segunda-feira, 2 de março de 2020

Muralhas altas de pedras, terra e concreto armado com aço, algumas com mais de 30 metros de altura, são a última defesa das comunidades de Macacos, em Nova Lima, Barão de Cocais, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo e Ouro Preto caso se rompam as quatro barragens que a Vale luta para estabilizar desde 2019, mas sofreram degradação, podendo ruir, de acordo com Agência Nacional de Mineração (ANM). Ao todo foram 189 famílias evacuadas das Zonas de Autossalvamento (ZAS) das barragens em nível 3 de emergência, que é o mais crítico, sendo 160 delas em Barão de Cocais, 17 em Macacos, 10 em Itabirito e duas em Raposos. Em fevereiro, a agência informou, por meio de relatório de seu gerente de segurança de barragens de mineração, Luiz Paniago Neves, em audiência na Justiça Federal, que a situação dos barramentos se degradou após um ano, mesmo com as intervenções que a mineradora vem fazendo e que caso atitudes mais efetivas não sejam tomadas esses reservatórios poderão se romper.

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