sábado, 6 de fevereiro de 2021

 

Apesar da pressão militar, centenas protestam contra golpe em Mianmar

Partido deposto pelo golpe militar anunciou ajuda a quem for preso ou demitido. Conselho de Segurança da ONU pediu que militares libertem a prêmio Nobel da Pa
Centenas de professores e estudantes se reuniram nesta sexta-feira (5) em uma universidade em Yangon no maior protesto registrado até agora contra o golpe militar em Mianmar, que na segunda-feira (1º) tomou o poder do governo democraticamente eleito.

Os manifestantes fizeram a saudação com três dedos da mão, um gesto de resistência adotado por ativistas pró-democracia em Hong Kong e na Tailândia, enquanto cantavam a música que se tornou popular durante a revolta de 1988, que foi violentamente reprimida pelo exército.

Eles também pediram "longa vida à mãe Suu" (Aung San Suu Kyi), a prêmio Nobel da Paz de 1991 que foi detida junto com o presidente do país, Win Myint, e outros civis durante o golpe de Estado, que tem sido criticado pela comunidade internacional (veja mais abaixo).

Após a tomada de poder, os militares declararam estado de emergência de um ano no país e nomearam o general Min Aung Hlaing, comandante das Forças Armadas, como presidente. Eles alegam que as eleições de novembro foram fraudadas.

Os protestos públicos estão se estendendo por várias regiões, incluindo a capital Naypyitaw, que é rigidamente controlada pelo exército. A equipe médica do maior hospital da cidade se reuniu atrás de uma grande faixa condenando o golpe.

Hoje, a polícia prendeu um importante assessor de Suu Kyi, Win Htein, de 79 anos. O veterano político já foi repetidamente preso durante as décadas de luta contra a ditadura militar que governou o país até 2011.

"Temos sido maltratados continuamente por um longo tempo", disse Win Htein à agência de notícias Reuters por telefone, enquanto era levado pela polícia. "Nunca tive medo deles porque não fiz nada de errado em toda a minha vida".

Após a tomada de poder, os militares declararam estado de emergência de um ano no país e nomearam o general Min Aung Hlaing, comandante das Forças Armadas, como presidente. Eles alegam que as eleições de novembro foram fraudadas.

Os protestos públicos estão se estendendo por várias regiões, incluindo a capital Naypyitaw, que é rigidamente controlada pelo exército. A equipe médica do maior hospital da cidade se reuniu atrás de uma grande faixa condenando o golpe.

Hoje, a polícia prendeu um importante assessor de Suu Kyi, Win Htein, de 79 anos. O veterano político já foi repetidamente preso durante as décadas de luta contra a ditadura militar que governou o país até 2011.

"Temos sido maltratados continuamente por um longo tempo", disse Win Htein à agência de notícias Reuters por telefone, enquanto era levado pela polícia. "Nunca tive medo deles porque não fiz nada de errado em toda a minha vida".

z e líderes civis que foram presos.

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