sexta-feira, 24 de junho de 2022

Parauapebas deve perder R$ 175 milhões com mudanças nas regras do ICMS Se texto do PLP se tornar lei, a Capital do Minério perderá R$ 31,13 milhões já este ano, valor que saltará a R$ 68,49 milhões em 2023 e passará a R$ 75,33 milhões em 2024, projeta CNM Publicado em 23/06/2022 às 14:24 Se as perspectivas de recolhimento de royalties de mineração já não estão as melhores para os próximos meses em Parauapebas, em decorrência do pessimismo no mercado de commodities, imagine o duro golpe que será para a Capital do Minério se mexerem em sua segunda principal fonte de renda, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pois é, como reforça um conhecido adágio popular, “nada é tão ruim que não possa piorar”. Cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontam que a Prefeitura de Parauapebas poderá perder R$ 174,95 milhões em recolhimento de ICMS até 2024, coincidentemente o final do mandato do prefeito Darci Lermen, caso seja aprovado no Congresso o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 18/2022 que altera a alíquota desse imposto relacionada à energia elétrica, às comunicações, aos combustíveis e ao transporte público. Se a lei for sancionada este ano, a Capital do Minério deve deixar de recolher R$ 31,13 milhões até dezembro próximo, valor que saltará para R$ 68,49 milhões no ano que vem e passará a R$ 75,33 milhões em 2024. É uma perda considerável e suficiente para sustentar um município como Curionópolis durante dois anos. A CNM divulgou nota reforçando preocupação com os efeitos financeiros da medida e por meio da qual lamenta que o projeto não tenha passado por amplo debate com os entes, uma vez que decisões unilaterais tomadas por instâncias federais têm potencial de afetar direta e significativamente estados e municípios. Canaã pode perder R$ 114 milhões O Blog do Zé Dudu levantou que a segunda prefeitura que mais deve perder recursos do ICMS no sudeste do Pará é Canaã dos Carajás, a que, também, mais arrecada com esse imposto na região, depois da Prefeitura de Parauapebas. A perda estimada para a gestão de Josemira Gadelha gira em aproximadamente R$ 113,74 milhões até 2024, segundo a Confederação Nacional dos Municípios, sendo que R$ 20,24 milhões imediatamente após o PLP 18/2022 ser sancionado. Em Marabá, Tião Miranda terá menos R$ 72,17 milhões, sendo R$ 12,84 milhões já este ano, terceira maior perda da região e quarta do estado. Além de Parauapebas e Canaã, perderá mais ICMS que Marabá a Prefeitura de Belém, comandada por Edmilson Rodrigues e em cujo caixa, até 2024, podem deixar de ingressar R$ 131,23 milhões em ICMS. Em Curionópolis, a prefeitura comandada por Mariana Chamon deve deixar de recolher R$ 5,54 milhões, enquanto o governo vizinho, de Iara Braga, em Eldorado do Carajás, será privado de R$ 3,38 milhões. Vale ressaltar que os valores podem aumentar conforme o movimento da arrecadação fed

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