Ministro inicia ofensiva para acelerar construção de trecho da Fiol
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O ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, iniciou uma ofensiva para acelerar a construção do terceiro trecho da Fiol, entre Barreiras e Figueirópolis, no Tocantins, sem precisar de orçamento da União para tocar a obra. A ideia de Freitas é aproveitar o dinheiro da outorga que será paga na futura renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada pela gigante VLI Multimodal, da qual Vale, Mitsui e Brookfield são sócias, para que a concessionária banque e execute a construção do terceiro tramo da Fiol. Assim, o governo federal não precisaria alocar recursos imediatos do próprio caixa e ainda veria a construção seguir em ritmo mais veloz do que tradicionalmente se vê em grandes obras públicas de infraestrutura.
Linha
direta
Além
de considerar a Fiol hoje o principal projeto da pasta, o ministro
tem interesse em montar um corredor para escoar por Ilhéus a soja
produzida no Mato Grosso. O que se daria pela ligação da Fiol com
Ferrovia Norte-Sul e pela construção da Ferrovia de Integração
Centro-Oeste (Fico).
Meu
pirão primeiro
Para
tentar consolidar a iniciativa, Tarcísio Gomes Freitas precisa
driblar a sanha de outros seis estados por onde a FCA passa - todos
de olhos bem abertos sobre a verba bilionária gerada pela outorga da
concessão para aplicar em projetos de suas áreas. Sobretudo, Minas
Gerais e Espírito Santos, cujas bancadas se movimentam com
intensidade no Congresso para garantir fatias gordas do bolo. Diante
da pressão de mineiros e capixabas, o ministro decidiu procurar
deputados e senadores baianos para pedir que a bancada se
mobilize em torno da Fiol e ganhe a batalha política contra os dois
maiores rivais no páreo pelos recursos.
Mau
exemplo
Representante
do Morro de São Paulo na Câmara Municipal de Cairu, o vereador
Arthur Wense (PMN) criou caso de polícia ao tentar quebrar ontem o
toque de recolher em um restaurante do vilarejo turístico. Wense
teria ficado insatisfeito ao ser informado pelo garçom de que o
estabelecimento seria fechado por ordem da PM. As imagens da
confusão, às quais a Satélite teve acesso, mostram ainda quando o
filho e a filha do político, ao lado do pai, ofendem e se aproximam
dos policiais com postura agressiva.Casa
de ferreiro
Cresce
a pressão dos servidores púbilcos estaduais, concursados ou
ocupantes de cargos de confiança, para que o governador Rui Costa
restaure o home office das repartições do Executivo o mais breve
possível. Argumentam, que no momento em que a pandemia atinge o mais
alto nível de gravidade, a maior parte da classe precisa usar
transporte público para cumprir a jornada presencial, expondo-se a
riscos. Afirmam ainda que os servidores de atividades não essenciais
pode trabalhar de casa sem comprometer a máquina pública.
Pique-esconde
De
um político experiente sobre a suspensão das atividades presenciais
no Legislativo e Judiciário: “O destino deu uma mãozinha aos
funcionários fantasmas, que podem continuar fora sem ninguém
perceber”.
“O
povo de Salvador provou nos últimos anos de uma gestão comprometida
com o bem-estar social. A Bahia precisa desse mesmo pilar de
transformação. O Republicanos quer participar do mesmo tipo
de transformação social que, temos certeza,
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