
Bolsonaro descarta recriação do Ministério da Segurança
Pública
Agência Brasil de Notícias
Publicado O presidente Jair Bolsonaro descartou a
possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública. “O Brasil está
indo muito bem. Segurança pública, os números demonstram que estamos no caminho
certo e a minha máxima é ’em time que está ganhando não se mexe’. Lógico que
está descartado”, disse.
“A chance no momento é zero, não sei amanhã. Mas não há essa
intenção de dividir”, completou, em entrevista a jornalistas na sua chegada à
Nova Delhi, na Índia, onde é convidado especial para as celebrações do Dia da
República, no próximo domingo (26).em: 2 Ao assumir o governo, no ano passado,
Bolsonaro decidiu fundir os ministérios da Segurança Pública e o da Justiça,
resultando na pasta que vem sendo comandada desde então pelo ex-juiz Sergio
Moro. Na quarta-feira (22), entretanto, integrantes do Colégio Nacional de
Secretários de Segurança Pública (Consesp) se reuniram com o presidente, em
Brasília, e pediram a recriação do ministério exclusivo para o setor.
“Desde a transição já não queriam a fusão. Há interesse de
parte de setores da política. Nós simplesmente aceitamos, recolhemos as
sugestões educadamente, dissemos que vamos estudá-las e os ministérios
continuam sem problema”, disse Bolsonaro.
“Os secretários, alguns, não são todos, estão querendo a
divisão, alguns podem estar bem-intencionados, outros podem querem apenas
enfraquecer o governo. Não existe qualquer atrito entre eu e o Moro, eu e o
[ministro da Economia, Paulo] Guedes, eu e qualquer outro ministro”, destacou.
Além de pedirem a recriação da pasta especializada, os
secretários estaduais pediram a ampliação das verbas do Fundo Nacional de
Segurança Pública, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
de equipamentos de segurança e a determinação nos contratos de concessão, para
que operadoras de telefonia façam o bloqueio de sinal de celular em áreas de
segurança, como presídios. Na ocasião, Bolsonaro disse que iria avaliar os pedidos
“o mais rápido possível”.
Visita de Estado
Além das celebrações pelo Dia da República na Índia, a
agenda do presidente brasileiro inclui reuniões com o presidente indiano, Ram
Nath Kovind, e o primeiro-ministro e chefe de governo do país Narendra Modi,
para assinatura de acordos entre os dois países. Devem ser assinados pelo menos
dez acordos bilaterais, em áreas como segurança cibernética, bioenergia e
saúde.
Bolsonaro também participa de café da manhã com empresários
indianos para apresentar oportunidades de negócios no Brasil, com foco em investimentos no
setor de infraestrutura e visita a cidade de Agra, que abriga o famoso mausoléu
Taj Mahal, um dos principais monumentos da Índia.
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