sexta-feira, 1 de abril de 2022
João Doria e Sergio Moro fora do páreo da corrida presidencial
Governador de SP fica no cargo, Moro sai do Podemos. As duas desistências agitaram a política nacional e tiveram grande repercussão na capital federal
Publicado em 31/03/2022
às 14:09
Unidos na volta dos que não foram
Brasília – A guilhotina política foi acionada duplamente nesta manhã de quinta-feira (31) e agitou a política nacional, com grande repercussão em Brasília. O governador de São Paulo, João Doria, anuncia ainda hoje que “fica” no cargo e desiste de concorrer à presidência da República pelo PSDB. O ex-juiz Sergio Moro, que transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo, confirmou que saiu do Podemos, quer ir para o União Brasil, mas há grande resistência de seu nome como representante da sigla na disputa pelo Palácio do Planalto, o que o forçará a disputar outro cargo.
Antes mesmo de ser homologada em cartório, a filiação de Moro já é alvo de questionamentos internos de uma ala da União Brasil que não quer o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro como candidato ao Palácio do Planalto pela legenda.
A notícia surpreendeu o mundo político, e muda de rumo as negociações que estavam em curso.
As consequências diretas foram em São Paulo. Após a decisão de João Doria, Rodrigo Garcia, que assumiria o cargo, pediu demissão da Secretaria de Governo.
Caso tudo seja confirmado, o número de baixas da chamada terceira via, soma três pré-candidatos. O primeiro a desistir foi o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mais conhecido como Engavetador-Geral do Senado, arruinando o Plano A de Gilberto Kassab, presidente da sigla.
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