Caso Flor delis: Polícia Civil investiga bomba jogada em
casa de testemunha
Registro da ocorrência foi feito na DelegacUma testemunha da
investigação da morte do pastor Anderson de Carmo denunciou à polícia que uma
bomba caseira foi jogada em sua casa na madrugada desta sexta-feira (4). A
delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) investiga o
caso.
Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, a deputada
Federal Flordelis, esposa do pastor, é investigada como mandante do assassiFlordelis
foi denunciada pelo crime, mas não foi presa por possuir imunidade parlamentar.
A polícia só pode cumprir um mandado de prisão em caso de perda de mandato
parlamentar.
Conselho de Ética
A Comissão de Ética da Câmara dos Deputados iniciou um
processo de análise do caso que pode terminar com a cassação do seu mandato. O
projeto precisa passar pelo plenário, mas os partidos já decidiram que vão
aprová-lo.
O caso da deputada agora será encaminhado à corregedoria da
Câmara, que fará um relatório e depois o submeterá à análise da Mesa Diretora.
Na sequência o caso devera ser encaminhado ao Conselho de Ética. Depois de
notificada, a deputada terá 10 dias para apresentar sua defesa por escrito.
Filhos em prisões diferentes
Nesta sexta-feira, a Justiça do Rio determinou que os filhos
da deputada federal Flordelis, presos por suspeita de participação na morte do
pastor Anderson do Carmo, fiquem em presídios separados.
Na decisão, o juiz destaca que os sete filhos estariam
divididos em apenas duas unidades penitenciárias (uma feminina e outra
masculina), mas devem ficar separados e longe do irmão Flávio, apontado como
executor dos disparos.
“Havendo indícios de tentativa de manipulação de provas, a
fim de se resguardar a instrução penal, determino sejam aqueles presos
acautelados em unidades prisionais diversas, tão separados quanto possível, e
sem nenhum contato com o acusado Flávio”, diz o magistrado.
Investigações
A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual do Rio de
Janeiro (MP-RJ) descobriram mensagens de texto em telefones celulares que
reforçam a suspeita de que a deputada planejou matar o marido executado com
mais de 30 tiros em 16 de junho de 2019 na porta de casa, em Niterói.
A Justiça já aceitou denúncia contra a parlamentar, que se
tornou ré no caso. Seis de seus filhos e uma neta estão presos.
FLORDELIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário