quinta-feira, 4 de abril de 2024

Após 50 dias, PF e PRF recapturam no Pará foragidos da penitenciária federal de Mossoró Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram em 14 de fevereiro; buscas envolveram PF, PRF, Força Nacional e órgãos locais. Dupla estava em Marabá, a 1,5 mil km de Mossoró Publicado em 04/04/2024 às 14:28 Fugitivos de presídio federal em Mossoró, em imagem após a recaptura (Foto: Reprodução) A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (4) que recapturou, em Marabá (PA), os dois fugitivos que haviam escapado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A operação envolveu o monitoramento de três veículos que, segundo as investigações, davam cobertura à fuga – ao todo, seis pessoas foram presas nos três carros. Um dos foragidos foi capturado pela Polícia Federal, e outro, pela Polícia Rodoviária Federal. Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, tinham fugido do presídio no dia 14 de fevereiro. Foram 50 dias até a recaptura. “Na tarde desta quinta-feira (4), em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal Rogério Mendonça e Deibson Nascimento”, informou a PF em nota oficial. Marabá, no sudeste do Pará, fica a mais de 1.600 quilômetros de distância de Mossoró. Um trajeto em “linha reta” passaria por pelo menos cinco estados: além de Pará e Rio Grande do Norte, também por Ceará, Piauí e Maranhão – e, a depender do trajeto, pelo Norte do Tocantins. Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio. Investigadores informaram à TV Globo que a dupla deve ser devolvida a Mossoró – e que essa transferência seria uma “questão de honra” para o Ministério da Justiça, que coordena o sistema penitenciário federal. Os dois presos, originalmente do Acre, estavam na unidade desde setembro de 2023 e integram a facção criminosa Comando Vermelho. Os dois abriram passagem por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local para escapar. Foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). Recaptura envolveu força-tarefa Após a fuga, autoridades locais e federais criaram uma força-tarefa para capturar os fugitivos. O grupo incluía a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar do estado. A Força Nacional também foi enviada para ajudar na operação, mas deixou a força-tarefa em 30 de março, após 46 dias de buscas. Segundo o Ministério da Justiça, a partir de então, as buscas passaram a ser focadas em ações de inteligência. Segundo um levantamento da GloboNews, apenas com as forças federais, a operação custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos. Veja abaixo: Polícia Federal: R$ 497.812 Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen): R$ 372.218,62 Força Nacional: R$ 1.245.549 Total: R$ 2.115.579

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