimulado pelo governo. A bandeira do Fora Bolsonaro se coloca, porque a situação do Brasil se agrava, do ponto de vista da pandemia, da questão social e das ameaças do autoritarismo, de apostar no golpe militar. Qualquer ação tem que ter o Fora Bolsonaro, como questão fundamental.” “Temos que manter firme a bandeira Fora Bolsonaro. Cada dia a mais de Bolsonaro no governo é um dia a mais de desgraça para o povo Brasileiro”, resumiu o deputado federal pelo PT/SP, Carlos Zarattini. Ao final, Stédile também convidou os parlamentares a se somarem as ações de celebração do centenário de Paulo Freire, que está sendo celebrado durante todo o ano de 2021 pelo MST, e a colaborar com o Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis” do MST, iniciado em 2019, com o plantio de árvores em diversos estados. E encerrou relembrando que os lutadores da classe trabalhadora “não tem o direito de ser pessimistas – sempre temos que ser otimistas e projetar a vitória. A vitória é certa e o povo vai se mobilizar.” *Editado por Wesley Lima Parlamentares reafirmam as lutas em torno do Fora Bolsonaro. Foto: MST
Padrasto é preso acusado de abusar sexualmente de menina de 11 anos de idadeA vendedora autônoma Thatiane de Jesus Rodrigues, 29 anos, solteira, natural de Curionópolis (PA), residente no Bairro Vila Nova, em Parauapebas, denunciou junto à Polícia Civil o então companheiro dela, Israel Gaia de Andrade, acusando-o de vir abusando sexualmente de uma filha dela, de apenas 11 anos de idade. O acusado foi preso na sexta-feira (26) e no dia seguinte foi conduzido para o presídio. Em declarações prestadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, Thatiane de Jesus, ainda bastante abalada com o que o marido dela vinha cometendo com a filha, explicou que, após investigação, tomara conhecimento que a filha vinha sendo abusada pelo padrasto há cerca de quatro anos.A vendedora autônoma Thatiane de Jesus Rodrigues, 29 anos, solteira, natural de Curionópolis (PA), residente no Bairro Vila Nova, em Parauapebas, denunciou junto à Polícia Civil o então companheiro dela, Israel Gaia de Andrade, acusando-o de vir abusando sexualmente de uma filha dela, de apenas 11 anos de idade. O acusado foi preso na sexta-feira (26) e no dia seguinte foi conduzido para o presídio. Em declarações prestadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, Thatiane de Jesus, ainda bastante abalada com o que o marido dela vinha cometendo com a filha, explicou que, após investigação, tomara conhecimento que a filha vinha sendo abusada pelo padrasto há cerca de quatro anos.“Eu confiava muito nele, como companheiro, nesses sete anos de convivência. Ele era muito correto nos compromissos dele. Foi uma surpresa saber o que ele vinha fazendo com minha filha”, declarou a dona de casa, acrescentando que por ela o ex-companheiro vai apodrecer na cadeia. Thatiane de Jesus revela um fato que ela considera bastante lamentável: “Quando eu liguei pra mãe dele, comunicando o fato, ela disse que o filho dela era macho, que eu tinha duas meninas e vivia com ele porque queria. Isso é coisa pra uma mãe falar numa situação dessas? Todo mundo que me conhece sabe o cuidado que tenho com minhas filhas”. Boletim de ocorrência No boletim de ocorrência, Thatiane de Jesus disse que no início da noite de quinta-feira (25) se encontrava no quarto com a filha de 11 anos e saiu por um instante para atender a um cliente por celular. Quando retornou ao quarto, flagrou Israel Gaia deitado na cama com uma das mãos no celular e a outra por baixo do vestido da menina. Ela disse ter perguntado o que estava acontecendo e o suspeito respondeu que não estava acontecendo nada. Em seguida, Thatiane pegou a filha e a tirou do quarto, fechou as portas e ambas ficaram numa área aberta da residência. Neste momento, ainda segundo o B.O, a mulher começou a investigar a menina sobre o que Israel fez ou vinha fazendo com ela, mas a criança negou que não estava acontecendo nada. No dia seguinte, Thatiane voltou a inquirir a filha para saber o que tinha acontecido com ela e o padrasto na noite anterior, mas ela negou pela segunda vez, foi quando a mãe pegou o celular e fingiu uma ligação para Israel na frente da filha, dizendo pra ele que estava sabendo de tudo, mas a menina não estava querendo falar a verdade. Acreditando que a mãe tinha mesmo falado com o padrasto, a menina começou a chorar, dizendo para a mãe que não podia falar porque tinha medo de dar morte, pois Israel havia ameaçado que uma das duas iria morrer, caso a criança contasse alguma coisa para a genitora. Encorajada pela mãe, a menina deu detalhes sobre os abusos que vinha sofrendo pelo padrasto, principalmente à noite, quando todos estavam dormindo e ele ia ao quarto dela, deitava ao lado da criança, ligava o celular, colocava vídeos pornográficos e ficava passando a mão na vagina dela. Segundo a menina, ela vinha sofrendo abuso do padrasto desde quando ela tinha apenas sete anos de idade e a família morava noutra residência no Bairro Cidade Jardim. A criança foi encaminhada para submeter-se a exame de conjunção carnal no IML e depois passou a ser assistida por uma psicóloga, enquanto o acossado foi preso e se encontra à disposição da Justiça. +2

