Prefeito de Belém critica classificação da cidade em plano de retomada econômica do Governo
Segundo Zenaldo Coutinho, o fato do Governo ter incluído Belém em uma região com outras partes do estado fez com que o bandeiramento da cidade caísse. Além disso, ele critica o número "exagerado" de protocolos de reabertura.
Zenaldo Coutinho — Foto: Divulgação
Em entrevista concedida ao Jornal Liberal 1ª Edição na tarde deste sábado (30) o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, criticou o protocolo de reabertura econômica proposto pelo Governo do Estado. Segundo o prefeito, o fato do Governo ter incluído Belém em uma região com parte do arquipélago do Marajó e o Baixo Tocantins, fez com que o bandeiramento da cidade caísse. Dessa forma, poucos setores da economia poderão reabrir a partir da próxima semana.
"Isso baixou o bandeiramento da cidade e, assim, diminuiu a possibilidade de abertura de outros estabelecimentos. Nós sabemos que o Baixo Tocantins e o Marajó não foram estruturados para o combate a Covid-19. Portanto, na avaliação do conceito, Belém acaba ficando como Risco Médio, enquanto poderia ficar em um nível melhor", argumentou o prefeito.
Segundo o Governo, foram atribuídas bandeiras que vão sinalizar as cinco fases de retomadas das atividade. A região metropolitana de Belém, Marajó Ocidental, Baixo Tocantins e Araguaia foram enquadradas no Risco Médio, que permite a abertura de shoppings centers, igrejas, salão de belezas, comércios varejistas, concessionárias de veículos, escritórios, indústria e construção civil.
Segmentação regional para reabertura das atividades econômicas no Pará — Foto: Reprodução/ Governo do Pará
Outro ponto de crítica do prefeito foi o número de protocolos atribuídos para a retomada das atividades. Na sexta (29), o Governo divulgou que foram elaborados 36 protocolos de retomada. Segundo o governador, Helder Barbalho, eles serão divulgados gradativamente, de acordo com os setores que estão liberados a funcionar.
No entanto, de acordo com Zenaldo Coutinho, o número de protocolos de reabertura é "exagerado". Ele afirma que as mudanças podem tornar a compreensão das pessoas difícil, além de dificultar a própria fiscalização.
"Outro ponto que nos achamos exagerado é a quantidade de protocolos. São muitos. Nós devemos reduzir esse número de protocolos e vamos adotar aqueles que julgarmos necessários", explicou o prefeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário