domingo, 11 de abril de 2021

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou neste sábado (10) que a decisão individual do colega de Corte Luís Roberto Barroso, que mandou o Senado Federal abrir a CPI da Covid para investigar a gestão da pandemia pelo governo federal, foi tomada por "obrigação". Moraes também repreendeu os ataques ao colega, dirigidos por apoiadores do governo e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, que acusou Barroso de "militância política" e "politicalha". "Decisões judiciais nós podemos discordar, criticar acidamente, recorrer. Agora uma decisão judicial fundamentada, pública, transparente, não cria o direito de ninguém ofender da forma que se ofendeu o ministro Luís Roberto Barroso", disse Moraes. "Lamentáveis as agressões, que acabaram se multiplicando por fanáticos milicianos digitais", acrescentou. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/moraes-classifica-como-grosseiro-ataque-de-bolsonaro-ao-stf/ Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.Enquanto Barroso tem evitado dar declarações públicas sobre o assunto, o Supremo Tribunal Federal divulgou na sexta-feira (9) uma nota institucional para defender a legalidade da decisão. Moraes disse que todos os integrantes do tribunal foram consultados sobre o texto e sublinhou que as relações harmônicas entre os Poderes exigem respeito. "É lamentável a forma e o conteúdo das ofensas pessoais que foram dirigidas ao ministro Luís Roberto Barroso. É um conteúdo falso, absolutamente equivocado, mas a forma também, a forma grosseira, a forma descabida de relacionamento entre os Poderes" criticou. "Quem quer respeito deve respeitar também. O Supremo Tribunal Federal respeita o Poder Executivo, respeita o Poder Legislativo, e exige respeito de ambos." Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/moraes-classifica-como-grosseiro-ataque-de-bolsonaro-ao-stf/ Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

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