domingo, 28 de março de 2021

Acidente deixa quatro mortos, oito feridos e pedágio incendiado em rodovia de Goiás Casal e criança da mesma família foram vítimas fatais de colisões em série que começaram com caminhão-baú desgovernado; condutor do veículo também RIO - Um acidente entre quatro veículos em uma praça de pedágio na BR-050, em Campo Alegre de Goiás, região sudoeste do estado, matou três adultos e uma criança na manhã deste domingo. Outras oito pessoas ficaram feridas enquanto trabalhavam pela concessionária responsável pela administração do local, incendiado após a batida. As informações foram confirmadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao portal G1. Especial do GLOBO De acordo com a corporação, o problema começou por volta das 10h, quando o condutor de um caminhão-baú perdeu o controle da direção enquanto chegava à praça de pedágio, colidindo contra a defensa metálica — estrutura lateral da pista cuja função é conter automóveis desgovernados. O veículo em questão estava carregado com desodorantes e seguia para o município de Catalão, também em Goiás, tendo partido de Brasília. Após atingir a defensa, a carreta seguiu para uma série de colisões. Primeiro, bateu contra um carro onde estavam um casal e uma criança da mesma família, mortos após o acidente. Em seguida, chegou a outro veículo com três pessoas, que não ficaram feridas. O motorista do caminhão-baú morreu no local. O acidente causou um incêndio que destruiu a praça de pedágio e quase vitimou outro motorista, que conduzia um caminhão graneleiro estacionado no local. O homem
Lockdown: Prefeito de Parauapebas anuncia flexibilização do decreto na “Semana Santa”Flexibilização será em caráter de experiência, avisa prefeito Darci, que apela por colaboração de todos para evitar que a cidade volte a parar totalmente. E anuncia: Parauapebas terá mais de cem leitos para a Covid-19 Após decretar lockdown por sete dias em Parauapebas, com duração até este sábado, 27, a prefeitura prepara um novo decreto que irá flexibilizar as medidas restritivas na cidade. O anúncio foi feito pelo prefeito Darci Lermen em entrevista ao radialista Elson Brito, da rádio Arara Azul, na manhã desta sexta-feira, 26.A flexibilização será “uma experiência”, adiantou o gestor, e deverá contemplar principalmente os comerciantes, que precisam seguir à risca os protocolos sanitários para atendimento ao consumidor na semana de feriado da “Semana Santa”. “Nós devemos dar alguma flexibilidade na semana que vem, mas quero já dizer aqui, de pronto, que é fundamental que cada pessoa, que cada comerciante siga os protocolos, pelo amor de Deus”, apelou insistentemente o prefeito, para avisar: “Vai ser flexibilidade um pouco. Não significa escancarar”. Da população, o prefeito espera o mesmo cuidado, para evitar que um novo lockdown seja decretado em Parauapebas. O novo decreto, adiantou Darci Lermen, não vai proibir a circulação de pessoas nas ruas, mas vai exigir e fiscalizar o uso de máscara pela população já que muita gente insiste em não se proteger apesar da gravidade da situação no município, onde os leitos hospitalares estão 100% ocupados. “Se cada um se cuidar, não vamos precisar de lockdown”, avisou o gestor. “Não podemos permitir que a Semana Santa, de tanta reflexão sobre a vida e a morte de Jesus, seja semana de infecção”. A população, frisou Darci, precisa ser lembrada que a Covid-19 é letal. “Não seja responsável pela morte de alguém da sua família, pela morte de algum amigo seu”, conclamou ele. “Eu acredito, eu preciso que cada um, que cada família tenha o cuidado necessário para não levar o vírus para dentro de casa. Quem passou pela experiência sabe o tanto que é ruim perder alguém porque levou o vírus pra dentro de casa”. Mais leitos definitivos para Parauapebas Na entrevista, Darci Lermen pontuou todas as