sexta-feira, 30 de abril de 2021

Centrais e movimentos populares se unem no 1º de maio, por Auxílio e Vacina O Ato Unitário inclui a defesa e o respeito à vida, o pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, a vacinação de toda população, fora Bolsonaro, entre outras pautas Notícias 27 de abril de 2021 Arte: 1° de Maio/Divulgação Por Comitê Lula Livre A Central Única dos trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais (Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública) se unem mais uma vez para realizar o 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, em torno de pautas urgentes para a classe trabalhadora brasileira, como a defesa e o respeito à vida, o auxílio emergencial digno e o emprego decente. Também pela segunda vez consecutiva, diante das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o evento será feito em formato virtual. “Queremos fazer o contrário do que faz o Bolsonaro, que nunca conseguiu unificar o Brasil para combater a pandemia”, diz o vice-presidente da CUT, Vagner Freitas. “A união das centrais em torno de um só objetivo é o que os trabalhadores mais precisam neste momento em que Bolsonaro pratica esse genocídio contra a população brasileira. Ao contrário do que sempre fez o presidente, que nunca foi um líder capaz de agregar forças para combater a pandemia e salvar vidas, o movimento sindical se une para defender os trabalhadores”, diz Vagner. Ele critica Jair Bolsonaro por boicotar o distanciamento social promovido por governadores e prefeitos, além de incentivar tratamentos precoces que não têm nenhuma comprovação científica contra a Covid-19. “Ele negligenciou a doença, deu mau exemplo causando aglomerações, não usou máscara, desdenhou da doença, estimulou o uso de medicamentos sem comprovação científica, além de brigar o tempo inteiro com governadores e prefeitos para defender seus interesses políticos para 2022”. A grade de convidados e artistas que participam da Live dos trabalhadores/as. Arte: 1° de Maio/Divulgação Auxílio de R$ 600, vacina e fora Bolsonaro A pauta construída pelas centrais para marcar a comemoração do 1º de Maio Unitário inclui a defesa e o respeito à vida, o pagamento de auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, a vacinação em massa para toda a população, geração de emprego e renda, a defesa das empresas públicas e a luta contra a reforma administrativa, proposta de Bolsonaro que destruirá os serviços públicos. “E para que tudo seja possível, para a CUT, só tem um caminho. É eliminar o principal vírus causador de toda a tragédia pela qual passa o Brasil. É fora Bolsonaro. Para que os trabalhadores do Brasil voltem a ter emprego decente e respeito à saúde e à vida, Bolsonaro tem que ser afastado do poder”, completa Vagner Freitas. O dirigente criticou ainda o fato de o governo não ter apresentado uma política competente para retomar a economia, gerar mais empregos e proteger os trabalhadores nem criou um comando nacional de combate ao novo coronavírus, mais de um ano depois que a pandemia foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Como será o 1º de Maio Unitário das centrais “Será uma data de luta”, reforça o vice-presidente da CUT. Para ele, o ato das centrais terá como objetivo principal defender a vida, a democracia e o direito ao trabalho. “E para que cesse o genocídio de nossos trabalhadores”, completa Vagner reforça que todo esse esforço só valerá a pena se os trabalhadores/as se engajarem e participarem do 1° de Maio, protestando com as centrais pelos seus direitos. O dirigente destaca ainda que a semana que antecede a data – a Semana do Trabalhador – também faz parte dessa luta, por trazer ao centro do debate outros temas como a solidariedade de classe, que tem salvado a vida de pessoas que perderam emprego e renda durante a pandemia; a saúde dos trabalhadores/as e a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); e a diversidade e a proteção à população mais vulnerável, como as mulheres, negros e negras e a população LGBTQIA+, entre outros. “Será uma semana de celebração à luta, de denúncia, de pressionar para que as reivindicações sejam atendidas e, acima de tudo, para que a vida seja respeitada. E a participação de todos trabalhadores neste processo é fundamental para mostrarmos a nossa força e a nossa voz”, diz. Live a partir das 14h O 1º de Maio Unitário das centrais sindicais terá a presença de todos os presidentes das entidades, além de artistas, intelectuais e lideranças religiosas e políticas em uma live, que será transmitida, a partir das 14h, pela TVT e pelas redes sociais do movimento sindical. Assim como em 2020, ano em que o isolamento social foi adotado para conter a disseminação do novo coronavírus, este ano, com a pandemia descontrolada no Brasil, também não serão realizados atos em locais públicos como era antes da pandemia, seguindo todas as orientações da OMS de evitar aglomerações. O diferencial deste ano será a presença dos presidentes das centrais em estúdio, de onde farão seus discursos. O programa será ancorado pela cantora, compositora e apresentadora Ellen Oléria, que comanda o Estação Plural, na TV Brasil. Também no estúdio, a atriz, cantora e multi-instrumentista paraibana Lucy Alves fará a apresentação artística que encerrará o 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais. Posts relacionados Em defesa da vida e da vacina, MST participa de ações de solidariedade e esperança 9 de abril de 2021 El capitalismo es el problema, denuncian organizaciones en el Día Mundial de la Salud 7 de abril de 2021 Programa Análise de Conjuntura: vacina, lockdown e governo Bolsonaro 25 de março de 2021 O MST Quem Somos Nossos Símbolos Nossa História Nossa Produção Educação PUBLICAÇÕES Revista Sem Terrinha Cartazes Jornal Sem Terra NOTÍCIAS Agronegócio Agroecologia Agrotóxicos Comunicação Cultura Direitos Humanos Educação Internacionalismo Juventude LGBT Sem Terra Lutas Populares Mulheres Reforma Agrária Popular Saúde Popular MÍDIAS Rádios Vídeos Galerias de Imagens Musicoteca Videoteca MAIS SEÇÕES Opinião Entrevistas Reportagens Especiais Notas

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