Força-tarefa da Lava Jato denuncia Lula, Palocci e Okamotto
por lavagem de dinheiro
Denúncia do MPF indica repasse de propina pela Odebrecht,
por doações ao Instituto Lula; defesa do ex-presidente afirmou que doações
estão devidamente documentadas; o G1 tenta contato com as defesas dos outros
citados.
Por G1 PR e RPC CuritibaA força-tarefa da operação Lava Jato
no Paraná denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da
Fazenda Antonio Palocci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
A denúncia de crime por lavagem de dinheiro foi apresentada
nesta segunda-feira (14), de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com os procuradores, os três cometeram os crimes
em ações envolvendo doações da Odebrecht ao Instituto Lula para disfarçar
repasses no total de R$ 4 milhões, entre dezembro de 2013 e março de 2014. A
defesa do ex-presidente afirmou que doações estão "devidamente
documentadas por meio recibos emitidos pelo Instituto Lula — que não se
confunde com a pessoa do ex-presidente — e foram devidamente
contabilizadas".
Os advogado de Antônio Palocci informaram que a denúncia
está baseada na colaboração dele e que "comprova a efetividade do acordo
do ex-ministro".
O G1 aguarda retorno da defesa de Okamotto e tenta contato
com os demais citados. Repasses investigados
Segundo o MPF, a denúncia trata de quatro doações feitas
pela Odebrecht ao Instituto Lula, no valor de R$ 1 milhão cada. A força-tarefa
afirma que os repasses tiveram como origem crimes praticados contra a
Petrobras.
Ainda conforme os procuradores, Marcelo Odebrecht determinou
diretamente que o dinheiro fosse repassado por meio de doação ao instituto,
segundo pedido de Lula e de Okamotto, com o objetivo de disfarçar a ação
ilegal.
Esta reportagem está em atualização. Repasses investigados
Segundo o MPF, a denúncia trata de quatro doações feitas
pela Odebrecht ao Instituto Lula, no valor de R$ 1 milhão cada. A força-tarefa
afirma que os repasses tiveram como origem crimes praticados contra a
Petrobras.
Ainda conforme os procuradores, Marcelo Odebrecht determinou
diretamente que o dinheiro fosse repassado por meio de doação ao instituto,
segundo pedido de Lula e de Okamotto, com o objetivo de disfarçar a ação
ilegal.
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