iniciativas da prefeitura para impedir o avanço do coronavírus. Destacou o grande esforço para a compra de vacinas – não adquiridas ainda por falta de fornecedor – e a sobrecarga do sistema de saúde de Parauapebas devido ao atendimento prestado também a pacientes de outros municípios da região, como Curionópolis, Canaã dos Carajás, Eldorado e até de municípios mais distantes, como Jacundá. “No Hospital Geral teve um dia que não tinha ninguém de Parauapebas”, disse o prefeito, para informar sobre a nova estrutura de saúde que vem sendo construída no município: além das obras requalificação de uma ala do HGP, com 28 novos leitos exclusivos para pacientes com Covid, um outro espaço do hospital, hoje subutilizado, será transformado também em ala para atendimento de pessoas com o vírus. Com esse novo espaço, informou o prefeito, Parauapebas terá mais de cem leitos para tratamento do vírus. “Em vez de construirmos um Hospital de Campanha, estamos fazendo uma estrutura definitiva”, ressaltou Darci Lermen. “Estamos nos preparando com uma estrutura maior que a estrutura do Hospital de Campanha”, reforçou ele. As obras da ala com 28 leitos estão previstas para serem entregues no próximo dia 8 de abril, numa parceria entre a prefeitura, a mineradora Vale e o Instituto Acqua. Os 28 leitos serão para os casos mais graves e irão se somar as outros 40 leitos de enfermaria para atendimento da Covid-19. 0
Ernesto diz que Senado iria poupá-lo se desse declaração pró-China no 5G Os senadores pediram sua demissão Eles têm influência sobre Itamaraty O ministro da Relações Exteriores, Ernesto Araujo, durante entrevista no Palácio Itamaraty, em 2 de marçoSérgio Lima/Poder360 –2.mar.2021 PODER360 28.mar.2021 (domingo) - 16h54 atualizado: 28.mar.2021 (domingo) - 16h55 O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sugeriu neste domingo (28.mar.2021) que os senadores o poupariam de ataques se ele desse declaração em apoio à adoção de tecnologia chinesa para a internet 5G no Brasil. Em audiência no Senado na última 4ª feira (24.mar.2021), o chanceler ouviu de congressistas que não tem condições de seguir no cargo. Depois, diplomatas também manifestaram descontentamento com sua gestão. A manifestação de Ernesto Araújo foi por meio de sua conta no Twitter. Ele disse que a senadora Kátia Abreu (PP-TO) pediu a ele um “gesto” em relação à internet 5G. A congressista teria afirmado que isso faria dele “o rei do senado”. Segundo o ministro, o diálogo foi em um almoço no Itamaraty em 4 de março, e na ocasião “pouco ou nada se falou sobre vacinas”.
Minas Gerais registra 321 mortes e mais de 7 mil casos de Covid-19 em 24 horas Secretaria cita reflexos de aumento da incidência nas últimas semanas, além de represamento de dados. Por Raquel Freitas, G1 Minas — Belo Horizonte 28/03/2021 10h48 Atualizado há 6 horas
Cariocas desrespeitam decreto da Prefeitura do Rio e ocupam praias neste domingo Flagrantes aconteceram nas praias do Leme, Leblon, Ipanema, Arpoador e Copacabana. Apenas esportes individuais estão autorizados até o dia 4 de abril, seja na areia ou no mar. Prefeitura diz que tem feito ações de fiscalização não só nas praias, mas em toda a cidade, e multado quem descumpre as regras.O Rio de Janeiro teve neste domingo (28) desrespeito às regras da prefeitura nas praias da orla carioca. No terceiro dia da pausa emergencial para conter o avanço da Covid-19, banhistas foram flagrados na faixa de areia e no mar da Praia do Leme, Zona Sul do Rio. Veja o que pode e o que está proibido durante pausa emergencial contra Covid no RJ A situação se repetia nas praias do Leblon, Ipanema, Arpoador e Copacabana. O decreto publicado pela administração municipal diz que apenas esportes individuais estão autorizados até o dia 4 de abril, seja na areia ou no mar. Está autorizada, por exemplo, a prática de corrida e caminhada, com o uso de máscara. Natação e surfe também estão liberados. No entanto, banho de sol e mar estão proibidos. As áreas de lazer das praias da Zona Sul e do Aterro do Flamengo, que acontecem tradicionalmente aos domingos e feriados, também foram proibidas. O que diz o decreto Cariocas desrespeitam regras e ocupam praias no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo Cariocas desrespeitam regras e ocupam praias no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
Trem de passageiros da Vale fez a última viagem neste sábado A partir deste domingo (28/3), o Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas terá as viagens suspensas por uma semana, por causa da pandemiaO movimento na Estação Ferroviária de Governador Valadares foi pequeno durante o sábado, último dia em que o trem circulou antes da paralisação(foto: Tim Filho/ Especial para o EM) No último dia de circulação do trem de passageiros na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), antes do período de paralisação que começa neste domingo (28/3) e se encerra no domingo de Páscoa (4/4), o movimento de passageiros foi pequeno na Estação Ferroviária de Governador Valadares. A paralisação será entre as estações de Belo Horizonte e Cariacica (ES), nos dois sentidos. Os mineiros, tradicionalmente, lotam o trem de passageiros na Semana Santa, a caminho do litoral capixaba.  A medida está prevista no Decreto 4848-R do Governo do Estado do Espírito Santo para conter o avanço da COVID-19. Quem chegou à estação para o embarque no trem que seguiu pra Vitória (ES) já estava com passagem comprada. O vendedor de picolés José Ramos dos Santos, de 62 anos – com a máscara de tecido no queixo – estava à espera dos passageiros que chegariam de Vitória e de Belo Horizonte. Para ele, a paralisação será ruim: “Vai dar uma parada. Com esta pandemia, já estou vendendo pouco. Em outros tempos, vendia 70 picolés por dia aqui, durante o embarque e desembarque de passageiros”. Reembolso Quem comprou passagens antecipadas e foi surpreendido com a paralisação não terá prejuízo financeiro. A Vale, que faz a gestão do trem de passageiros, informou que quem tiver a viagem cancelada poderá solicitar remarcação ou o reembolso do bilhete, sem custo adicional. As informações sobre o reembolso podem ser obtidas por meio do canal de atendimento Alô Ferrovias (0800 285 7000).
Canal de Suez: as impressionantes imagens de satélite do impacto causado por navio encalhado Até esta sexta-feira (26/3), havia 237 embarcações paralisadas nas proximidades do canal no Egito, segundo dados da Let No canto superior esquerdo é possível ver o cargueiro Ever Given encalhado. Na região à direita, dezenas de embarcações aguardam a retirada para conseguir atravessar(foto: Reuters) Enquanto avança a operação gigantesca para mover o Ever Given, cargueiro encalhado desde terça-feira (23) no Canal de Suez, centenas de navios se amontoam em ambos os lados da passagem, esperando sua vez de atravessar. Até esta sexta-feira (26/3), havia 237 embarcações paralisadas nas proximidades do canal no Egito, segundo dados coletados pela agência de notícias EFE junto à Leth Agencies, que oferece serviços de logística em diversos canais e estreitos do mundo. O bloqueio interrompeu a passagem entre a Ásia e a Europa de mercadorias avaliadas em US$ 9,6 bilhões por dia, segundo a consultoria Lloyd's List Intelligence. Mais de 12% do comércio mundial se move ao longo da rota, de acordo com dados da Autoridade do Canal de Suez. Os responsáveis %u200B%u200Bpela operação de resgate alertaram que pode levar dias ou até semanas para mover o Ever Given, de propriedade da empresa de navegação Evergreen. Alguns navios já cogitavam contornar o sul da África, como o Ever Greet, também da Evergreen, segundo a Lloyd's List, embora a travessia leve quase 12 dias a mais.

 

Descontentes com Bolsonaro, militares da reserva articulam apoio a terceira via em 2022

Para grupo de oficiais, governo impõe desgaste às Forças ArmadasSÃO PAULO — Um grupo de militares que ajudou a eleger o presidente Jair Bolsonaro em 2018 tem defendido a construção de uma alternativa política para a disputa do Palácio do Planalto no próximo ano. O movimento, encabeçado por oficiais da reserva, ganhou força depois da volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cena com a anulação de suas condenações pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso consiga adesões, a articulação pode abrir uma dissidência ao plano do atual presidente de buscar um novo mandato. Na última disputa, os militares representaram um dos pilares do projeto político de Bolsonaro. Antes da presença massiva na gestão, na qual ocupam cerca de seis mil cargos comissionados, integrantes das Forças Armadas já vinham retomando o protagonismo político — quando foi presidente, Michel Temer escalou os generais Sérgio Etchegoyen e Joaquim Silva e Luna para o Gabinete de Segurança Institucional e o Ministério da Defesa, respectivamente.


 

Fiocruz recebe insumos para produção de vacina da Oxford/AstraZeneca

O voo com os insumos chegou hoje, às 6h22, no Aeroporto do A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu no início da manhã de hoje (28), no Rio de Janeiro, mais duas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) suficientes para produzir 12 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, usada na imunização contra a covid-19.

O produto, procedente da China, chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) às 6h22 deste domingo. Inicialmente, o voo estava previsto para chegar às 18h de ontem (27). O motivo da mudança da data se deveu a um atraso na conexão do voo.

Na última quinta-feira (25), a Fiocruz já havia recebido uma remessa para produzir 6 milhões de doses. Esta semana, está prevista a chegada de uma nova carga suficiente para fabricar 5 milhões de vacinas.

As 23 milhões de doses serão produzidas pela própria Fiocruz e, uma vez prontas, serão entregues ao Ministério da Saúde, entre abril e maio.

Este mês, a Fiocruz já produziu e entregou 1,8 milhão de doses de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Ainda está prevista a entrega de mais 2,1 milhões de doses nesta semana, que irão completar os 3,9 milhões de vacinas previstas até o fim desta semana.



e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiandoGaleão

sábado, 27 de março de 2021

 Após determinar máscaras no Ministério, Queiroga critica uso obrigatório... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/03/27/apos-determinar-mascaras-no-ministerio-queiroga-critica-uso-obrigatorio.htm?cmpid=copiaecola

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje que é contra leis que obriguem o uso da máscara, apesar de ser a favor do item de proteção para prevenir a propagação do coronavírus. A afirmação contradiz a atitude que o próprio chefe da pasta tomou ontem, ao determinar o uso de máscaras dentro do Ministério da Saúde, em Brasília. A opinião de Queiroga também vai de encontro com a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda em julho do ano passado, que determina justamente o uso obrigatório da máscara em locais públicos como forma de combate à covid-19. A obrigatoriedade do item de proteção foi vetada por Bolsonaro apenas em estabelecimentos comerciais,... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/03/27/apos-dete"Não é com lei, obrigando as pessoas a usar máscaras e multando as pessoas na rua que vamos resolver esse problema, é uA multa que pode ser aplicada a pessoas que não utilizem a máscara em público também está prevista na lei sancionada por Bolsonaro, ficando apenas o valor a cargo de estados e municípios. No vídeo, Queiroga diz que estava trabalhando hoje no Ministério e voltou a comparar o uso de máscaras com as vacinas contra a covid-19, assim como já tinha feito ontem. "Além da questão das vacinas, é muito importante orientar acerca do uso das máscaras. As máscaras ajudam a bloquear a circulação do vírus. Se todos usassem máscara, o efeito seria semelhante ao de vacinar a população do nosso país", disse o ministro. Apesar do discurso ambíguo sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, Queirog... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/03/27/apos-determinar-mascaras-no-ministerio-queiroga-critica-uso-obrigatorio.htm?cmpid=copiaecolama questão de conscientização. Cada um tem que saber seu papel", afirmou Queiroga em vídeo publicado nas redes sociais. ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/03/27/apos-determinar-mascaras-no-ministerio-queiroga-critica-uso-obrigatorio.htm?cmpid=copiaecolarminar-mascaras-no-ministerio-queiroga-critica-uso-obrigatorio.htm?cmpid=copiaecola

 

PARAUAPEBAS: Mãe de crianças que estavam desaparecidas com padrasto em mata fala com a imprensaRita de Cássia, mãe das duas crianças que estavam perdidas na mata juntamente com seu esposo, conversou com a imprensa na tarde da última quinta-feira (25), após os três terem sido encontrados depois de quatro dias perdidos numa mata que fica localizada entre Parauapebas e Curionópolis.

Clique
 AQUI e veja como os perdidos foram encontrados.

Confira o vídeo abaixo na íntegra:

 

Vereador quer que municípios vizinhos ajudem financeiramente tratamento de pacientes que procuram a saúde pública em Parauapebas

Parauapebas é um município diferenciado e por isso sempre ofereceu suporte aos municípios vizinhos, inclusive nas demandas da saúde.

É comum que moradores de outros municípios procurem em Parauapebas assistência médica que necessitam. Ocorre que, neste período de pandemia, os atendimentos a pessoas de cidades das redondezas têm sobrecarregado ainda mais o sistema de saúde, já tão congestionado.

É um direito de todos e dever do estado garantir que os pacientes, independentemente da região onde residam, possam ter acesso a todos os recursos de tratamento disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, deve ser observado que este direito começa quando todos os outros meios existentes para tratamento no município estiverem esgotados ou ausentes, e enquanto houver possibilidade de recuperação do paciente, caso em que o município oferecerá as condições necessárias para o deslocamento do paciente até outra localidade que possua infraestrutura adequada para atender clinicamente às suas necessidades.

Para atender a toda a comunidade que necessita de atendimento médico, sem sobrecarregar o sistema de saúde de Parauapebas, o vereador Joel do Sindicato (PDT) propôs que os municípios vizinhos que detenham suficiência econômica e estrutural auxiliem financeiramente os custos clínicos, para que, assim, possa haver uma ampliação nos atendimentos.

A proposta do vereador é que a Câmara Municipal de Parauapebas crie a Comissão de Assuntos Relevantes para apreciação e elaboração de estudos e tomada de posição acerca do atendimento de pacientes de outros municípios, cujas cidades tenham recursos para arcar com os respectivos tratamentos.

Para tal, sugeriu, na sessão ordinária de terça-feira (23), a criação da Comissão de Assuntos Relevantes, oficializada por meio do Projeto de Resolução nº 3/2021.

Posicionamento parlamentar
Diante da situação da constante necessidade de aprimorar o atendimento na saúde, os vereadores votaram a favor da criação da comissão. A votação foi unânime e o projeto de resolução aprovado com 13 votos favoráveis e nenhum contrário. Compõem a comissão os vereadores Joel do Sindicato, Israel Miquinha (PT), Zacarias Marques (PP), Josivaldo da Farmácia (PP) e Léo Márcio (Pros).

A nova Comissão Temporária de Assuntos Relevantes da Câmara Municipal de Parauapebas terá a finalidade de convocar as autoridades públicas dos municípios vizinhos e debater alternativas de auxílio financeiro para ampliar o atendimento médico público e gratuito em Parauapebas.

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